Nossa comida é tradição ou risco? Descubra como a mesa do brasileiro mudou e o que fazer para manter saúde e cultura viva. Leia agora!
Oi, eu sou o Alessandro Turci, criador do blog SHD: Seja Hoje Diferente. Hoje quero falar com você sobre algo que está no nosso dia a dia, mas que, de tanto ser comum, a gente nem sempre percebe o impacto: a alimentação do brasileiro.
Cresci em São Paulo, mas passei grande parte da minha infância em Peruíbe, entre pés de morango, árvores frutíferas e leite fresco tirado da vaca do vizinho. Minha avó Rosa sempre dizia: “Mesa farta não é mesa cheia de coisa, é mesa com comida de verdade.” Essa frase nunca saiu da minha cabeça.
Hoje, porém, quando olho para a mesa de muitas famílias brasileiras, vejo cada vez menos essa tradição e cada vez mais caixas, pacotes e rótulos coloridos. E aí fica a pergunta: estamos preservando nossa cultura alimentar ou nos arriscando num caminho perigoso de conveniência e má nutrição?
O que é a Mesa do Brasileiro?
A alimentação do Brasil é resultado de uma mistura de influências: indígena, africana, portuguesa, italiana, japonesa... Cada região carrega um pedaço da nossa identidade.
- Norte: peixe, mandioca, açaí.
- Nordeste: feijão verde, carne de sol, cuscuz.
- Sudeste: arroz, feijão, mistura de massas e carnes.
- Sul: churrasco, chimarrão, derivados do leite.
Essa diversidade sempre foi motivo de orgulho. Só que, nos últimos 40 anos, a mesa do brasileiro passou por uma transformação acelerada:
Segundo pesquisas do IBGE, os ultraprocessados já representam mais de 20% das calorias ingeridas diariamente.
O consumo de frutas, legumes e verduras está muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
Isso explica, em parte, o crescimento das taxas de obesidade, diabetes e hipertensão no país.
Em outras palavras: a mesa do brasileiro ainda é culturalmente rica, mas está sendo ameaçada pelo avanço da conveniência industrializada.
Do Leite da Vaca ao Refrigerante da Prateleira
Na minha adolescência, lembro de ir até a vendinha em Peruíbe com meu avô Octavio para comprar pão fresco. O leite vinha em garrafa de vidro, entregue pelo vizinho que tinha vacas. A gente tomava café com pão, manteiga e fruta do quintal.
Hoje, quando entro num mercado em São Paulo, vejo gôndolas gigantes de refrigerantes, bolachas recheadas, macarrão instantâneo e carnes processadas. Tudo rápido, tudo prático, tudo longe daquilo que vivi na infância.
Essa comparação me faz refletir: o que perdemos no caminho? Será que a pressa da vida moderna nos fez esquecer que alimentação também é afeto, tradição e saúde?
Dicas Práticas: Como Resgatar o Equilíbrio na Mesa
Não estou aqui para demonizar a praticidade. Eu mesmo, trabalhando com tecnologia e liderando o SHD, sei que nem sempre dá para cozinhar tudo do zero. Mas existe um meio-termo saudável.
Aqui vão algumas dicas para trazer a tradição de volta à mesa:
1. Prefira alimentos de verdade: arroz, feijão, frutas, legumes, ovos, carnes frescas.
2. Cuidado com os ultraprocessados: biscoitos, refrigerantes e embutidos devem ser exceção, não regra.
3. Cozinhe mais em casa: resgatar receitas de família é uma forma de manter cultura e saúde.
4. Valorize a feira: além de mais barato, você apoia pequenos produtores locais.
5. Equilíbrio é a chave: não precisa cortar tudo, mas sim reduzir excessos.
Lembre-se: cada escolha no prato é também uma escolha sobre sua saúde futura.
Conversa com Leitor no WhatsApp do SHD
Outro dia, recebi uma mensagem de um leitor pelo WhatsApp do SHD. Ele me escreveu:
“Alessandro, sinto que a alimentação aqui em casa piorou muito. Meus filhos só querem fast-food e acham comida caseira sem graça. O que posso fazer?”
Respondi a ele com carinho e firmeza:
“Olha, eu entendo. A vida moderna facilita esse caminho, mas a gente pode reverter aos poucos. Experimente envolver seus filhos na cozinha, preparar juntos receitas simples e saborosas. Quando eles participam, criam vínculo com a comida de verdade. Outra dica é começar com pequenas substituições: trocar o refrigerante por suco natural, a bolacha por uma fruta cortada de forma criativa. Aos poucos, a mudança vira hábito.”
Dias depois, ele me respondeu que a filha adorou preparar uma salada colorida com ele e até pediu para repetir. É isso: educar pelo exemplo e pelo afeto.
Perguntas Frequentes sobre a Mesa do Brasileiro
O que mais mudou na alimentação do brasileiro nas últimas décadas?
O aumento do consumo de ultraprocessados e a redução de alimentos frescos e tradicionais.
Comer comida tradicional brasileira é saudável?
Sim, desde que equilibrada. Arroz, feijão, verduras, carnes frescas e frutas são base de uma dieta nutritiva.
Os ultraprocessados fazem tão mal assim?
Em excesso, sim. Eles são ricos em açúcar, sal, gorduras ruins e aditivos químicos que prejudicam a saúde a longo prazo.
Como conciliar praticidade com saúde alimentar?
Planeje refeições, cozinhe em quantidade para a semana e use receitas rápidas com alimentos in natura.
Conclusão: Entre a Cultura e a Conveniência
A mesa do brasileiro é um reflexo da nossa história, mas também um alerta sobre o presente.
Não podemos perder o valor da tradição, da simplicidade e do sabor real.
Aqui no SHD, acredito que ser diferente é justamente isso: escolher melhor todos os dias, inclusive no prato.
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E agora eu te pergunto:
Qual prato da sua infância você sente falta de ver na mesa hoje? O que você pode mudar na sua alimentação já nesta semana? Compartilhe sua resposta nos comentários e mande este artigo no WhatsApp para aquela pessoa que você quer ver mais saudável e feliz.
Porque, no fim, ser hoje diferente também é cuidar do corpo que carrega nossa história.
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