Tinder era usado por Patricia para encontrar vítimas de golpe (Reprodução/Facebook)

Procurada pelas autoridades desde maio deste ano, Patrícia Coutinho Pereira, a “Loba do Tinder“, foi presa pela Polícia Civil do Distrito Federal. A mulher é suspeita de aplicar golpes em homens casados que utilizavam o aplicativo de relacionamento: ela ameaçava relatar a infidelidade aos familiares das vítimas.

Apesar da Justiça ter emitido um mandado de prisão contra Patrícia em maio, a mulher era investigada pela polícia desde 2017. Ela foi condenada a 2 anos e 8 meses de prisão por comunicação falsa de crime e deve responder, também, por estelionato, difamação e extorsão.

Segundo a polícia, Patrícia atuava em diversos estados e, recentemente, aplicava golpes no interior de São Paulo. A ação consistia em utilizar o Tinder para conhecer as vítimas e, após se envolver sexualmente com elas, conseguir dinheiro mediante extorsão ou pedidos de empréstimos.


Patricia se apresentava no app como advogada ou executiva da área de cosméticos. Em redes sociais, se descreve como modelo, empresária e musa fitness — a conta dela no Instagram soma mais de 27 mil seguidores. Sua preferência era por homens casados, aos quais exigia um pagamento para não relatar a família sobre o caso extraconjugal. Em outros casos, dizia à vítima que um parente havia falecido e que precisava de dinheiro emprestado para conseguir ir ao velório.

Foram mais de 100 vítimas, incluindo empresários, policiais e mesmo DJs. Um dos homens relatou ter perdido R$ 50 mil em seis meses.

Segundo o delegado João de Ataliba Neto, no caso de homens comprometidos Patricia demandava dinheiro alegando ter sido enganada.

“Caso as vítimas recusassem efetuar os pagamentos exigidos, a autora ameaçava contar tudo aos familiares, ir ao local de trabalho para escandalizar e constranger os envolvidos e ainda difamá-los em redes sociais”, disse o delegado.

A ameaça de constrangimento público foi o que levou a polícia a encontrar Patricia. Ciente de que estava na mira das autoridades, a mulher fez duas denúncias falsas: a primeira contra uma das vítimas que a entregou e a segunda contra o delegado Ataliba Neto.

“Ela disse que eu tinha praticado abuso de autoridade. Foi comprovado que era falso. O promotor a denunciou por denunciação caluniosa e ela acabou condenada”, observou Neto. (Com informações do jornal Extra e do portal G1).

Sucesso, Saúde, Proteção e Paz!

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