Descubra por que líderes de Umbanda e Candomblé agiram contra vídeos polêmicos. Veja a luta pela ética, o combate à intolerância e a verdade sobre o Axé. Aprenda a defender sua fé.
É com um misto de preocupação e profundo respeito que trago este tema para a nossa conversa aqui no Seja Hoje Diferente (SHD). Como sabem, a essência deste blog e do nosso trabalho é o aprendizado contínuo, a expansão da consciência e o incentivo à transformação. Recentemente, em São Paulo, mais especificamente em minhas trocas diárias com leitores por WhatsApp – aquelas conversas que tanto me nutrem e inspiram –, o assunto da intolerância religiosa e a deturpação da fé se fez presente de maneira urgente.
Muitos me trouxeram dúvidas e reflexões sobre os limites da exposição nas redes sociais e como certas narrativas podem, intencionalmente ou não, criminalizar práticas sagradas e milenares. Essa inquietação me levou a aprofundar a pesquisa e a entender o que tem movido líderes religiosos em outras partes do Brasil, como na Bahia. A pergunta que não quer calar e que, acredito, é central para todos nós é: como podemos defender a integridade de uma fé e coibir práticas que ferem a ética e a lei, sem cair no erro que se critica? Este artigo é a minha reflexão, baseada nas nossas conversas e no compromisso inegociável com a verdade e o respeito.
O Impacto da Exposição Digital no Sagrado: Um Retrocesso Tecnológico?
O uso da tecnologia e das redes sociais para a disseminação de conhecimento tem sido um foco central do meu trabalho desde 2008, quando assumi o CPD na Building e B.Lux – uma experiência que me ensinou o poder e a responsabilidade da informação. No entanto, o que observamos agora, no contexto das religiões de matriz africana (Umbanda e Candomblé), é um fenômeno preocupante.
O encontro de líderes de terreiros em Salvador e Lauro de Freitas, na Bahia, convocado pela Yalorixá Jaciara Ribeiro, é um marco de urgência. Ele reflete a necessidade premente de estabelecer um protocolo de ética contra a apologia ao crime e a deturpação ritualística que ganha tração na internet. O ponto central é o repúdio a um vídeo que insinuava rituais envolvendo vilipêndio de cadáver, uma prática que é um crime tipificado na Constituição Brasileira.
Conceito Técnico e Contexto: A questão transcende a esfera meramente religiosa; ela toca o cerne da legalidade e da ordem social. O Código Penal Brasileiro é claro sobre a profanação de sepultura. Para as religiões de matriz africana, a defesa do sagrado, neste caso, passa necessariamente pela defesa da integridade ética e da legalidade. É um movimento essencial de autodefesa e controle de danos reputacionais para uma fé que, lamentavelmente, é alvo constante da intolerância religiosa no Brasil.
O encontro de líderes religiosos na Bahia visa coibir a apologia ao crime de vilipêndio de cadáver e proteger a imagem das religiões de matriz africana contra a intolerância religiosa e a deturpação ritualística na internet, estabelecendo um protocolo de ética.
O Axé é Ética: A Experiência Pessoal em Defesa da Integridade
Eu, Alessandro Turci, nascido no Brás, e morador de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo, sei que a vida é feita de princípios e responsabilidades. Minha trajetória, desde office boy e repositor em 1989 até liderar a TI em uma fábrica, me ensinou o valor da integridade, da comunicação clara e da defesa do que é justo. Da mesma forma, quando se trata de fé, a clareza e a ética devem ser inegociáveis.
A Yalorixá Jaciara Ribeiro colocou o dedo na ferida ao afirmar que as práticas expostas nas redes não condizem com a religiosidade do Candomblé e sugerem a criação de uma "nova religião" que se apropria de sua essência, mas a distorce para o lado da barbárie. Ela reitera uma verdade fundamental para quem busca entender o Axé em sua essência: “Não cultuamos o diabo. Não matamos criancinhas. Não bebemos sangue. Cultuamos a força da natureza, os Orixás, a divindade.”
Este caso é um estudo de autorregulação ética e defesa da comunidade. Quando a exposição pública deturpa a verdade e ameaça a liberdade de culto (o que pode intensificar a violência contra seus praticantes, como bem pontuou uma religiosa presente), a comunidade precisa se mobilizar. O envolvimento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a expectativa de diálogo com o Ministério Público demonstram que a solução exige um caminho formal, baseado na lei e no protocolo de coibição.
