Descubra como filósofos enxergam o propósito da vida, de Platão a Nietzsche, e inspire-se com reflexões práticas para o dia a dia. Leia agora!
Olá amigos do SHD: Seja Hoje Diferente, hoje para vocês trago um tema que sempre me fascinou: como os filósofos enxergam o propósito da vida. Desde que comecei a explorar a filosofia, ainda nos anos 90, quando pegava livros empoeirados na biblioteca da escola, percebi que essa pergunta atravessa séculos, culturas e corações. Afinal, por que estamos aqui? O que dá sentido à nossa existência? Vamos mergulhar juntos nessa jornada, navegando pelas ideias de grandes pensadores, histórias curiosas e reflexões que podem transformar a maneira como vemos o cotidiano.
Quando penso no propósito da vida, lembro-me de Sócrates, o filósofo grego que, lá por 400 a.C., dizia que “uma vida não examinada não vale a pena ser vivida”. Ele acreditava que o autoconhecimento era a chave para uma existência plena. Imagino Sócrates caminhando pelas ruas de Atenas, questionando todos ao seu redor, como um detetive em busca da verdade. Essa ideia ressoa até hoje: quantas vezes paramos para refletir sobre o que realmente nos move? Na correria do dia a dia, entre trabalho, notificações no celular e compromissos, é fácil esquecer de olhar para dentro. Sócrates me inspira a reservar um momento para me perguntar: o que estou buscando? Essa prática simples, de pausar e refletir, pode ser um primeiro passo para encontrar sentido.
Seguindo a linha do tempo, Aristóteles, aluno de Platão, trouxe uma visão prática que ainda ecoa em nossas vidas. Ele falava da “eudaimonia”, uma palavra grega que podemos traduzir como “florescimento” ou “vida boa”. Para Aristóteles, o propósito da vida era alcançar essa felicidade profunda por meio da virtude e do equilíbrio. Ele dizia que cada pessoa tem um potencial único, como uma semente que precisa de cuidado para crescer. Lembro-me de quando, nos anos 80, assistia a filmes como Clube dos Cinco, que, de forma leve, mostravam jovens buscando seu lugar no mundo. Aristóteles diria que encontrar propósito é como descobrir o que nos faz únicos e cultivar isso com ações diárias. Hoje, em 2025, com a pressão das redes sociais e a cultura da produtividade, essa ideia é mais relevante do que nunca.
Mas nem todos os filósofos concordam. Vamos para o século XIX, com Friedrich Nietzsche, que trouxe uma perspectiva radical. Ele dizia que “Deus está morto” e que cabe a cada um criar seu próprio propósito. Para Nietzsche, a vida não tem um sentido pré-definido; nós somos os artistas de nossa própria existência. Essa ideia me marcou quando, nos anos 2000, eu lia livros de filosofia enquanto ouvia bandas como Linkin Park, que falavam de angústia e autodescoberta. Nietzsche me desafia a perguntar: qual é o propósito que eu escolho dar à minha vida? A resposta não é fácil, mas ele sugere que devemos abraçar a liberdade de criar nosso caminho, mesmo que isso signifique enfrentar incertezas. Para ele, o propósito surge quando vivemos com paixão e autenticidade, como heróis de nossa própria história.
Agora, uma curiosidade fascinante: você sabia que o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, no século XX, comparava a vida a uma peça de teatro sem roteiro? Ele dizia que somos “condenados à liberdade”, ou seja, livres para escolher, mas responsáveis por nossas escolhas. Essa ideia me faz pensar em Stranger Things, uma série atual que mistura nostalgia dos anos 80 com reflexões sobre escolhas e destino. Sartre nos lembra que o propósito da vida não é algo que “encontramos” pronto, mas algo que construímos com cada decisão. Essa visão pode ser libertadora, mas também assustadora, porque nos coloca no comando de nossa narrativa.
O que os filósofos modernos dizem sobre propósito? Filósofos contemporâneos, como Daniel Dennett, sugerem que o propósito pode estar nas conexões que criamos. Dennett, com uma visão mais científica, argumenta que nossa existência ganha sentido por meio de relacionamentos, projetos e contribuições para o mundo. Isso me lembra de quando, nos anos 90, eu participava de grupos de amigos que se reuniam para tocar violão ou discutir ideias. Essas conexões, mesmo simples, davam um senso de pertencimento. Hoje, em um mundo hiperconectado, mas às vezes solitário, Dennett nos convida a investir em laços genuínos. Que tal reservar um café com um amigo ou colega para conversar sobre o que realmente importa?
Outra perspectiva que adoro vem de Viktor Frankl, um sobrevivente do Holocausto que escreveu Em Busca de Sentido. Ele acreditava que o propósito da vida está em encontrar significado, mesmo nas piores circunstâncias. Frankl dizia: “Tudo pode ser tirado de um homem, exceto uma coisa: a última das liberdades humanas – escolher sua atitude em qualquer circunstância.” Essa citação me toca profundamente, porque mostra que o propósito não depende de condições externas, mas de como escolhemos enxergar a vida. Conheci, anos atrás, uma pessoa que, após perder o emprego, decidiu estudar algo novo e transformou sua carreira. Essa história real reflete a ideia de Frankl: o propósito pode surgir até nas adversidades, se decidirmos buscar sentido.
Como posso aplicar essas ideias no meu dia a dia? Uma prática simples é o “jornal de reflexões”. Pegue um caderno e, ao final do dia, escreva três coisas: algo que te fez feliz, uma escolha que te orgulhou e uma pergunta sobre o que você quer para o futuro. Essa rotina, inspirada em Sócrates e Frankl, ajuda a examinar a vida e encontrar pistas sobre seu propósito. Outra sugestão é listar cinco valores que te guiam – como família, criatividade ou justiça – e pensar em como eles se refletem nas suas ações. Essas tarefas práticas conectam as ideias filosóficas ao cotidiano, tornando o propósito algo palpável.
Falando em conexões globais, o propósito da vida é um tema universal, mas interpretado de formas únicas. Na filosofia budista, por exemplo, o propósito está em alcançar a iluminação, superando o sofrimento por meio da compaixão e da meditação. Já em tradições africanas, como a filosofia ubuntu, o sentido da vida está na comunidade: “Eu sou porque nós somos.” Essas perspectivas mostram que o propósito pode ser individual, mas também coletivo, algo que ressoa em culturas do mundo todo. Em um mundo globalizado, onde enfrentamos desafios como mudanças climáticas e desigualdades, essas visões nos inspiram a buscar um propósito que beneficie não só a nós, mas também o planeta.
Olhando para o futuro, imagino que a filosofia do propósito ganhará novas camadas com a inteligência artificial e a exploração espacial. Como será o propósito da vida em um mundo onde máquinas pensam e humanos colonizam outros planetas? Filósofos do futuro talvez explorem como manter o sentido em um universo tão vasto. Essa ideia futurista me fascina, porque nos desafia a pensar além do presente, como faziam os pensadores dos anos 80, quando sonhávamos com o ano 2000 como um futuro de carros voadores.
Para fechar, quero compartilhar uma reflexão: o propósito da vida não é uma resposta fixa, mas uma jornada. Cada filósofo, de Platão a Frankl, nos oferece uma lanterna para iluminar o caminho. Cabe a nós caminhar, questionar e criar. Que tal começar hoje, com uma pequena ação que te aproxime do que faz seu coração vibrar? Seja ajudar alguém, aprender algo novo ou simplesmente parar para ouvir seus pensamentos, cada passo conta. A vida é um quadro em branco, e você é o pintor.
Sucesso, saúde, proteção e paz!
Alessandro Turci
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