Descubra as raízes da autossabotagem e pare de adiar sua vida. Entenda a psicologia por trás do bloqueio e veja como virar o jogo hoje mesmo.
Saudações, Auto Desenvolvedor. Este texto sobre Autossabotagem e suas Raízes Psicológicas é um convite para uma jornada completa de crescimento, não apenas no autoconhecimento, mas também no desenvolvimento pessoal, profissional e espiritual. Aqui você encontrará reflexões e histórias reais que nascem de diálogos profundos com amigos, leitores e, sobretudo, com os consultantes que me procuram. Cada conversa é uma semente que floresce em conteúdo, inspiração e transformação, mostrando que evoluir é integrar experiências, aprender com os outros e descobrir que o verdadeiro desenvolvimento se revela na prática diária de viver com propósito e consciência.
Escrevo para você aqui da Zona Leste de São Paulo, onde nasci e construí minha vida, observando o movimento incessante da cidade que nunca dorme. Desde meus tempos de office boy no escritório de advocacia do meu pai, o Dr. Euclécio Turci, até minha atual posição como Líder de TI Industrial, percebo um padrão que não distingue cargo, classe social ou nível educacional. Vejo pessoas brilhantes, com potenciais incríveis, travando diante da linha de chegada. Eu mesmo, como um Projetor no Desenho Humano e canceriano nascido no ano do dragão de fogo, já me vi muitas vezes nesse lugar. A autossabotagem é silenciosa, e suas raízes psicológicas são profundas, muitas vezes escondidas sob a justificativa do perfeccionismo ou da prudência.
A filosofia que carrego no SHD, o Seja Hoje Diferente, é baseada em quatro pilares fundamentais: Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir. Para entendermos a autossabotagem, precisamos aplicar esse método. Por que, racionalmente, escolhemos caminhos que nos prejudicam? A Psicologia e a Neurociência nos ensinam que o cérebro humano é projetado primordialmente para a sobrevivência, não para a felicidade ou o sucesso. Quando estamos prestes a dar um salto de crescimento, seja iniciar um novo relacionamento ou assumir um grande projeto usando Metodologias Ágeis no trabalho, nosso sistema límbico, a parte mais primitiva do cérebro, aciona um alerta de perigo. O desconhecido, mesmo que positivo, é lido como ameaça.
Em minha jornada, equilibrando a vida familiar com minha esposa Solange e minhas filhas Brenda e Mylena, percebi que a autossabotagem muitas vezes se disfarça de proteção. Lembro-me de quando assumi o CPD da fábrica em 2008. O medo de não dar conta, a famosa Síndrome do Impostor, quase me fez recusar a oportunidade. Foi preciso aplicar técnicas de PNL e reestruturação cognitiva para entender que aquele medo era, na verdade, a excitação pelo crescimento mal interpretada pela minha mente. Hoje, com mais de 500 músicas em MP3 no meu celular, uso cada uma delas como âncoras emocionais. Quando sinto a sombra da dúvida se aproximar, coloco um rock clássico ou uma trilha de ficção científica e mudo meu estado mental instantaneamente.
Recentemente, tive uma conversa via WhatsApp com um leitor consultante que ilustra perfeitamente esse cenário. Vou manter o sigilo, mas o relato é universal. Ele me procurou dizendo que tinha tudo para ser promovido, mas "sem querer" perdia prazos importantes ou entrava em conflitos desnecessários com a gestão. Ele me perguntou: Alessandro, por que eu destruo o que construo?.
Ao analisar o caso dele, percebi que não era falta de competência técnica. Era um bloqueio emocional. Respondi a ele trazendo a visão do Coaching e da Psicologia Comportamental. Expliquei que ele estava operando em um ciclo de profecia autorrealizável. No fundo, ele possuía uma crença limitante de não merecimento. Sugeri a ele uma abordagem prática baseada em pequenos passos, o Kaizen.
Disse a ele: Primeiro, pare de olhar para o topo da montanha, isso te paralisa. Olhe para o degrau de hoje. Use a Técnica Pomodoro para focar em tarefas curtas e celebre cada pequena vitória. Também recomendei que ele fizesse uma análise SWOT Pessoal. Identificar suas Forças e Fraquezas internas ajuda a trazer para o racional o que está escondido no emocional. Quando você nomeia o medo, ele perde força. Para você que está lendo, a dica é a mesma: traga luz aos seus monstros internos. A ferramenta mais poderosa contra a autossabotagem é a consciência plena do momento presente, o Mindfulness aplicado à rotina corporativa e pessoal.
