Descubra como liderar com respeito e sem autoritarismo. Veja técnicas de gestão em São Paulo para engajar equipes e crescer profissionalmente hoje.
Olá, sou Alessandro Turci, fundador do SHD: Seja Hoje Diferente, referência em Autoconhecimento, Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Sou Líder de TI Industrial, Especialista em Metodologias, Entusiasta de Desenho Humano e, acima de tudo, um eterno aprendiz. Aqui compartilho reflexões e histórias reais que nascem de diálogos profundos com amigos, leitores e, principalmente, com os consultantes que me procuram em busca de autoconhecimento e desenvolvimento.
Cada conversa é uma semente que floresce em conteúdo, inspiração e transformação. Uso minha visão para guiar os leitores através do desafio de liderar pessoas sem ser autoritário.
Sempre acreditei que a liderança não é um cargo, mas uma atitude. Nascido em 1976, no ano do dragão de fogo e sob o signo de Câncer, carrego essa mistura de intensidade e acolhimento. Minha trajetória começou cedo, como office boy no escritório de advocacia do meu pai na Zona Leste de São Paulo, passando por ajudante geral em metalúrgica e repositor de materiais de construção. Essa base, construída no chão de fábrica e no comércio, moldou quem sou hoje como Líder de TI. Eu vi de perto o que funciona e o que destrói uma equipe. A pergunta que sempre me faço e convido você a fazer é: como inspirar ação sem impor medo?
Ao longo da minha carreira, que se consolidou na indústria de conectores e tomadas onde estou desde 2001, aprendi que o grito é o recurso do incompetente. Quando assumi o CPD em 2008, percebi que a tecnologia é a parte fácil; o desafio real são as pessoas, o "peopleware". A filosofia SHD, que é Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir, me ensinou que liderar sem ser autoritário exige, primeiramente, autoconhecimento. Como um Projetor no Desenho Humano, minha natureza não é gerar energia para fazer tudo sozinho, mas sim guiar a energia dos outros. O autoritarismo muitas vezes nasce da insegurança do líder que tenta controlar o incontrolável.
Na minha rotina como gestor na Zona Leste de São Paulo, aplico metodologias ágeis não apenas para processos, mas para a gestão humana. O Kanban, por exemplo, é uma ferramenta fantástica para eliminar o autoritarismo. Quando o trabalho está visível em um quadro, não sou eu mandando fazer; é o fluxo que dita a necessidade. Isso remove o peso do "comando e controle" e traz a autonomia. A autoridade é conquistada quando você remove os obstáculos do caminho da sua equipe, e não quando você se torna o obstáculo. Liderar em São Paulo, com toda a sua diversidade e ritmo frenético, exige que sejamos facilitadores, não ditadores.
Uma das chaves para abandonar a postura autoritária é entender a diversidade dos perfis comportamentais e energéticos. O Desenho Humano tem sido uma ferramenta reveladora na minha gestão. Imagine tentar liderar um Gerador, que tem uma bateria inesgotável para trabalhar no que ama, da mesma forma que lidera um Projetor, que precisa de pausas e reconhecimento intelectual. O autoritário trata todos como máquinas iguais. O líder humanizado entende que um Manifestor precisa ser informado e ter liberdade para iniciar, enquanto um Refletor precisa de tempo para sentir o ambiente. Respeitar a mecânica de cada um é a forma mais alta de autoridade moral.
Recentemente, tive uma conversa via WhatsApp com um consultante que chamarei de Marcos para preservar o sigilo profissional. Marcos é gerente de uma equipe comercial e estava desesperado. Ele me disse:
Ale, sinto que se eu não for duro, eles montam em cima de mim. Ninguém bate a meta se eu não ficar cobrando de hora em hora. Estou exausto e eles me odeiam. Onde estou errando? Essa é uma dor comum. O medo de perder o controle leva ao excesso de controle.
Respondi ao Marcos com uma reflexão baseada no conceito de segurança psicológica e acordos claros. Disse a ele que a cobrança excessiva é sintoma de acordos mal feitos. Sugeri que ele aplicasse a técnica do One-on-One, reuniões individuais curtas e frequentes, não para cobrar meta, mas para perguntar: O que está te impedindo de atingir o resultado e como posso te ajudar?. Indiquei também o uso de OKRs (Objectives and Key Results) para que a meta fosse clara e compartilhada, não imposta. Quando a equipe participa da construção do objetivo, o engajamento substitui a obediência cega. Disse a ele: Marcos, troque a cobrança pelo suporte. A autoridade vem de servir, não de exigir. Experimente ouvir mais do que falar na próxima semana.
