Shin Ultraman traz nostalgia, mas decepciona fãs antigos. Saiba por que esse reboot divide opiniões e como ele impacta o legado Ultra

Shin Ultraman traz nostalgia, mas decepciona fãs antigos. Saiba por que esse reboot divide opiniões e como ele impacta o legado Ultra. Leia agora!

Saudações, amigos do Brasil e do mundo! Eu sou Alessandro Turci, criador do SHD: Seja Hoje Diferente. Aqui, compartilho histórias reais, reflexões sinceras e aquele empurrãozinho para inspirar sua jornada. Hoje, quero falar sobre algo que mexeu com meu coração de fã: Shin Ultraman. Quando eu tinha 10 anos, passava tardes grudado na TV assistindo Ultraman e Ultraseven, sonhando com heróis gigantes salvando o mundo. Agora, aos 49, finalmente assisti ao tão esperado reboot. Será que ele honrou a Família Ultra que marcou minha infância? Vamos descobrir juntos.

O que é Shin Ultraman e por que ele importa?

Shin Ultraman é um reboot moderno do clássico herói japonês, lançado para reacender a paixão de fãs antigos e conquistar uma nova geração. A trama segue a SSSP, uma força-tarefa japonesa contra kaijus, enfrentando monstros colossais até a chegada de um misterioso gigante prateado: Ultraman. Liderada por Kimio Tamura, a equipe tenta desvendar as intenções desse ser enigmático enquanto ameaças alienígenas crescem. Para quem, como eu, cresceu alugando VHS de Ultraman na locadora do bairro, esse filme prometia um mergulho nostálgico com um toque contemporâneo.

No Brasil, Ultraman é mais do que um programa de TV. É um símbolo cultural, parte das memórias de quem, nos anos 80 e 90, vibrava com heróis enfrentando kaijus na TV Manchete. A expectativa por Shin Ultraman era enorme, especialmente para fãs que, como eu, compartilham esse amor com a família — no meu caso, minhas filhas, Brenda e Mylena, que cresceram ouvindo histórias da Família Ultra.

O início que reacendeu a chama da infância

Os primeiros minutos de Shin Ultraman foram como voltar no tempo. Aos 13 anos, eu e meus amigos saíamos da escola direto para a locadora na Galeria do Rock, em São Paulo, para alugar fitas de Ultraman ou Jaspion. A estreia dos kaijus no filme trouxe essa mesma energia: monstros aterrorizantes, efeitos visuais impressionantes e a entrada triunfal de Ultraman, descendo do céu para salvar o Japão. Meu coração de fã bateu forte, lembrando as tardes jogando RPG de mesa com amigos, imaginando batalhas épicas contra kaijus.

Essa abertura capturou a essência do que tornava Ultraman especial: a sensação de perigo iminente e a esperança trazida por um herói maior que a vida. Para brasileiros, que cresceram com a cultura pop japonesa invadindo TVs e locadoras, esse momento é um lembrete do impacto cultural de animes e tokusatsus no país.

Onde Shin Ultraman perdeu o brilho

Infelizmente, a magia inicial não durou. Como fã, uma das maiores decepções foi a ausência do color timer no peito de Ultraman. Esse detalhe icônico, que pisca para mostrar a energia do herói diminuindo, cria tensão em cada batalha. Sem ele, Ultraman parecia incompleto, como um vinil favorito riscado que não toca a música inteira. Outra surpresa foi a coloração verde em alguns momentos, que me lembrou mais um torcedor do Palmeiras do que o herói prateado que conheci. Embora visualmente interessante, essa escolha não ressoou com a nostalgia que eu esperava.

A mudança de tom também pesou. O Ultraman original tinha uma simplicidade encantadora, com histórias que equilibravam ação, emoção e uma pitada de comédia inocente. Shin Ultraman, por outro lado, aposta em um tom mais sério, com conexões humanas menos profundas. A relação entre Ultraman e os personagens lembrou mais o início de Ultraseven, mas sem a mesma emoção. Para quem, como eu, cresceu assistindo essas séries em fitas VHS alugadas na Liberdade, em São Paulo, essa desconexão foi um balde de água fria.

