Meus amigos sabem que sou fascinado por teorias da conspiração, e recentemente me pediram para falar sobre a Teoria do Glitter. Parece que algum youtuber trouxe esse fato à tona novamente, o que despertou a curiosidade de muitos leitores. Então, vamos lá!
Mas o que é, de fato, o glitter? Foi exatamente isso que Caity Weaver, uma jornalista do New York Times, se perguntou em 2018, resultando em uma grande matéria investigativa sobre os pequenos pigmentos brilhantes. Em teoria, a resposta é relativamente simples: glitter é alumínio metalizado de películas de tereftalato de polietileno. No entanto, para aqueles que, como eu, não possuem grande afinidade com química, essa resposta é insatisfatória. Se tentarmos traduzir esses termos hiper-complicados, a resposta é, por incrível que pareça, ainda pior: glitter é, simplesmente, feito de glitter. Grandes partículas de glitter viram pequenas partículas de glitter, que, por sua vez, ficam eternamente em todos os lugares, já que o tempo de decomposição dessas micropartículas ultrapassa um milênio.
A Origem do Glitter
Segundo a matéria, o glitter foi criado nos anos 1930, quando um imigrante alemão inventou uma máquina de corte de alta precisão capaz de fragmentar materiais em partículas minúsculas. Atualmente, a maior parte da produção mundial de glitter está concentrada em duas fábricas em New Jersey. Uma delas, a Glitterex, aceitou fornecer uma entrevista a Caity Weaver, mas não permitiu que ela visitasse a fábrica pessoalmente. “As pessoas não têm ideia do conhecimento científico necessário para produzir glitter. A tecnologia de fabricação de glitter da Glitterex é uma das mais avançadas do mundo e as pessoas não acreditam como é complicado.”
A Grande Conspiração
Quando Caity perguntou sobre a principal indústria consumidora do glitter produzido pela Glitterex, a resposta foi surpreendentemente evasiva: “Absolutamente não. E você provavelmente nunca adivinharia. Vamos deixar por isso mesmo.” Isso deu origem a inúmeras teorias na internet sobre os usos secretos do glitter, desde tinta de barco até combustível para foguetes. Em junho de 2023, o youtuber CHUPPL e o jornalista Parjanya Christian Holtz decidiram investigar essa história a fundo, resultando no vídeo “The End of the Glitter Conspiracy”.
Mistério Revelado
Durante a investigação, descobriram que Henry F. Ruschmann, o inventor do glitter, colaborou no Projeto Manhattan, a iniciativa militar que resultou na invenção da primeira bomba atômica. Ruschmann, enquanto trabalhava cortando mica, percebeu que o material gerava pequenas partículas brilhantes, criando assim o primeiro glitter comercializado.
A empresa Meadowbrook Inventions, fundada por Ruschmann, produziu glitter para diversos usos, incluindo barcos, acabamentos automotivos, pisos, papel de parede, pastas de dente, e até instrumentos musicais como violinos Stradivarius. O glitter holográfico, inventado pela Meadowbrook em 1967, é utilizado em cartões de crédito, cosméticos, passaportes e papéis moeda ao redor do mundo.
O Maior Comprador de Glitter
Ainda há um mistério sobre o maior comprador de glitter da Glitterex, mas a equipe de investigadores contratou advogados para tentar desvendar esse segredo empresarial e até hoje não sei no que deu.
Indicações de Leitura e Filme
Para quem quer se aprofundar mais em teorias da conspiração, recomendo o livro "Teorias da Conspiração: A História Secreta do Mundo" de Jonathan Vankin e John Whalen. Este livro explora várias teorias da conspiração e suas origens.
Um filme interessante sobre o tema é "O Enigma do Outro Mundo" (The Thing), dirigido por John Carpenter. Embora não seja sobre glitter, o filme aborda temas de mistério e investigação científica, que ressoam com a natureza intrigante das teorias conspiratórias.
Conclusão
A Teoria do Glitter nos mostra como até os menores objetos podem esconder grandes mistérios. Seja verdade ou não, é sempre fascinante explorar essas histórias e teorias. Afinal, como diz o ditado, "a verdade está lá fora".
Forte abraço,
Profissional: Analista de Dados, Marketing, Publicidade, TI (Tecnologia da Informação), Aspirante a Jornalismo e CEO do SHD: Seja Hoje Diferente