Essa conversa com o Marcos me fez refletir profundamente sobre minha própria jornada. Lembro-me das noites ouvindo meus discos de vinil, analisando as nuances de cada faixa, e pensando em como a liderança é como a música. Não dá para forçar a agulha no disco; ela precisa fluir no sulco certo. Em casa, com minha esposa Solange e minhas filhas Brenda e Mylena, aprendo diariamente que o autoritarismo fecha portas. Com a Mylena, nascida em 2011, percebo que a nova geração não aceita o "porque sim". Eles exigem propósito. No trabalho não é diferente. Se eu não explicar o "porquê" de uma tarefa no departamento de TI, a execução será medíocre. A liderança servidora, apoiada em valores sólidos e empatia, é o único caminho sustentável.
Muitas vezes, a raiz do autoritarismo está na falta de confiança do líder em si mesmo ou na equipe. O líder inseguro usa a força. O líder seguro usa a influência. Estudos de Neurociência mostram que quando um funcionário é ameaçado ou reprimido, seu cérebro entra em modo de defesa, bloqueando a criatividade e a resolução de problemas. Ou seja, o chefe autoritário está, literalmente, emburrecendo sua equipe. Em contrapartida, ambientes onde o erro é visto como parte do aprendizado (o mindset de crescimento) geram inovação. Eu aplico o conceito de Kaizen não só na fábrica, mas nas relações: hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje. Isso cria um ambiente seguro onde a autoridade é respeitada porque ela promove o crescimento de todos.
Vamos abordar algumas dúvidas frequentes que recebo sobre este tema. A primeira pergunta é: Como corrigir um erro grave sem parecer autoritário? A resposta é focar no processo e no fato, não na pessoa. Use a Comunicação Não-Violenta. Descreva o que aconteceu, como isso impactou o resultado e pergunte o que pode ser feito para evitar a recorrência. A segunda dúvida comum é: É possível ser amigo da equipe e ainda ser líder? Sim, mas amizade não significa falta de limites. Você pode ter empatia e proximidade, mas os papéis devem estar claros. A transparência é a melhor amiga da liderança. E a terceira questão: O que fazer quando um funcionário desafia minha autoridade? Respire e não reaja com o ego. Investigue a causa da insubordinação. Geralmente, é uma necessidade não atendida ou uma falha de comunicação prévia. O diálogo franco resolve mais que a punição.
Para liderar sem ser autoritário, é essencial adotar rituais de gestão que promovam a autonomia. O Time Blocking, por exemplo, ajuda o líder a dedicar tempo para estratégia e gestão de pessoas, saindo do operacional que gera microgerenciamento. A técnica Pomodoro pode ser ensinada à equipe para melhorar o foco sem que você precise ser o fiscal do tempo. A Roda da Vida é uma excelente ferramenta para aplicar em sessões de feedback, mostrando que você se importa com o ser humano integral, não apenas com o funcionário. Quando você cuida do CPF, o CNPJ prospera.
Em minha experiência na Zona Leste, vejo muitos líderes confundirem firmeza com grosseria. Firmeza é manter os padrões e valores inegociáveis. Grosseria é falta de educação. Você pode ser extremamente exigente quanto à qualidade e aos prazos, e ainda assim ser gentil e respeitoso no trato. O "bom dia", o "por favor" e o "obrigado" são ferramentas de gestão poderosas. Como dizemos no SHD, seja hoje diferente: quebre o ciclo da liderança tóxica que talvez você tenha sofrido no passado. Seja o líder que você gostaria de ter tido quando era um ajudante geral ou estagiário.
Concluo reforçando que a liderança moderna, especialmente em um mundo ágil e tecnológico, exige uma mudança de paradigma. Deixamos de ser capatazes para nos tornarmos jardineiros, cuidando do solo para que as pessoas cresçam. Como Líder de TI e estudante de filosofias que vão do estoicismo à astrologia, percebo que a verdadeira gestão une a lógica dos processos com a alma humana. Analisar o cenário, pesquisar as melhores práticas, questionar os velhos modelos e concluir com ações empáticas é o caminho.
Independentemente do seu Tipo no Desenho Humano, há uma forma autêntica de liderar que não envolve opressão. A autoridade construída sobre o respeito e a admiração é inabalável, enquanto a construída sobre o medo é frágil e temporária.
Para seu estudo e evolução, anote em seu caderno: Liderança não é imposição, é permissão. A equipe permite que você a lidere quando confia em sua intenção e competência. Substitua o controle pela transparência e a ordem pela pergunta.
As três palavras-chave para você pesquisar no SHD e aprofundar seu conhecimento são: Gestão Humanizada, Liderança Ágil e Comunicação Não-Violenta.
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Na gestão de TI aprendi que tecnologia é simples, mas pessoas são complexas. Autoritarismo não gera resultados sustentáveis; o que funciona é clareza, propósito e suporte. Quando a equipe entende o “porquê” e participa da construção das metas, o engajamento substitui o medo. Liderar não é mandar, é remover obstáculos e criar segurança para que cada perfil possa entregar o melhor.
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