Estratégias e Passos Práticos para Coibir a Intolerância Digital
Recentemente, em uma conversa via WhatsApp com um leitor, a dúvida sobre como identificar e denunciar conteúdo ofensivo se destacou. O leitor estava indignado com a facilidade com que narrativas falsas e criminosas se espalham, e me perguntou: “Alessandro, como podemos defender a nossa fé ou a fé dos outros, sem entrar em uma briga de baixo nível?”
Minha Visão e Resposta: A chave está em agir com estratégia, legalidade e educação, jamais com a raiva reativa. O caminho da formalidade e do esclarecimento, como os líderes na Bahia estão trilhando, é o mais eficaz.
Dicas Diretas e Passos Práticos para a Defesa do Sagrado:
1. Conheça a Lei: Lembre-se que a Intolerância Religiosa é crime e a Apologia ao Crime também é ilegal. Práticas como o vilipêndio de cadáver, mesmo que apenas citadas, ferem a Constituição. Recurso Recomendado: Mantenha à mão o contato da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) de sua cidade.
2. Documente e Denuncie: Não apenas "comente" ou "reclame". Tire screenshots, grave o link e formalize a denúncia nas plataformas (YouTube, Instagram, TikTok) e, se a natureza for criminal, na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI) em São Paulo ou equivalente.
3. Use a Contranarrativa Educativa: Em vez de atacar o detrator, dedique-se a educar o público. Crie ou compartilhe conteúdo que explique o que é de fato o Candomblé e a Umbanda. Reforce a fala de Mãe Jaciara sobre o Axé ser força da natureza e divindade, não barbárie.
4.  Apoie o Movimento Coletivo: Assim como em Salvador e Lauro de Freitas, o poder está na união. Apoie iniciativas de protocolo de ética e movimentos que buscam o diálogo com a OAB e o Ministério Público. A união em São Paulo, na Zona Leste e em todo o território nacional amplifica a voz e o alcance mundial da verdade.
Para denúncias em São Paulo, procure a Delegacia de Polícia Civil mais próxima para orientação sobre a DECRADI. A luta por liberdade de culto e contra a apologia ao crime é um direito constitucional em todo o Brasil e uma questão de respeito universal.
FAQ – Dúvidas Reais Sobre Ética e Religião Afro-Brasileira
O Candomblé realmente exige rituais violentos ou que envolvem morte?
Não. Como afirmado pela Yalorixá Jaciara Ribeiro, o Candomblé e a Umbanda se baseiam no culto à força da natureza e aos Orixás. Rituais que envolvem vilipêndio de cadáver são considerados crimes e não são práticas das religiões de matriz africana, sendo uma deturpação perversa da fé.
Se a sacerdotisa se desculpou e reconheceu o erro no tom, o problema está resolvido?
A retratação ("o tom não foi o melhor") é um passo, mas o dano reputacional e o risco de intensificação da intolerância já foram criados. A resposta dos líderes (encontro e criação de protocolo) indica que é preciso coibir a continuidade e não apenas aceitar o pedido de desculpas, protegendo a comunidade a longo prazo através de medidas formais e legais.
Como a Justiça pode agir contra a apologia ao crime em nome da fé?
A Justiça pode agir em duas frentes: Criminal (pela apologia ao crime de vilipêndio de cadáver) e Cível (por danos morais coletivos à comunidade religiosa). O protocolo que está sendo elaborado com a OAB busca um caminho formal de coibição e responsabilização legal.
Reflexão e Chamado à Ação (Com a Visão do Projetor)
Enquanto estudante de PNL e desenvolvimento pessoal, e em minha análise como Projetor (Human Design), vejo nesse episódio um padrão claro: o medo (dos líderes de terreiro) sendo confrontado com a estratégia (o protocolo de ética e a mobilização legal).
O Projetor que sou me ensina a observar as energias e a buscar o caminho de menor resistência para o florescer. Aqui, o caminho da paz e da justiça não é o do silêncio ou da briga, mas o da estrutura legal e da educação incansável. A PNL me lembra que as palavras criam realidades. As palavras irresponsáveis de uma sacerdotisa criaram uma realidade de medo e estigma; as palavras estratégicas dos líderes, com apoio da OAB, criam uma realidade de defesa, ética e integridade.
O espírito do Seja Hoje Diferente (SHD) nos chama a sermos agentes de mudança. Que possamos ser a voz da verdade, educando e protegendo a liberdade de culto.
Comente abaixo: Qual a sua experiência com a intolerância religiosa? Como você tem defendido o sagrado em sua vida?
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Até o próximo artigo: sucesso, saúde, proteção e paz.



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