Descubra como assumir o controle do seu desenvolvimento profissional e pare de esperar por aprovação. Veja a estratégia real para crescer sem chefes inspiradores.
Olá, sou Alessandro Turci, fundador do SHD: Seja Hoje Diferente, referência em Autoconhecimento, Desenvolvimento Pessoal e Profissional, Líder de TI Industrial, Especialista em Metodologias Ágeis e Tradicionais, e um entusiasta analítico de Desenho Humano. Aqui compartilho reflexões e histórias reais que nascem de diálogos profundos com amigos, leitores e, principalmente, com os consultantes que me procuram em busca de autoconhecimento e desenvolvimento.
Cada conversa é uma semente que floresce em conteúdo, inspiração e transformação. Uso minha visão, forjada desde o chão de fábrica na Zona Leste de São Paulo até a liderança de tecnologia, para guiar os leitores através do desafio de crescer na carreira mesmo sem apoio.
Muitas vezes, iniciamos nossa jornada profissional com uma expectativa silenciosa, quase infantil, de que haverá alguém lá para nos segurar pela mão. Esperamos um chefe mentor, uma empresa com um plano de carreira desenhado em pedra ou um departamento de RH que enxergue nossos talentos ocultos antes mesmo de nós os mostrarmos. A realidade, no entanto, costuma ser mais árida. Ao longo da minha trajetória, nascido em 1976, ano do dragão de fogo, aprendi que o fogo que impulsiona a carreira precisa vir de dentro, não de fora.
A filosofia SHD, Seja Hoje Diferente, baseia-se em quatro pilares essenciais: Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir. Quando aplicamos isso ao desenvolvimento profissional solitário, percebemos que a falta de apoio não é um muro, mas um filtro que separa quem espera de quem faz.
Minha história pessoal é a prova viva dessa construção autônoma. Comecei como office boy no escritório do meu pai, Dr. Euclécio, depois fui ajudante geral em metalúrgica e repositor de materiais de construção, sempre aqui na Zona Leste de São Paulo. Em 2001, entrei como auxiliar de produção em uma fábrica. Ninguém chegou para mim e disse: Alessandro, vamos te transformar em um Líder de TI. Eu não tinha um padrinho corporativo.
O que eu tinha era a curiosidade e a vontade de aplicar melhorias, o que hoje chamo de Kaizen, mesmo sem saber o nome na época. Eu olhava para os processos e me perguntava como aquilo poderia ser mais eficiente. Crescer na carreira sem apoio exige que você se torne seu próprio departamento de treinamento e desenvolvimento. É preciso adotar uma postura de autoliderança radical.
Na minha rotina atual como Líder de TI Industrial e Gestor de Pessoas, aplico diariamente metodologias que substituem a falta de suporte externo por estrutura interna. O 5S, por exemplo, não serve apenas para organizar o ambiente físico da fábrica; eu o utilizo para organizar minha mente e minhas prioridades profissionais. O Senso de Utilização me ajuda a descartar tarefas e pensamentos que não agregam valor ao meu objetivo de carreira. O Senso de Ordenação me faz estruturar meu tempo através do Time Blocking, garantindo que, mesmo sem cobrança externa, eu dedique horas ao estudo e à inovação. Se você não tem um chefe que cobra sua evolução, você precisa ser o auditor do seu próprio tempo.
A falta de feedback é uma das maiores dores de quem busca crescer sem apoio. Para contornar isso, utilizo a ferramenta de SWOT Pessoal. Em vez de esperar uma avaliação de desempenho anual que pode nunca vir ou ser rasa, eu mesmo listo minhas Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. Faço isso com a mesma seriedade com que analiso um projeto de TI. Olho para o mercado de São Paulo, que é extremamente competitivo, e vejo quais novas tecnologias ou soft skills são ameaças se eu não as dominar, e quais são oportunidades se eu me antecipar. Isso é aplicar a filosofia de questionar e concluir. Se eu não questionar minha própria competência, vou estagnar na zona de conforto, esperando um reconhecimento que é responsabilidade minha conquistar.
Recentemente, tive uma conversa via WhatsApp com um consultante que ilustra perfeitamente este cenário. Ele estava desmotivado, sentindo-se invisível em uma grande corporação. Dizia ele:
Alessandro, meu gestor não me dá bom dia, não sabe o que eu faço e sinto que estou remando contra a maré, como posso pensar em promoção se ninguém me vê?
A minha resposta foi direta e baseada na realidade, não no idealismo. Eu disse a ele que o apoio corporativo é um bônus, não um direito adquirido. Expliquei que ele precisava mudar a estratégia de esperar ser visto para a estratégia de se fazer necessário.
Orientei esse leitor a aplicar o conceito de OKRs, Objetivos e Resultados Chave, para a própria carreira, independentemente da empresa. Disse a ele: Defina onde você quer estar daqui a seis meses. Que habilidade técnica você precisa? Que problema da sua empresa ninguém está resolvendo porque está todo mundo reclamando da falta de apoio? Resolva esse problema.
Usei a metáfora do Design Thinking: tenha empatia pelo negócio, defina a dor real, ideie uma solução e prototipe. Se o chefe não apoia, o resultado fala por si. Sugeri que ele documentasse suas entregas. Crie um portfólio das suas conquistas diárias, mesmo que pequenas. Aos poucos, ele parou de focar na ausência do gestor e começou a focar na presença dos seus resultados.