Refletindo sobre essa conversa, penso em como aplicamos isso em casa. Minha esposa Solange, com seu trabalho incrível em artesanato, às vezes hesita em precificar suas obras pelo valor real. Isso é autossabotagem financeira. Minhas filhas, em suas jornadas escolares e de vida, às vezes temem o julgamento social. É a autossabotagem social. Eu, mesmo com anos de estudo em Teologia e Filosofia, às vezes me pego adiando um projeto do SHD por achar que ainda não está perfeito. O perfeccionismo é o maior inimigo da execução. No mundo de TI e Agilidade, aprendemos que feito é melhor que perfeito. O MVP, Mínimo Produto Viável, deve ser aplicado à nossa vida. Lance sua ideia, mostre sua arte, apresente seu projeto, mesmo que imperfeito. Corrija a rota no caminho, mas não fique parado.
Como Analista de Desenho Humano, é fascinante observar como cada tipo energético lida com essas travas.
O Gerador, que possui uma bateria imensa de energia vital, muitas vezes se sabota pela frustração de fazer coisas que não ama, apenas para agradar os outros, drenando sua força sacral.
O Gerador Manifestante, com sua rapidez, tende a pular etapas cruciais e, ao ter que refazer, sente raiva e desiste, sabotando seu progresso pela impaciência.
O Manifestor, que veio para iniciar, se sabota quando tenta controlar tudo ou quando não informa os outros antes de agir, encontrando resistência e se fechando na raiva.
O Refletor, o tipo mais raro, sabota sua sabedoria quando tenta ser quem não é, absorvendo e se identificando com as emoções alheias, o que gera desapontamento profundo.
E nós, Projetores, nos sabotamos pela amargura. Tentamos guiar quem não pediu nossa orientação, tentamos trabalhar como Geradores e, exaustos, duvidamos do nosso valor. A chave para todos é respeitar sua Estratégia e Autoridade interna.
Para consolidar esse entendimento, selecionei três perguntas frequentes que recebo sobre o tema.
A autossabotagem é uma doença mental?
Não, a autossabotagem não é classificada como uma doença, mas sim um padrão comportamental disfuncional. No entanto, se for crônica e paralisante, pode estar associada a quadros de ansiedade ou depressão, exigindo acompanhamento terapêutico profissional.
Como diferenciar preguiça de autossabotagem?
A preguiça geralmente é uma falta de vontade ou energia momentânea. A autossabotagem é ativa e conflituosa; você quer fazer, sabe que precisa fazer, mas cria barreiras inconscientes (como procrastinação ativa ou doenças súbitas) para evitar o sucesso ou a falha. Existe um conflito interno de valores.
É possível eliminar a autossabotagem para sempre?
Como ser humano, eliminar 100% é difícil, pois o cérebro sempre buscará segurança. O objetivo é a gestão. Com autoconhecimento e ferramentas como o Journaling e a meditação, você diminui o tempo de resposta. Você percebe o boicote mais rápido e corrige a rota antes que o dano seja feito.
Concluo, meu caro leitor, reforçando que a batalha contra a autossabotagem é diária. Como profissional de tecnologia, uso a lógica para resolver problemas de servidores e códigos, mas entendo que o código humano é muito mais complexo. A Lei do Novo Pensamento nos diz que somos o que pensamos. Se seus pensamentos operam no medo, sua realidade será de bloqueio. Apliquei em minha vida o conceito de 5S não apenas para organizar meu ambiente físico aqui em São Paulo, mas para organizar minha mente: descarte o que não serve (crenças limitantes), organize o que fica (planejamento), limpe as emoções (perdão), padronize os bons hábitos (rotina) e mantenha a disciplina (constância).
Anotação de Estudo: Em seu caderno de evolução, escreva hoje: A autossabotagem é um mecanismo de defesa desatualizado. Para desativá-lo, preciso identificar o ganho secundário que estou tendo ao não agir (segurança, conforto, vitimismo) e substituir esse ganho pela visualização clara do prazer da minha realização.
Poder da Palavra: Aqui estão as 3 palavras para pesquisa no SHD: Merecimento, Inconsciente, Procrastinação.
Sentiu a energia deste artigo? Não interrompa sua transformação agora: antes de sair, mergulhe ainda mais fundo explorando outro conteúdo do Seja Hoje Diferente SHD e mantenha vivo o impulso da mudança.
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