A poupança é, de longe, um dos investimentos mais tradicionais do Brasil. Entretanto, essa alternativa oferece a pior rentabilidade do mercado, por isso muitas pessoas não a consideram como uma forma de fazer investimentos.

Na prática, ela geralmente é o primeiro contato que o brasileiro tem no mundo dos investimentos. Contudo, a pergunta que fica é: ainda vale a pena guardar dinheiro em uma conta poupança?


Antes de responder essa pergunta, devemos entender como essa modalidade funciona. Confira:

Como a poupança funciona?

Resumidamente, a poupança é uma aplicação de renda fixa que pode ser administrada praticamente por qualquer pessoa, sem o auxílio de um profissional que trabalha com investimentos.


Vale pontuar também que a poupança é bastante acessível, e isso pode explicar o fato das pessoas iniciarem por ela.


Considerando que trata-se de um investimento mais fácil de ser gerenciado, muitas organizações de auditoria e consultoria empresarial, por exemplo, investem nesse tipo de aplicação, afinal, no mundo do negócios, quando se há mais praticidade, melhor.


Para se ter uma ideia de sua acessibilidade, até menores de idade podem ter uma conta poupança, desde que sejam representados ou assistidos pelo pai, mãe ou responsável legal.


Para conseguir acesso à poupança, o procedimento é bem simples: basta escolher um banco de sua preferência, apresentar alguns documentos necessários para a abertura da conta e aguardar a aprovação.


Inicialmente, muitas pessoas pensam que a rentabilidade pode variar de banco para banco, mas na verdade é a mesma para todos. Esse fato, inclusive, faz com que a poupança seja a primeira opção para uma empresa que também pratica investimentos.


Contudo, o ideal é que a organização tenha a orientação de profissionais que possuem conhecimentos na área, que é o caso de uma consultoria tributária.


Logo, a consultoria é capaz de dar os melhores conselhos para a empresa, mostrando qual seria a melhor opção de acordo com os objetivos da companhia. Em outras palavras, isso significa que o banco não irá influenciar no retorno do seu investimento.


Para que você possa entender melhor o modo de funcionamento da poupança, iremos agora explicar quais são os detalhes desse investimento.

Taxas e custos

Até aqui você provavelmente criou uma imagem negativa da poupança. Entretanto, as suas vantagens precisam ser pontuadas.


Não é à toa que quando uma pessoa começa em uma profissão, atuando como despachante aduaneiro comércio exterior e busca se organizar financeiramente, logo pensa em abrir uma conta poupança.


Isso acontece muitas vezes devido ao fato de ser uma opção mais simples e fácil de ser gerenciada, como já foi dito ao decorrer do artigo. As pessoas que optarem por fazer esse tipo de investimento, terão o benefício de ser isenta de custos.


Para ser mais exato, as cobranças tradicionais são proibidas. Portanto, você não terá custos com:


  • Tarifas de abertura;

  • Manutenção;

  • Taxas de administração;

  • Taxas de performance.


Inclusive os rendimentos da caderneta não pagam Imposto de Renda. Entretanto, o fato da poupança ser isenta de várias taxas não significa que ela possa ser descartada na hora da declaração anual de Imposto de Renda.

Liquidez

Outro grande atrativo que a poupança tem é a facilidade para resgatar uma aplicação. No momento que você solicita um resgate, os recursos caem na conta corrente na hora, de maneira simples e sem sofrer com burocracias.


Na prática, as pessoas costumam dizer que a poupança tem uma liquidez diária devido ao fato dos resgates serem feitos em qualquer momento, sem qualquer tipo de complicação.


Dentro de um cenário onde as pessoas preferem cada vez mais processos mais rápidos e sem complicação, fica fácil entender como a poupança ainda se torna uma opção viável para algumas pessoas.


O mesmo acontece dentro de uma empresa que aposta em outsourcing de TI, que busca melhorar cada vez mais os processos operacionais dentro da companhia.


Trata-se de uma situação bastante diferente do que ocorre, por exemplo, com alguns fundos multimercados, que têm a capacidade de prever já no regulamento um prazo de semanas entre a solicitação e efetivação de um saque.

Aniversário da poupança

Por mais que a poupança tenha uma liquidez diária, a rentabilização do investimento na poupança funciona de um jeito diferente.


