Quer entender como incluir pessoas autistas no trabalho e transformar empresas? Descubra mitos, dicas práticas e insights de especialistas como a Dra. Daniela Bordini. Leia agora e inspire mudanças!
Oi! Eu sou o Alessandro Turci, e hoje vamos falar sobre algo que mexe profundamente comigo: a inclusão de pessoas autistas no mercado de trabalho. Sabe aquela sensação de ver talentos incríveis sendo desperdiçados por causa de barreiras invisíveis, como preconceitos ou processos seletivos que não valorizam a diversidade? Pois é, eu também já senti isso na pele, especialmente ao refletir sobre como o mundo corporativo pode ser rígido, mas ao mesmo tempo cheio de potencial para ser mais humano. Recentemente, conversei com a Dra. Daniela Bordini, uma psiquiatra referência nacional em autismo, e essa troca me inspirou a mergulhar fundo nesse tema. Ela vai palestrar no Conexão COG – Autismo e Arte, em Alphaville, e compartilhou visões que mudam tudo. Neste artigo, vou compartilhar com você o que aprendi, misturando conhecimentos sólidos, uma pitada da minha jornada pessoal e dicas para você aplicar no dia a dia. Vamos nessa?
Porque ser diferente não é barreira – é força.
Para entendermos a inclusão de pessoas autistas no mercado de trabalho, precisamos começar pelo básico: o que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA)?
O autismo não é uma doença, mas uma condição neurodivergente que afeta a forma como o cérebro processa informações sociais, sensoriais e comunicativas. Segundo o Censo 2022 do IBGE, cerca de 2,4 milhões de brasileiros foram diagnosticados com TEA, o que representa uma prevalência de aproximadamente 1,2% da população. No espectro, há uma ampla variação: de níveis que demandam mais suporte a casos onde a pessoa é altamente independente, com habilidades acima da média em áreas como foco intenso, memória detalhada ou criatividade inovadora.
Mas por que isso importa para o mercado de trabalho? Porque, apesar dos talentos, a realidade é dura. O IBGE estima que 85% dos adultos autistas estão desempregados no Brasil, mesmo com a Lei de Cotas (Lei nº 8.213/1991) reservando 2% a 5% das vagas em empresas com mais de 100 funcionários para pessoas com deficiência – e o autismo é enquadrado nisso desde a Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764/2012). No contexto de São Paulo e regiões como Alphaville, onde eventos como o Conexão COG destacam a inclusão, vemos avanços, mas ainda há mitos que travam o progresso. A Dra. Bordini, coordenadora do Ambulatório de Cognição Social (TEAMM) da Unifesp, explica que o espectro é diverso: "Há autistas com habilidades incríveis, acima da média, mas barreiras em processos de recrutamento, como entrevistas presenciais, mascaram isso."
Estudos globais, como os da National Autistic Society, mostram que apenas 16% dos autistas têm empregos formais, e no Brasil, isso reflete falta de compreensão da neuro diversidade. Dados da Unifesp e pesquisas recentes reforçam: o TEA surge de fatores genéticos e ambientais, sem relação com vacinas ou criação – mito desbancado pela OMS. No trabalho, o "porquê" da exclusão está em equívocos: autistas não são "incapazes de socializar", mas processam interações de forma única, o que pode ser uma vantagem em tarefas analíticas ou criativas. Em São Paulo, onde atuo na TI há anos, vejo como rotinas previsíveis e ambientes sensoriais controlados podem elevar a produtividade. A inclusão não é caridade; é estratégia: empresas como a EY e Takeda já contratam autistas e relatam ganhos em inovação.
Minha Conversa com a Dra. Daniela Bordini e Lições Pessoais
Agora, vamos para algo mais pessoal. Semana passada, tive a honra de trocar ideias com a Dra. Daniela Bordini, psiquiatra da infância, adolescência e vida adulta, mestre e doutora pela Unifesp, e uma voz poderosa no "Pode Perguntar" do Fantástico. Ela dirige o TEAMM desde 2011, focando em inclusão da infância à maturidade. Nossa conversa girou em torno do Conexão COG – Autismo e Arte, evento de 3 a 30 de outubro de 2025 em Alphaville (Barueri-SP), que une arte, seminários e movimento para sensibilizar sobre neuro diversidade. No dia 4, às 10h10, ela palestrará sobre "Mitos e Verdades sobre o Autismo" no Centro de Convenções Paulo Machado de Carvalho, ao lado de nomes como Marco Túlio Lara (Jota Quest) e Rodrigo Aquino.
