Reprodução Divulgação filme Conan o bárbaro 1982
Explore os arquétipos de Conan, o Bárbaro, e o legado de Robert E. Howard na espada e feitiçaria. Descubra curiosidades e reflexões inspiradoras!
Olá amigos do SHD: Seja Hoje Diferente, tudo bem com vocês? Espero que sim e cada vez melhor. Hoje para vocês, quero mergulhar em um universo que sempre me fascinou: o gênero espada e feitiçaria, com foco nas obras de Robert E. Howard e seu icônico personagem, Conan, o Bárbaro. Desde criança, quando folheava as páginas de A Espada Selvagem de Conan ou assistia ao filme de 1982 com Arnold Schwarzenegger, sentia uma conexão com esse mundo bruto, mágico e cheio de arquétipos que ecoam até hoje. Vamos analisar, questionar, pesquisar e concluir, como manda a filosofia SHD, o impacto de Conan na cultura e o que seus arquétipos nos ensinam sobre coragem, liberdade e crescimento pessoal.
O gênero espada e feitiçaria nasceu nas páginas das revistas pulp dos anos 1920 e 1930, e Robert E. Howard foi seu maior pioneiro. Diferente da fantasia épica, como O Senhor dos Anéis, que foca em grandes guerras e destinos coletivos, a espada e feitiçaria é mais visceral, centrada em heróis individuais enfrentando perigos sobrenaturais e morais. Conan, criado por Howard em 1932, é o arquétipo perfeito desse gênero: um bárbaro cimério, forte, astuto, livre, que vive por seus próprios códigos em um mundo de magia sombria e civilizações decadentes.
Conan não é apenas músculos e uma espada afiada. Ele representa o arquétipo do herói primal, aquele que age por instinto, mas também por uma inteligência prática. Lembro-me de ler A Torre do Elefante e perceber como Conan, apesar de ser um ladrão naquela história, tinha um senso de honra que o diferenciava dos vilões. Ele não era um cavaleiro de armadura brilhante, mas alguém que enfrentava o mundo com autenticidade. Isso me fez refletir: quantas vezes, na vida moderna, nos perdemos em regras sociais e esquecemos nossa essência?
Howard criou Conan em um momento de sua vida marcado por dificuldades pessoais. Nascido em 1906 no Texas, ele enfrentou a pobreza e a pressão de uma sociedade que não entendia sua imaginação. Escrever sobre Conan era, para ele, uma forma de explorar a liberdade que não encontrava no cotidiano. Suas histórias, publicadas na revista Weird Tales, capturaram leitores por sua intensidade e por apresentarem um herói que não se curvava a reis ou deuses. Essa rebeldia ressoa até hoje, especialmente em um mundo onde muitos se sentem presos a sistemas.
O impacto de Conan vai além da literatura. Nos anos 80, o filme Conan, o Bárbaro trouxe o personagem para a cultura pop, com a trilha épica de Basil Poledouris e a presença magnética de Schwarzenegger. Quem não se lembra da cena em que Conan responde à pergunta “O que é melhor na vida?” com “Esmagar seus inimigos, vê-los caídos diante de você e ouvir o lamento de suas mulheres”? Essa frase, embora exagerada, captura a essência de um homem que vive sem amarras. Como fã de cultura nerd dos anos 90, vejo ecos dessa energia em jogos como Dungeons & Dragons e em séries como Xena: A Princesa Guerreira.
Mas Conan também é um espelho de contradições. Ele é um bárbaro que despreza a civilização, mas acaba se tornando rei. Essa dualidade reflete o arquétipo do guerreiro-rei, que Jung descreveria como a união entre força bruta e sabedoria. Na minha jornada, como administrador de redes e pai de Brenda e Mylena, já me vi nesse dilema: como equilibrar a espontaneidade de um “bárbaro” com a responsabilidade de um “rei”? A resposta está em viver com propósito, algo que Conan faz ao seguir seu próprio caminho.
A espada e feitiçaria também nos apresenta outros arquétipos fascinantes. Há a femme fatale, como a feiticeira em O Povo do Círculo Negro, que seduz e desafia o herói. Há o mago sombrio, como Thoth-Amon, que representa o poder corrupto. E há o mundo hostil, a Era Hiboriana de Howard, um cenário fictício que mistura história e mito. Esse mundo, com suas ruínas e perigos, é quase um personagem, nos lembrando que a vida, como uma aventura, é cheia de incertezas.
Uma curiosidade fascinante sobre Conan é que Howard baseou a Era Hiboriana em suas próprias pesquisas históricas. Ele estudou civilizações antigas, como os celtas e os egípcios, e criou um mundo que, embora fantástico, parece real. Por exemplo, a Ciméria, terra natal de Conan, foi inspirada nos celtas, com sua cultura guerreira e conexão com a natureza. Essa atenção aos detalhes torna as histórias de Howard atemporais, influenciando desde Game of Thrones até videogames como The Witcher.
Falando em cultura pop, Conan também deixou sua marca nos quadrinhos. Na minha coleção de A Espada Selvagem de Conan, vejo como artistas como Barry Windsor-Smith e John Buscema deram vida ao bárbaro. Essas revistas, populares nos anos 70 e 80, misturavam ação com reflexões filosóficas, algo que me marcou profundamente. Lembro de ler essas histórias enquanto ouvia meus discos de vinil do Pink Floyd, sentindo que Conan me ensinava a enfrentar meus próprios “monstros” com coragem.
