Explore como o LP Chariot – Burning Ambition marcou minha vida aos 13 anos, com suor, rock e autoconhecimento. Viva sua paixão hoje!
Olá, amigos do SHD: Seja Hoje Diferente! Hoje, quero explorar a chama inextinguível do rock’n’roll, que acendeu minha alma aos 13 anos, quando pisei pela primeira vez na Galeria do Rock, em São Paulo, e comprei o LP Chariot – Burning Ambition (Woodstock Discos, 1986). Esse vinil, comprado com o dinheiro suado dos meus primeiros bicos, não foi só um disco; tornou-se um símbolo de esforço, amizade e transformação. Vamos mergulhar nessa história, conectando-a à cultura brasileira, à nostalgia dos anos 80 e 90, e ao poder do autoconhecimento.
O Primeiro Passo na Galeria do Rock: Suor e Conquista
Em 1989, aos 13 anos, eu era um garoto cheio de sonhos e energia, trabalhando desde os 12 como office boy e fazendo bicos para juntar uns trocados. Cada real no bolso era fruto de muito suor – entregando documentos no centro de São Paulo, carregando caixas, correndo contra o tempo. Quando meus amigos mais velhos, com suas jaquetas de couro e cabelos longos, me chamaram para conhecer a Galeria do Rock, senti que era minha chance de pertencer a algo maior.
A Galeria, com suas lojas abarrotadas de discos, camisetas de bandas como Iron Maiden e pôsteres gritando rebeldia, era um universo à parte. Na Woodstock Rock Store, no Anhangabaú, vi o LP Chariot – Burning Ambition. A capa, com sua estética crua, parecia pulsar. Custou quase todo o dinheiro que eu tinha juntado, mas era mais que uma compra; era uma conquista. Ao ouvir faixas como “Screams the Night” e “Strangers”, com riffs da Nova Onda do Heavy Metal Britânico (NWOBHM), senti que aquele som valia cada gota de esforço. O Chariot, lançado em 1986 pela Shades Records, era pura paixão, mesmo vindo de uma banda menos famosa que gigantes como Judas Priest.
A Galeria do Rock era um caldeirão cultural, onde roqueiros, skatistas e fãs de hip-hop se encontravam. Como diz o ditado brasileiro, “Cada um com seu cada qual, mas todos no mesmo barco.” Ali, aprendi a respeitar as diferenças, uma lição que moldou minha visão de mundo.
O Valor do Vinil: Esforço e Memória
Aquele LP foi meu troféu. Eu o tocava incansavelmente no toca-discos da sala, misturando-o com vinis de Sepultura e Public Enemy nas festas onde eu era DJ. Anos depois, na correria de uma mudança, o disco se perdeu, deixando um vazio. Em 2020, já como gestor de TI e pai de Brenda (nascida em 2003) e Mylena (nascida em 2011), decidi recuperá-lo. Encontrei uma cópia, e segurar aquele vinil novamente foi como abraçar meu eu de 13 anos, cheio de garra.
Brenda, que cresceu com VHS e DVDs de feiras, achava curioso o ritual de limpar o vinil. Mylena, da era do streaming e Spotify, se encantou com o som “vivo” do LP. Tocamos Burning Ambition juntos, e contei como cada real gasto naquele disco em 1989 veio do meu esforço. Para Brenda, era uma história de um tempo distante; para Mylena, uma aventura nova. Esse momento uniu gerações, mostrando como o rock transcende o tempo.
A nostalgia do vinil é poderosa. Nos anos 80, o rock era rebeldia, amplificado pela MTV Brasil e eventos como o Rock in Rio (1985). Hoje, o mercado de vinis cresce – as vendas globais subiram 29% entre 2020 e 2022, segundo a RIAA. No Brasil, feiras como a do Bixiga celebram essa cultura, com colecionadores trocando discos e histórias, mantendo viva a chama do rock.
Rock e Cultura Brasileira: Uma Faísca Nacional
O rock sempre se entrelaçou com a alma brasileira. Nos anos 80, enquanto eu lia Espada Selvagem de Conan e sonhava com batalhas épicas, bandas como Stress e Dorsal Atlântica cantavam em português sobre lutas sociais. O Chariot – Burning Ambition, com faixas como “Play to Win”, ecoava a garra de “jogar para vencer”, refletindo o espírito brasileiro de persistir, como no ditado “Quem não chora, não mama.”