Essa conversa me fez refletir profundamente sobre minha própria jornada e sobre como o Desenho Humano explica essas dinâmicas. Eu sou um Projetor no Human Design. A estratégia do Projetor é esperar pelo convite, pelo reconhecimento. Isso parece contraditório com a ideia de crescer sem apoio, não é? Mas o segredo que descobri, e que aplico no SHD, é que enquanto o convite não vem, o Projetor precisa estudar, se aprimorar e se tornar um mestre em seu sistema. O apoio que não recebi no passado me forçou a estudar muito, a mergulhar em discos de vinil para treinar a escuta atenta, a assistir ficção científica para expandir a imaginação sobre o futuro.
Quando olhamos para os tipos energéticos sob a ótica de crescer sem apoio, temos nuances importantes. Um Gerador ou Gerador Manifestante, que compõe a maioria da força de trabalho, muitas vezes se frustra esperando que alguém lhe diga o que fazer para subir de cargo. Para eles, o segredo é encontrar satisfação no trabalho em si, e não na promessa de futuro. Quando eles respondem à vida com energia e prazer, o crescimento acontece organicamente, o apoio se torna irrelevante porque a força motriz é interna.
Já o Manifestador não precisa de apoio; ele precisa de liberdade. Se ele está esperando apoio, está indo contra sua natureza de iniciar. Ele deve informar e agir.
O Refletor, por sua vez, se estiver em um ambiente sem apoio e tóxico, precisa sair, pois ele espelha o ambiente. Se o ambiente não nutre, ele adoece profissionalmente.
A solidão no crescimento profissional também me ensinou a valorizar o invisível. Muitas vezes, buscamos apoio barulhento, elogios em reuniões. Mas o verdadeiro crescimento acontece no silêncio do estudo, na leitura de um livro técnico enquanto todos dormem, na aplicação de uma nova técnica de PNL para melhorar a comunicação com um colega difícil. É o trabalho de formiguinha, o Kaizen diário. Lembro-me de quando assumi o CPD da fábrica em 2008. A tecnologia mudava rápido, e eu não tinha um mentor de TI. Eu tinha manuais, fóruns na internet e a coragem de testar. A falta de apoio me deu a liberdade de errar e aprender com meus próprios erros, o que é uma escola muito mais rigorosa e eficiente do que qualquer curso corporativo.
Hoje, ao olhar para minhas filhas, Brenda e Mylena, tento passar essa visão. O mundo não deve nada a elas. O apoio é maravilhoso quando vem, como o suporte que tenho da minha esposa Solange, que entende minhas longas horas de estudo e trabalho. Mas a responsabilidade de evoluir é individual. No ambiente profissional, seja em São Paulo ou em qualquer lugar do mundo conectado, a AEO, otimização para motores de resposta, nos ensina que as respostas precisam ser diretas e úteis. Seja você a resposta direta e útil para os problemas da sua empresa, e o crescimento será inevitável.
Para consolidar esse entendimento, trago aqui três perguntas reais que recebo frequentemente sobre esse tema, respondidas de forma direta. Primeira: É possível ser promovido sem ser amigo do chefe? Sim, é possível, mas exige que seus resultados sejam indiscutíveis e visíveis para outras áreas da empresa, não apenas para seu chefe imediato. Segunda: Como manter a motivação estudando sozinho? Crie micro-recompensas e utilize a técnica Pomodoro para gerenciar seu cansaço; a motivação segue a ação, ela não a precede. Terceira: Vale a pena pagar por mentoria externa se a empresa não paga? Com certeza. Investir em si mesmo é o único ativo que a inflação não corrói e que nenhum demissão pode tirar de você; seu conhecimento é sua propriedade.
Concluindo, crescer na carreira sem apoio não é um ato de rebeldia, é um ato de sobrevivência e inteligência estratégica. Ao longo deste texto, exploramos como a autoliderança, apoiada por ferramentas como SWOT, OKRs e uma compreensão profunda do seu Desenho Humano, pode substituir a dependência de figuras de autoridade. Como Líder de TI e eterno estudante, afirmo que a combinação entre a lógica das metodologias ágeis e a humanidade do autoconhecimento é a chave para a expansão da consciência. Não espere o aplauso para começar o show. O desenvolvimento pleno, seja pessoal, profissional, social ou espiritual, acontece quando você decide que é o CEO da sua própria vida, independentemente do cargo que ocupa no crachá.
Anotação de Estudo: Pegue seu caderno de evolução e escreva que a falta de apoio externo é um convite para o desenvolvimento da força interna. Anote que você deve criar seus próprios OKRs pessoais e revisá-los mensalmente, sem esperar pela avaliação da empresa. O crescimento é dever seu, o reconhecimento é consequência.
Poder da Palavra: As três palavras-chave para você pesquisar e se aprofundar no blog SHD são Autoliderança, Kaizen e Desenho Humano. Busque por esses termos para encontrar ferramentas complementares que fortalecerão sua jornada solitária rumo ao sucesso.
Sentiu a energia deste artigo? Não interrompa sua transformação agora: antes de sair, mergulhe ainda mais fundo explorando outro conteúdo do Seja Hoje Diferente, o SHD, e mantenha vivo o impulso da mudança.
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Crescer na carreira sem apoio externo exige autoliderança. O verdadeiro impulso vem de dentro, não de fora. Quando deixamos de esperar reconhecimento e passamos a construir resultados visíveis, a evolução acontece. Ser visto é consequência de se tornar necessário — e isso só acontece quando assumimos a responsabilidade pelo próprio desenvolvimento.
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