Um total de US$ 1,2 bilhão em futuros de criptomoedas foi liquidado nas últimas 24 horas à medida que os mercados globais continuam em queda, de acordo com a plataforma analítica Bybt.

No momento em que este texto foi escrito, as altcoins começam a ensaiar uma recuperação. O Bitcoin (BTC) também tenta sair zona vermelha, em alta de 2% na manhã desta terça-feira (21), segundo dados do CoinGecko. Desde sábado, no entanto, o BTC caiu 10% e agora é negociado a US$ 43.310.

O Ethereum (ETH), o segundo maior ativo digital por capitalização de mercado, também desvalorizou 12% desde o fim de semana, caindo para cerca de US$ 3.049 até o momento.

Como resultado da queda em curso, uma onda de liquidações foi vista em plataformas de negociação de derivativos de criptomoedas.

Isso ocorre porque, quando os mercados estão passando por quedas ou picos, as posições super alavancadas são liquidadas automaticamente pelas corretoras, uma vez que os traders não podem mais atender aos seus requisitos de margem.

Naturalmente, as posições compradas (long) foram responsáveis pela maior parte das liquidações de hoje. De acordo com o Bybt, 83,5% das posições liquidadas nas últimas 24 horas eram de traders que apostavam na alta dos preços, totalizando uma perda de quase meio bilhão de dólares.

Por outro lado, apenas US$ 96,8 milhões em posições vendidas (short) foram liquidadas no mesmo período. No total, pouco mais de 205 mil traders perderam suas posições no dia anterior, enquanto a maior liquidação individual, avaliada em US$ 10 milhões, ocorreu na exchange BitMEX.

O efeito Evergrande

Não é apenas o setor de criptomoedas que despencou nos últimos dias; outros mercados, incluindo o S&P 500, o Dow Jones Industrial Average e os mercados de ações globais, também permanecem em desaceleração.

Muitos analistas estão atribuindo a queda do mercado global às recentes preocupações em torno de Evergrande, a gigante do setor imobiliário da China que possui mais de US$ 300 milhões em dívidas. De acordo com a CNBC, um potencial colapso da empresa pode afetar a economia global como um todo.

“Evergrande é uma empresa sistemicamente importante”, disse Jimmy Chang, diretor de investimentos da Rockefeller Global Family Office, ao portal. “Se a China tivesse um problema econômico sério por causa da Evergrande, o resto da economia global seria contagiada”.

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