Um estudo realizado no ano passado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) fez um levantamento de casos de diabetes no mundo inteiro.
O relatória final chegou à conclusão de que 422 milhões de pessoas sofrem com essa doença (5,8% da população mundial).
A informação é de que este quadro é muito mais agravante entre os países mais pobres, onde o acesso a tratamentos é muito mais precário.
Um dos dados citados como fator relevante para esse fenômeno é o fato de que o envelhecimento da população deu um salto (vide o aumento da expectativa de vida), sem contar que as taxas de obesidade são um agravante global, que atinge pessoas do mundo inteiro, sendo esse distúrbio um dos mais abordados na saúde pública.
Considerada uma doença sem cura, o diabetes precisa ser controlado com muito cuidado, pois outros problemas podem ser causados por causa dele. O tipo mais temido de diabetes é o tipo 2, em que o paciente desenvolve grande resistência à insulina. Aqui, se não houver tratamento adequado, as consequências são graves, como perda da visão, ataques cardíacos, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e até mesmo amputação de membros inferiores.
A atenção deve ser redobrada, principalmente com os medicamentos e a alimentação, algo primordial na vida de um diabético. A precaução com o consumo de açúcar e a prática frequente de exercícios físicos são mais do que obrigatórios. Além disso, diversas fontes saudáveis e naturais podem auxiliar em todo esse processo. Um exemplo é a inclusão de frutas no cardápio, já que ajudam a saciar a vontade de doces e são fontes riquíssimas de vitaminas. Confira algumas das mais recomendadas.
Blueberry
O blueberry virou uma febre, principalmente no Brasil, após pesquisas informarem que a fruta é uma excelente alternativa para quem está na guerra com a balança. Com um percentual de açúcar bem baixo, ela é também composta por fibras, o que determina a sua qualidade. Quando açúcar e fibras são ingeridos juntos, os níveis do açúcar não caem tão rapidamente.
Morango
Além de conter menos açúcar que a blueberry, o morango é uma das melhores opções para os diabéticos, por ser saboroso e por poder ser incluído no café da manhã com outros ingredientes. Adicionar iogurte e aveia, dentre outras variedades, vai tornar as refeições muito mais saudáveis e saborosas.
Amora
As amoras contêm ainda mais fibras do que as frutas descritas anteriormente. Para cada 100 gramas dessa fruta, há apenas 5 gramas de açúcar. Nessa conta, cerca de 5 gramas de fibra dão um toque vitamínico a ela, garantindo um melhoramento do metabolismo do diabético, auxiliando-o com a glicose e com a sensibilidade à insulina.
Uva
Com uma quantia de açúcar um pouco mais alta do que as demais, as uvas comportam cerca de 16 gramas de açúcar a cada 100 gramas da especiaria. Porém este dado não tira a importância dela quando o assunto é a dieta de quem sofre com diabetes. Pesquisas realizadas recentemente levantaram a informação de que a maioria das uvas possui 12% a menos de riscos para os portadores da diabetes tipo 2. Isto se dá pelo fato de que as uvas contém polifenol, uma substância que auxilia muito o sistema digestivo.
Maça
Talvez ela esteja a mais consumida dentro deste grupo. Com seus 10 gramas de açúcar a cada porção de 100 gramas, a maçã é conhecida também por diminuir os riscos do diabetes, de acidente vascular cerebral, dentre outros tipos de doenças.
Melancia
Pela crença popular, a melancia é apontada como uma fruta repleta de açúcar. No entanto isto não é verdade. A melancia tem apenas 6 gramas de açúcar em uma fatia de 100 gramas. Além dessa baixa quantidade, ela é também uma das menos calóricas. Por ser repleta de licopeno e fitoquímicos, ela ajuda a melhorar a sensibilidade contra a insulina, diminuindo as taxas de açúcar e os riscos do diabetes tipo 2.
Abacate
Nessa lista, o abacate alcança a marca de zero açúcar em sua composição. Ele é considerado um dos melhores alimentos para quem tem diabetes. Além disso, conta com fibras que auxiliam o sistema digestivo, além de gorduras monoinsaturadas, que são poderosas aliadas no combate à sensibilidade de insulina.