Será complicado governar sem maioria no Congresso Nacional, com forte oposição popular de 101 milhões que não votaram no petista, mais sombra de Alckmin e desconfiança do establishment

O crítico momento institucional brasileiro exige Legalidade com Legitimidade para assegurar a Liberdade. Uma parcela expressiva do Povo – descontente com o resultado eleitoral – já está nas ruas. Os protestos nas portas de quartéis militares incomodam os “Donos do Poder”. Só é fundamental identificar e reconhecer que o Congresso Nacional é o responsável maior pela evolução e permanência do caos. A falta de Vontade Política para resolver as coisas tende a agravar o clima de tensão e tornar cada vez mais difícil a solução dos problemas estruturais. O retrato real é muito feio. O Establishment (Estamento Burocrático) se acha absoluto. Cultiva uma diabólica obsessão pela tirania e pelo arbítrio para manter o Povo sob controle do Estado. Acontece que esse Mecanismo estatal, na verdade, é dominado por poderosas corporações. A cúpula do Judiciário se arvora de “Poder Moderador” (não previsto na Constituição) e interpreta o excesso de leis em vigor para exercer hegemonia sobre o Executivo e o Legislativo. Os políticos parecem de joelhos. Sorte que o agronegócio e o povo protestam com cada vez mais intensidade e compreensão da realidade.

Ilegalidade, impunidade, injustiça, fraude, repressão, omissão, censura e mentira arrasam com qualquer sociedade. Por isso, é fundamental que cada cidadão consciente pergunte: Até quando vai imperar a Oligarquia que se sustenta no Mecanismo que combina Cleptocracia e Juristocracia? Até quando vai durar a obsessão por arbítrio, tirania e abuso de poder? O detalhe grave da atual crise institucional brasileira: os abusos, arbítrios e desrespeitos à Liberdade acontecem “em nome da Lei, da Ordem, da Democracia”. Só para lembrar: sempre foi assim… No Fascismo, no Nazismo, no Comunismo e em outros “ismos” que subvertem e corrompem o Capitalismo.

Cuidado. Perigo! Toda ditadura começa impedindo que os cidadãos possam criticar, livremente, as autoridades do Estado. Ofender detentores de poder agora dá cadeia. Fica cada vez mais evidente: não há mais o princípio constitucional “todos iguais perante a lei”. Há os que têm privilégios e usam a polícia para prender aqueles sem privilégios, ou seja, a imensa maioria de nós, manés. A Juristocracia acontece e deita e rola sempre que o rigor seletivo pune os inimigos do sistema e o perdão conveniente alivia a barra dos “aliados”. É uma espécie de “aos amigos tudo; aos inimigos nem a lei”. Lamentável é quando a “violência legal” é praticada pela instituição que deveria garantir a segurança do Estado de Direito.

Esse problema do autoritarismo é global. Há muito que o mundo convive com um modelo no qual as Corporações (transnacionais), controladas por poucos indivíduos, cada vez mais dominam os espaços estatais. São essas organizações e seus controladores psicóticos, obcecados por cada vez mais poder político-econômico-social, quem dominam a cena, impedem o desenvolvimento humano e destroem as sociedades. O povo tem dificuldade de perceber que é o verdadeiro escravo dos tempos modernos. Ainda bem que essa percepção falsa da realidade começa a mudar, e muitos começam a despertar para entender por que o indivíduo precisa recuperar seu poder diante do coletivismo globalitário.

Quem não conhecer o verdadeiro inimigo – e a natureza de sua atuação – perderá muitas batalhas e, no final, a guerra. A luta legal e legítima pela Liberdade é o antídoto para quase todos os males. A História merece ser sempre lembrada para que os erros não se repitam. A presente “Intentona globalitária” é tão ou mais grave que outros “golpes” do passado. Os inimigos internos seguem agindo, ideologicamente, por ordem dos externos. Os nazicomunofascistas – inclusive sem perceber que são isso – acabam manipulados, financiados ou simplesmente induzidos a cumprir a missão supostamente “revolucionária”. Muitos burocratas, políticos e criminosos – em parceria ou não – fazem o mesmo. No fim das contas, todos sabotam o Brasil e oprimem os brasileiros. Lula e seus companheiros retornam ao poder federal para isso.

Cenário bastante previsível e provável: Agora, o povo acampa na porta dos quartéis. Brevemente, oficiais das Forças Armadas brasileiras terão de pedir socorro ao povo. A gestão nazicomunopetralha vem com tudo para arrebentar os militares, no curto e médio prazos. O choro não será livre. O Crime Institucionalizado vem com toda força e vigor para cumprir a função destruidora de usar o Mecanismo, Cleptocracia e Juristocracia – para manter o País e o Povo em um permanente atraso histórico, cultural, civilizatório, político e econômico. Por isso, o povo tem de aumentar a mobilização para conseguir cumprir o objetivo maior de neutralizar, superar e vencer os “Donos do Poder” que dominam o Brasil.

A volta do PT atrasa esse processo de redesenho da hegemonia do poder no Brasil. No entanto, isso não impede que a mudança aconteça. O ciclo histórico tem novidade: o protagonismo popular, cada vez mais intenso, desde 2013. O antipetismo continua intenso e tende a se acentuar. Lula da Silva e Geraldo Alckmin tomarão posse. Só que terão imensas dificuldades de governabilidade. Não contarão com maioria no Congresso Nacional. Terão de suportar a oposição implacável de 101 milhões de brasileiros que não votaram neles, pois rejeitam o projeto petista. Se não for impedido e inviabilizado pelo Mecanismo, Jair Bolsonaro é um dos líderes naturais da oposição. Além disso, o PT terá de resolver sua relação matrimonial com Alckmin (sujeito que tem apoio do estamento, sobretudo dos poderosos togados). Será ou não sombra de poder para Lula? O terceiro mandato ameaça ser eletrizante. Lula ficará “prisioneiro” ou refém do Establishment?

Resumo da opereta tupiniquim: A maioria já percebeu o prejuízo que dá o ativismo do Judiciário (poder não-eleito), a serviço de interesses corporativos (internos ou externos) desequilibrando a relação com o Executivo e o Legislativo. Quem tem legitimidade para fazer Política é o Poder Eleito pelo Povo (que é Supremo). Se isso não acontece, a culpa é inteiramente dos políticos (os representantes populares). Na prática, o Congresso Nacional tem legitimidade para debelar a Crise Institucional, restabelecendo o equilíbrio entre os poderes. No momento atual, o Senado e a Câmara podem mais que os militares (que têm armas, mas são reféns do Estamento Burocrático). Cabe ao povo pressionar até seus representantes agirem. Por isso, só a “Revolta dos Manés” pode salvar o Brasil de forma menos traumática! Que cada um cumpra o seu papel do jeito que for possível e da maneira mais honesta possível. Do contrário, vamos para uma guerra civil, com resultado imprevisível.

Informações Jovem Pan

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do Seja Hoje Diferente.

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