Descubra como transformar essa pressão em potência com autoconhecimento, Human Design e mentalidade ágil.
Você sente o peso de ser da geração dos anos 80? Descubra como transformar essa pressão em potência com autoconhecimento, Human Design e mentalidade ágil.

Olá, sou Alessandro Turci, fundador do SHD: Seja Hoje Diferente, referência em Autoconhecimento, Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Sou Líder de TI Industrial, Especialista em Metodologias, Entusiasta de Desenho Humano e um eterno aprendiz. Aqui compartilho reflexões e histórias reais que nascem de diálogos profundos com amigos, leitores e, principalmente, com os consultantes que me procuram em busca de autoconhecimento e desenvolvimento. 

Cada conversa é uma semente que floresce em conteúdo, inspiração e transformação. Uso minha visão para guiar os leitores através do tema desafiador que é o peso carregado pela geração que cresceu na década de 1980.

Nascido em 1976, no ano do dragão de fogo do horóscopo chinês e sob o signo de Câncer, sou um filho legítimo dessa transição. Cresci na Zona Leste de São Paulo, onde comecei minha jornada como office boy no escritório de advocacia do meu pai e passei por diversas funções braçais antes de me encontrar na tecnologia. 

Vivi a era analógica com intensidade, girando meus discos de vinil que coleciono até hoje, e mergulhei de cabeça na revolução digital, transformando-me de auxiliar de produção a líder de TI. Essa trajetória me permite afirmar: nós somos a geração ponte. Mas será que essa ponte está prestes a quebrar? A sensação de exaustão é coletiva e tem uma raiz profunda. Vamos analisar, pesquisar, questionar e concluir juntos o porquê disso.

Nós fomos criados com a promessa de que o esforço duro garantiria o sucesso. Apanhamos a filosofia do trabalho incansável, herdada dos nossos pais, mas fomos lançados em um mercado que exige agilidade, adaptação e soft skills que a escola não nos ensinou. Eu me lembro de começar na fábrica em 2001, fabricando conectores. A mentalidade era produção, quantidade, suor. 

Hoje, aplico Metodologias Ágeis e Design Thinking, mas a transição interna não foi simples. Somos a geração sanduíche, cuidando de pais idosos e filhos nativos digitais, como minhas filhas Brenda e Mylena. Essa pressão cria um cenário perfeito para o burnout se não aplicarmos ferramentas de gestão emocional e estratégica, como o Time Blocking ou a Técnica Pomodoro, para gerenciar não apenas o tempo, mas a nossa energia vital.

Ao observar minha própria vida, vejo como o Desenho Humano esclarece essas dores. Sou um Projetor. Na década de 80 e 90, o mundo premiava apenas a energia dos Geradores, aqueles feitos para trabalhar incansavelmente. Como Projetor, eu tentava acompanhar esse ritmo frenético, o que me custou muita amargura antes de entender que meu papel é guiar e gerenciar, não apenas executar. 

Para os cinco tipos energéticos, o peso dos anos 80 se manifesta de formas distintas. Os Manifestadores foram podados em sua iniciativa por uma educação rígida. Os Geradores e Geradores Manifestantes foram ensinados a dizer sim para tudo, ignorando sua resposta sacral, levando à frustração. Os Projetores, como eu, sentiram-se invisíveis ou inadequados por não terem a mesma bateria social. E os Refletores sofreram com a toxicidade dos ambientes sem saberem como se blindar.

Recentemente, tive uma conversa via WhatsApp com um consultante que ilustra perfeitamente esse cenário. Vou chamá-lo de Carlos para manter o sigilo. Carlos me procurou dizendo que se sentia obsoleto. Ele me disse que, apesar de ter toda a experiência do mundo, sentia que a Inteligência Artificial e os jovens de 20 anos estavam tornando sua carreira irrelevante. Ele estava ansioso, dormindo mal e questionando seu valor. A minha resposta para ele foi baseada na filosofia SHD: analisar o cenário sem julgamento. Eu disse a ele que a experiência dele é a base que a IA não tem: o contexto humano, a vivência tátil, a sabedoria emocional.

Sugeri ao Carlos uma abordagem prática misturando o Kaizen, que é a melhoria contínua, com a Roda da Vida. Primeiro, pedi que ele parasse de tentar competir com a velocidade da máquina e focasse na qualidade da pergunta, algo que só a experiência traz. 