O impacto cultural de Ultraman no Brasil e além

No Brasil, Ultraman não é só um herói; é parte da nossa história pop. Nos anos 80, ele era um fenômeno na TV Manchete, rivalizando com Cavaleiros do Zodíaco e Jiraya. Crianças como eu, que jogavam bolinha de gude ou empinavam pipa no intervalo dos episódios, viam Ultraman como um símbolo de coragem e esperança. Curiosamente, o Brasil foi um dos primeiros países fora do Japão a exibir Ultraman, começando em 1967, segundo o livro Tokusatsu: A Cultura Pop Japonesa no Brasil (2020). Esse impacto se mantém, com convenções de anime e colecionadores de vinis e DVDs mantendo a chama viva.

Globalmente, Ultraman continua influente. A franquia inspirou reboots como Shin Ultraman e até referências em filmes de Hollywood, como Pacific Rim. Na América do Sul, países como Argentina e Chile também abraçaram o herói, mas o Brasil se destaca pela paixão duradoura, vista em eventos como a Anime Friends. Para novos fãs, Shin Ultraman pode ser uma porta de entrada, mas para os antigos, falta a essência que nos fazia correr para a TV.

Lições de Shin Ultraman para a vida

Assistir Shin Ultraman me fez refletir sobre como os reboots, assim como a vida, tentam equilibrar o velho e o novo. Quando eu tinha 20 anos, trabalhando na fábrica de tomadas e interruptores, aprendi que inovar é essencial, mas sem esquecer as raízes. Shin Ultraman tenta modernizar o herói, mas ao mudar elementos centrais, como o color timer, perde parte de sua alma. É uma lição que aplico na liderança da TI: mudanças são bem-vindas, mas precisam respeitar o que realmente importa.

Outro exemplo vem de um anime que marcou minha juventude: Akira (1988). Ele mostrava um futuro caótico, mas com personagens lutando por esperança. Shin Ultraman poderia ter capturado esse equilíbrio, conectando o heroísmo clássico com temas modernos, como sustentabilidade ou resiliência, tão relevantes no Brasil de hoje, onde enfrentamos desafios como desigualdade e crises ambientais.

FAQ: Suas dúvidas sobre Shin Ultraman

Como Shin Ultraman se compara ao original?

Shin Ultraman moderniza a história com efeitos visuais incríveis, mas perde a simplicidade e emoção do original. A ausência do color timer e o tom mais sério podem decepcionar fãs antigos, mas atraem novos espectadores.

Vale a pena assistir Shin Ultraman?

Se você é fã de longa data, prepare-se para uma experiência agridoce. Para novos públicos, é uma introdução divertida ao universo Ultra, com kaijus impressionantes e ação intensa.

Por que Ultraman é tão amado no Brasil?

Ultraman marcou gerações com sua exibição na TV Manchete e locadoras. Ele representa coragem e esperança, valores que ressoam com brasileiros que cresceram nos anos 80 e 90.

O que falta em Shin Ultraman para ser perfeito?

Faltou manter elementos icônicos, como o color timer, e aprofundar as conexões humanas. Um tom mais leve, como no original, teria resgatado a magia para fãs nostálgicos.

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Conclusão: A jornada de um fã e um convite a você

Assistir Shin Ultraman foi como revisitar uma brincadeira de infância, como jogar taco com amigos na rua. A nostalgia estava lá, mas o sentimento não foi o mesmo. No SHD: Seja Hoje Diferente, acredito em analisar, pesquisar, questionar e concluir. Shin Ultraman me fez questionar como equilibramos tradição e inovação, uma lição que levo da minha trajetória na TI e nas memórias de locadoras e fliperamas. Como um vinil girando na minha vitrola vintage, o legado de Ultraman continua, mesmo com arranhões.

E você, o que achou de Shin Ultraman? Qual herói ou anime marcou sua infância? Compartilhe nos comentários abaixo ou mande um mensagem pelo WhatsApp na nossa página de contato. Quer mais reflexões sobre cultura pop e vida real? Explore outros artigos no SHD: Seja Hoje Diferente e volte amanhã para novas histórias!

1 Comentários

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  1. Foi interessante a reflexão que você fez sobre o filme infelizmente eles não mantém algumas coisas que são original do herói sempre ficam inventando

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