No Carnaval, enquanto o samba dominava, eu e meus amigos fazíamos nosso “bloco do rock” na Liberdade, o bairro oriental de São Paulo. Lá, entre lojas de animes como Patrulha Estelar (Yamato), jogávamos RPG e debatíamos se o Capitão Okita Juzo era o maior líder fictício. A Galeria do Rock e a Liberdade eram nossos refúgios, onde o heavy metal e a cultura geek se encontravam.
Geek e RPG: A Chama da Criatividade
O Chariot – Burning Ambition inspirava minhas sessões de RPG. Jogos como Dungeons & Dragons e Vampiro: A Máscara eram febre nos anos 90, e eu criava campanhas épicas ao som de “Cradle to the Grave”. A música dava o tom, como se estivéssemos em uma missão da Yamato ou de Star Trek. O LP era um portal para a imaginação, conectando meu esforço aos 13 anos com minha criatividade adolescente.
Essa conexão geek segue viva. Mylena, fã de Demon Slayer, me apresentou ao Crunchyroll, enquanto Brenda prefere Cavaleiros do Zodíaco em VHS. Elas me mostram que histórias épicas transcendem gerações. Assim como Okita Juzo liderava com sabedoria, o rock e o RPG me ensinaram a liderar com empatia, algo que aplico como gestor de TI.
Autoconhecimento e a Lei do Novo Pensamento
O Chariot – Burning Ambition é mais que música; é um marco de autoconhecimento. A Programação Neurolinguística (PNL) me ensinou que nossas experiências moldam nossas crenças. Perder o LP doeu, mas recuperá-lo me mostrou que a chama do rock estava em mim. Isso reflete a Lei do Novo Pensamento: “Você cria sua realidade com seus pensamentos.” Reencontrar o vinil foi um ato de resgatar minha essência.
Carl Jung dizia: “Quem olha para dentro, desperta.” O rock, com sua energia crua, me fez olhar para dentro. Faixas como “So Blind” falam de ilusões, convidando à reflexão. Mario Sergio Cortella complementa: “Não nascemos prontos; nos fazemos ao longo da vida.” O Chariot me fez perguntar: o que me impulsiona? Como transformo esforço em propósito?
Aplicando na Vida Real: Dicas Práticas
Valorize seu esforço: Liste conquistas que custaram suor, como meu LP. Reflita: “O que elas dizem sobre minha força?”
Reúna amigos para memórias: Faça uma “Noite do Vinil”, onde cada um traz um objeto nostálgico (disco, jogo). Compartilhar fortalece laços.
Pratique a autorreflexão: Ouça uma música marcante e escreva: “O que ela me ensina hoje?” Use isso para traçar metas.
Lidere com propósito: Inspirado por Okita Juzo, pratique a escuta ativa no trabalho ou em casa, criando conexões genuínas.
Celebre a diversidade: Visite espaços culturais, como feiras de vinil ou eventos de anime, e aprenda com diferentes perspectivas.
Dinâmica entre Amigos: A Chama Coletiva
Convide amigos para uma “Noite de Conquistas”. Cada um compartilha um objeto que representa um esforço (um livro, um troféu). Toquem músicas que marcaram suas vidas e respondam: “Qual conquista define quem você é hoje?” Inspirada nas tardes na Galeria do Rock, essa dinâmica cria memórias e conexões.
Perguntas Reflexivas
- Qual foi a primeira conquista que você alcançou com seu próprio esforço?
- Como as paixões da sua juventude podem inspirar seus objetivos hoje?
- O que você faria para reacender uma chama que se apagou?
FAQs
O que é o LP Chariot – Burning Ambition?
Um álbum de heavy metal de 1986, da banda britânica Chariot, com estilo NWOBHM e energia visceral.
Como encontrar vinis raros?
Visite feiras de vinil, lojas como a Galeria do Rock ou plataformas como Mercado Livre, verificando a condição do disco.
Por que o rock dos anos 80 é tão marcante?
Ele carrega rebeldia e autenticidade, conectando gerações por suas mensagens e energia.
A Chama que Transforma
O Chariot – Burning Ambition é mais que um LP; é o símbolo do meu esforço aos 13 anos, da minha jornada pela Galeria do Rock e da minha transformação. Pelo SHD, vejo essa história como um convite ao autoconhecimento. A PNL me ensinou a reprogramar crenças, a psicologia me mostrou o valor da introspecção, e a filosofia me lembra que somos eternos aprendizes. Como diz Cortella, “Faça o teu melhor na condição que você tem, enquanto não tem condições melhores para fazer melhor ainda.”
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