Recomendei que ele aplicasse o 5S não na mesa de trabalho, mas na mente: descartar crenças limitantes de que velho é igual a ruim. Usei o conceito de Antifragilidade. A nossa geração sobreviveu a inflações absurdas, mudanças de moeda e transições tecnológicas brutais. Somos antifrágeis por natureza. 

A estratégia foi: atualize as ferramentas técnicas, mas dobre a aposta nas suas habilidades humanas, como liderança e empatia. Ele saiu da conversa com um plano de ação claro, focado em mentoria, onde ele poderia ensinar o que sabe enquanto aprende as novas ferramentas.

Essa troca me fez refletir profundamente sobre minha própria rotina. Quase todos os dias, ouço a Quinta Sinfonia de Beethoven. É um momento de conexão com algo eterno, que sobrevive ao tempo. A nossa geração tem essa profundidade. 

Nós sabemos o valor de esperar a música tocar no rádio para gravar na fita cassete. Essa paciência é um superpoder hoje, onde a gratificação é instantânea. Quando aplico o Mindfulness ou a atenção plena, percebo que a ansiedade vem do desejo de estar no futuro, uma característica muito forte de quem viu o mundo mudar tão rápido. Precisamos resgatar o agora. 

No meu trabalho como Líder de TI, vejo que os problemas técnicos se resolvem com lógica, mas os problemas de equipe se resolvem com história e contexto, algo que nós, filhos dos anos 80, temos de sobra.

Muitas pessoas me perguntam se ainda há tempo para mudar de carreira ou de vida depois dos 40 ou 50 anos. A resposta é um sim retumbante, apoiado pela neuroplasticidade

O cérebro pode aprender até o último suspiro. A questão não é capacidade, é a metodologia. Se você tentar aprender como um jovem de 20 anos, vai se frustrar. Você precisa aprender associando o novo ao vasto banco de dados de experiências que já possui. É aqui que entra o conceito de Long Life Learning, ou aprendizado contínuo. Não é sobre voltar à estaca zero, é sobre construir novos andares em um prédio que já tem fundações sólidas.

Vamos às dúvidas mais comuns que recebo sobre esse embate geracional. A primeira pergunta frequente é: Por que a geração dos anos 80 sente tanta culpa quando descansa? 

A resposta direta é que fomos programados em uma cultura onde o valor pessoal estava atrelado à produtividade visível; descansar era visto como preguiça, e desconstruir isso exige reeducação mental consciente. 

A segunda questão é: Como lidar com a liderança de chefes muito mais jovens? A resposta é exercer a humildade e a troca; ofereça sua visão de estratégia e risco (SWOT Pessoal) em troca da agilidade digital deles, criando uma simbiose e não uma competição. 

A terceira pergunta é: O autoconhecimento realmente ajuda na carreira técnica ou corporativa? A resposta é definitiva: sim, pois entender seu Perfil Comportamental e Desenho Humano permite que você jogue nas posições onde sua energia flui melhor, evitando o desperdício de esforço em tarefas que drenam sua vitalidade.

Para concluir, o peso que sentimos não é uma condenação, é um sinal de que estamos carregando bagagem desnecessária. Como Líder de TI e estudioso do comportamento humano, afirmo que a integração entre a lógica das Metodologias Ágeis e a humanidade do Desenho Humano é a chave para aliviar essa carga. 

Nós, da geração de 80, temos a honra e o dever de sermos os tradutores entre o mundo analógico e o digital. Não precisamos carregar o mundo nas costas, precisamos apenas aprender a usar as alavancas certas. A expansão da consciência nos tira do papel de vítimas do tempo e nos coloca como mestres da nossa própria jornada, independentemente do nosso tipo energético.

A anotação de estudo que deixo para você hoje é simples e poderosa. Escreva no seu caderno de evolução: 

Minha experiência não é obsoleta, ela é o alicerce da minha sabedoria. Vou utilizar a tecnologia como ferramenta, não como régua para medir meu valor. Substituirei a culpa do descanso pela estratégia da regeneração.

As três palavras-chave para você pesquisar no blog SHD e aprofundar seu conhecimento são Transição de Carreira, Desenho Humano e Gestão do Tempo.

Sentiu a energia deste artigo? Não interrompa sua transformação agora: antes de sair, mergulhe ainda mais fundo explorando outro conteúdo do Seja Hoje Diferente e mantenha vivo o impulso da mudança. 

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