Mas o que Conan pode nos ensinar hoje?
Em um mundo dominado por tecnologia e rotinas, ele nos lembra da importância de reconectar com nossa força interior. Na Psicologia, o conceito de sombra, de Jung, sugere que todos temos um lado primal que reprimimos. Conan abraça esse lado, mas com um código moral. Isso me faz pensar na minha própria vida. Quando resgatei minha cadela U7, em 2016, ou quando dirigia meu Fusca 1976 para entregar marmitas a moradores de rua, sentia essa energia “bárbara” de agir pelo que acredito.
Como os arquétipos de Conan podem inspirar nosso crescimento pessoal?
Os arquétipos de Conan, como o herói primal e o guerreiro-rei, nos convidam a equilibrar instinto e responsabilidade. Na PNL, aprendemos que modelar comportamentos de figuras inspiradoras pode transformar nossa mentalidade. Conan nos ensina a agir com coragem, mas também a refletir sobre nossas escolhas. Por exemplo, quando enfrento desafios no trabalho, penso em como Conan lidaria com um “monstro” – com estratégia e determinação. Aplicar isso na vida significa identificar o que nos prende e enfrentá-lo com autenticidade.
Por que a espada e feitiçaria ainda fascina no século XXI?
A espada e feitiçaria continua relevante porque fala de conflitos universais: liberdade versus opressão, instinto versus civilização. Em um estudo de 2019 da Universidade de Cambridge, pesquisadores descobriram que histórias de fantasia ajudam a processar emoções complexas, como medo e desejo. Conan, com sua simplicidade brutal, nos permite explorar esses temas sem filtros. Séries como The Mandalorian e jogos como Elden Ring mostram que o gênero evoluiu, mas mantém a essência de heróis enfrentando mundos caóticos.
A nível global, o impacto de Conan é inegável. No Japão, o anime Berserk reflete a influência da espada e feitiçaria, com um protagonista que lembra o bárbaro de Howard. Na Europa, festivais de fantasia celebram o gênero, com fãs recriando a Era Hiboriana em eventos de cosplay. Até na minha casa, quando assisto Patrulha Estelar com minhas filhas, vejo paralelos com as aventuras de Conan: heróis enfrentando o desconhecido com coragem.
Para aplicar o espírito de Conan no dia a dia, sugiro uma tarefa prática: escreva uma lista de três “monstros” que você enfrenta (medos, dúvidas, obstáculos) e crie um plano para “derrotá-los”. Por exemplo, se o monstro é a procrastinação, estabeleça uma meta diária e celebre cada conquista. Essa prática, inspirada na Lei do Novo Pensamento, nos lembra que nossa mente cria nossa realidade.
Uma citação que conecta com o tema vem do filósofo Nietzsche: “Aquele que luta com monstros deve cuidar para que não se torne um monstro.” Conan vive essa luta, enfrentando perigos sem perder sua humanidade. Isso me inspira a buscar equilíbrio, seja cuidando das minhas calopsitas ou liderando projetos no trabalho.
A nostalgia também tem seu papel. Nos anos 90, eu jogava Conan: Hall of Volta no meu Atari, imaginando aventuras épicas. Hoje, ao revisitar essas memórias, percebo como elas moldaram minha visão de resiliência. O futuro do gênero também é promissor. Com tecnologias como realidade virtual, imagino jogos onde poderemos viver como Conan, enfrentando dragões em mundos imersivos.
A relevância de Conan para os dias atuais está em sua mensagem de liberdade. Em uma era de redes sociais e pressões externas, ele nos desafia a viver por nossos próprios valores. Quando penso no meu Fusquinha do Bem ou no Cartela do Bem, que arrecadou mais de 9 mil ovos para marmitas, vejo um pouco de Conan em mim: alguém que age pelo que acredita, sem esperar permissão.
Amigos do SHD, que jornada incrível foi explorar Conan, o Bárbaro, e o universo da espada e feitiçaria! Revisitando as obras de Robert E. Howard, percebi como esse personagem transcende o papel de um simples herói. Ele é um convite para abraçarmos nossa força interior, questionarmos o que nos limita e agirmos com autenticidade. Seja enfrentando “monstros” no trabalho, na família ou dentro de nós mesmos, Conan nos ensina que a coragem vem de viver alinhado com nossos valores.
Um insight profundo, baseado na Filosofia e na filosofia SHD, é que a vida é uma aventura que exige análise, questionamento, pesquisa e conclusão. Como Sócrates dizia, “Conhece-te a ti mesmo”. Conan, em sua simplicidade, vive esse autoconhecimento, agindo com instinto, mas também com propósito. Essa lição me guia, seja ao cuidar do meu viveiro de periquitos ou ao ensinar minhas filhas, Brenda e Mylena, a enfrentarem o mundo com confiança.
Minha lição prática para vocês é simples: hoje, pegue um caderno e escreva um “código de honra” pessoal, com três princípios que guiarão suas ações. Por exemplo, “Agir com coragem”, “Ser leal aos meus valores” e “Buscar sempre aprender”. Use esse código como um mapa para suas decisões. A Lei do Novo Pensamento nos lembra que nossos pensamentos moldam nossa realidade, então acredite no seu potencial e transforme sua vida, um passo de cada vez!
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Sucesso, saúde, proteção e paz,
Alessandro Turci.
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