A remuneração da caderneta é creditada mensalmente apenas na sua data de aniversário, que nada mais do que o dia do mês em que o depósito foi feito. Por exemplo, uma aplicação que foi feita no dia 10 de setembro só fará jus à remuneração no dia 10 de outubro.


Se caso você precisar resgatar o dinheiro no dia 9, saiba que estará perdendo todo o retorno do período.


Portanto, lembre-se de consultar uma empresa que possui conhecimentos nessa área. Hoje, uma assessoria contábil para abertura de empresa, por exemplo, é capaz de te dar a melhor orientação antes de fazer qualquer tipo de retirada.

Garantia

Outra vantagem que a poupança possui é contar com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), mantido pelas instituições financeiras.


Para quem não sabe, o FGC assegura que, em casos de calote ou quebra do banco, quem possui valores aplicados na caderneta receberá de volta até R$ 250 mil.


Dentro de um cenário onde há vários golpes financeiros, que faz com que até empresas invistam em software para gestão de franquias para ter melhor controle sobre os lucros, a poupança de fato chama a atenção pela sua segurança.


Vale pontuar também que a garantia por FGC é válida apenas por CPF e por instituição financeira. Isso significa que, se o investidor possuir uma poupança e aplicações em CDBs de um banco que apresenta problemas, a garantia de R$ 250 mil valerá para todas elas somadas.

Por que a poupança está ficando de lado?

Por muito tempo a poupança foi a opção mais viável de investimento para os brasileiros. Dentro de um panorama geral, os produtos financeiros não estavam ao alcance de uma boa parcela da população brasileira.


Após duas décadas, felizmente o mercado passou por diversas mudanças positivas, e consequentemente o cenário econômico mudou.


Hoje é possível notar até mesmo pessoas investindo em empresas especializadas em sistema de emissão de nota fiscal e outros segmentos.


Por sua vez, a poupança permanece como uma das aplicações mais fáceis, onde o investidor não irá se deparar com nenhum tipo de burocracia.


Devido ao fato de não prever aplicação mínima, a poupança torna-se uma ótima alternativa para pessoas que não têm muitos recursos para investir. No geral, trata-se de uma boa opção para pessoas que estão começando a se organizar financeiramente.


Entretanto, a rentabilidade em si é muito baixa. Esse fato precisa ser considerado na hora de avaliar onde investir.


Na maioria dos casos, a poupança pode não ser a melhor opção para um gestor de negócio de calibração de equipamentos de medição, que possui uma boa organização e lucratividade.


Outras aplicações de renda fixa com os riscos equivalentes ao da caderneta oferecem uma remuneração mais alta. E é por esse motivo que muitos especialistas estão deixando de recomendar a poupança.


Dito isso, podemos compreender que há maneiras mais rentáveis para fazer um investimento, portanto vamos conhecer agora quais são as melhores opções. Confira!

Melhores opções de investimento

Para montar essa lista, priorizamos as opções que mais fazem o seu dinheiro render. No decorrer dela você verá que cada aplicação tem suas peculiaridades, e diante delas você precisa saber qual é a que mais se encaixa no seu perfil de investidor.

1. CDBs

Os Certificados de Depósito Bancário são títulos emitidos pelos bancos para levantar uma certa quantia e financiar suas atividades de crédito. Ao optar pelo CDB, o investidor estará fazendo um empréstimo à instituição financeira em troca de uma remuneração.

2. LCI e LCA

Resumidamente, as siglas são conhecidas como letras de crédito – seja imobiliário (LCI) ou de agronegócio (LCA) – que funcionam de uma maneira bastante parecida com o CDB.


No geral, a principal diferença é que as instituições financeiras que as emitem devem ter alguma atividade de crédito relacionada a um desses setores.

3. Tesouro Direto

O Tesouro Direto, por sua vez, é onde o investidor irá emprestar dinheiro para o Governo Federal para que ele possa fazer investimentos no Brasil, como obras de infraestrutura. No fim, o dinheiro é devolvido na data combinada seguindo um percentual de juros.


Embora essas opções de investimento sejam melhores do que a poupança, vale a pena você conhecer o seu perfil de investidor, isso te dará uma confiança maior na hora de investir e fará com que você, em meio a esse processo, faça aplicações em outras opções.


Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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