Sujeito a uma série de aprovações, instituições calculam um limite de segurança para o processo.

Comprometer a Renda
Divulgação Reprodução

Ao contrário do que muitos pensam, o pagamento das parcelas de um financiamento não é fator capaz de comprometer a renda mensal por completo. Assim como em qualquer outra operação econômica, arcar com a alternativa de crédito requer planejamento e atenção constante.

A metodologia aplicada para concessão de financiamento é baseada na renda familiar do cliente. O valor total das parcelas são limitados pelo produto mensal, estabelecendo limites seguros para, justamente, não comprometer a saúde financeira do indivíduo solicitante.

Vale ressaltar que cada banco e instituição particular possui sua própria porcentagem de análise, assim como diferentes taxas de juros. Por isso, o planejamento deve começar com a escolha da companhia ideal, que oferece maiores vantagens segundo perspectivas e metas pessoais.

Fugindo do comprometimento financeiro

A regra básica é de conhecimento geral: não gastar mais do que se ganha. O planejamento, porém, vai além dessa expressão máxima. O controle de despesas deve ser regido por prazos, contas a serem pagas, noção e reserva de gastos sazonais, lucros e gastos fixos. 

Os conhecidos custos essenciais, que envolvem moradia, alimentação, transporte e saúde, por exemplo, são custos que não podem ser evitados ou realocados como gastos secundários. Como a denominação indica, eles sempre serão prioridade, não se recomenda, entretanto, que seja desembolsado mais de 50% da renda total para atender essa parcela necessária.

A parte restante deve ser diluída e investida em outros fins. Poupança, lazer, pagamentos diversos... Essa porção, os considerados gastos extras, oscilam de mês para mês, variando de acordo com fatores externos — contratação de serviços, compras de presentes, viagens, empréstimos, etc.

Os principais aspectos do desequilíbrio financeiro são reflexo de uma contabilidade equivocada das contas. Em grande parte dos casos de endividamento, a dívida não é caracterizada como custo essencial, amplificando o comprometimento.  

Uma vez que a compra à vista não pode ser realizada, os extras utilizados para o pagamento — bem como o empréstimo de créditos — devem ser considerados, a partir da fatura seguinte, um gasto fixo.

Limite de segurança

Segundo os apontamentos anteriores, o comprometimento de renda equivale ao valor do orçamento destinado aos custos certos do mês. Assim sendo, deve ser estabelecido um limite para ele.

Novamente, o bordão econômico aparece como resolução: é necessário, sim, gastar menos do que se recebe. Essa simples condição financeira é a base para o cumprimento das responsabilidades orçamentárias mensais.

Recomenda-se, segundo avaliação de especialistas do setor, que o limite estabelecido para o comprometimento de renda atinja no máximo 30% da renda, principalmente se incumbido a este número esteja o pagamento das parcelas de empréstimos e financiamentos.

É necessário compreender que, na totalidade, 70% do seu salário pode ficar em estado de comprometimento, sobrando, ao menos, um terço para distribuir entre os gastos extras e imprevistos.

Inclusive, é com base nesse cálculo que muitos pedidos de financiamento são recusados. Agências bancárias e instituições financeiras exigem, assim, taxas de comprometimento menores, geralmente em torno de 20%. Se o valor total pretendido ultrapasse a porcentagem estabelecida, a organização recusa, por motivos de segurança financeira do cliente, o empréstimo de créditos.

Aprovação do pedido

Após o solicitante comprovar seus rendimentos, e as porcentagens de comprometimento estiverem dentro do padrão, novas análises, por parte da instituição, passarão por processos de aprovação.

Nessa etapa, alguns fatores são providenciais para a obtenção do acordo. A primeira checagem recai sobre os órgãos de proteção de crédito. Caso o inscrito esteja com o “nome sujo”, o pedido será cancelado no ato.

Outro ponto capaz de anular o recurso é a existência de outros financiamentos. O banco vai calcular o valor conjunto dos empréstimos, orientado pela porcentagem de segurança. Se houver comprometimento de renda, a recusa é inevitável.

Porém, de maneira semelhante, as instituições financeiras facilitam a aprovação de créditos a seus correntistas, afinal, mais do que ninguém, eles compreendem todo o fluxo financeiro do cliente. Assim, é mais fácil calcular o risco do processo.

Além disso, se o solicitante for considerado um bom pagador, novas alternativas mais vantajosas serão oferecidas a ele. 

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