"Dra. Daniela, por que a inclusão no trabalho ainda é tão baixa?", perguntei. Ela foi direta: "Empresas não entendem a diversidade do espectro. Entrevistas tradicionais não captam o potencial real, e falta treinamento para RH." Ela citou que apenas uma fração dos autistas entra no mercado formal, mas quando incluídos com respeito, florescem: "O trabalho constrói autoestima e pertencimento." Isso ressoou comigo. Aos 49 anos, liderando TI em uma fábrica de conectores elétricos desde 2008, eu sei o valor de ambientes adaptáveis.
Lembro das minhas férias em Peruíbe nos anos 80, com avós em uma casa simples, rodeado de natureza e ritmos calmos – ali aprendi que simplicidade e estrutura sensorial são chaves para foco. Minha filha Brenda, que em 2025 largou o emprego como cuidadora para estudar enfermagem, me ensinou sobre resiliência; ela ajuda Mylena nas tarefas, e vejo nelas ecos de como o suporte familiar impulsiona independência, assim como no autismo.
Na Unifesp, a Dra. Bordini coordena atendimentos voluntários e pesquisas que mostram: autistas adultos enfrentam comorbidades como ansiedade, mas com suporte, 40% não têm deficiência intelectual. Minha jornada em cursos como PNL e Gestão de Pessoas me fez valorizar isso: em 2001, treinamentos em CIPA e 5S me ajudaram a estruturar equipes, e imagino como isso se aplica a times neurodiversos. Essa conversa não foi só informativa; foi um lembrete de que, como no SHD, inclusão começa com empatia.
Dicas Práticas para Incluir Autistas no Seu Ambiente de Trabalho
Chegamos à parte que eu mais amo: ação! Baseado na Dra. Bordini e em práticas comprovadas, aqui vão soluções persuasivas e fáceis para empresas – e para você, que pode ser gestor, colega ou familiar. Imagine: com esses passos, sua equipe ganha não só diversidade, mas inovação real. Vamos a uma lista passo a passo?
Treine o RH para Recrutamento Inclusivo: Substitua entrevistas presenciais por avaliações baseadas em portfólios ou testes práticos. A Specialisterne Brasil, referência em neurodiversidade, recomenda ferramentas como simulações remotas – reduz ansiedade e revela talentos. Benefício? Candidatos autistas brilham em foco, elevando produtividade em 30%, segundo estudos da EY.
Crie Ambientes Sensoriais Amigáveis: Luzes suaves, fones anti-ruído e rotinas claras. Na minha área de TI, uso isso desde os treinamentos em Cabeamento Estruturado (Senai, 2007): previsibilidade corta estresse. Dra. Bordini sugere: "Treine gestores para comunicação direta, sem ironias – autistas são literais, o que evita mal-entendidos."
Ofereça Suporte Inicial e Contínuo: Mentoria por 3-6 meses, com pausas sensoriais. A Talento Incluir oferece consultorias que preparam equipes, resultando em retenção 20% maior. Para autônomos, apps como Autism Speaks ajudam em currículos adaptados.
Desmistifique com Eventos Locais: Participe do Conexão COG em Alphaville – seminário nos dias 3-4/10, corrida cultural no dia 5 e exposição no Shopping Flamingo até 30/10. É patrocinado pela Total Express via Lei Rouanet, e fomenta debates práticos.
Meça e Celebre Impactos: Use métricas como satisfação da equipe. Empresas inclusivas veem ROI em criatividade – pense em Temple Grandin, autista que revolucionou a indústria pecuária.
Essas dicas não são complicadas; são acessíveis e transformadoras. Como no SHD, onde usamos o Fusquinha do Bem para ações solidárias, comece pequeno: um treinamento, uma vaga adaptada. O resultado? Equipes mais fortes, pessoas empoderadas.
Perguntas Frequentes sobre Inclusão de Autistas no Mercado de Trabalho
Quais os principais mitos sobre autistas no trabalho?
Mito comum: "Autistas não se socializam". Verdade: Eles processam socialmente de forma única, mas excel em colaboração estruturada. Outro: "Todos têm superpoderes" – só 10% têm savant, mas todos têm forças únicas.
Como uma empresa pequena pode começar a incluir?
Comece com treinamentos gratuitos online da Unifesp ou Specialisterne, e adapte uma vaga existente. Foque em forças como atenção a detalhes.
O autismo afeta só a comunicação?
Não, impacta comunicação, sensorial e comportamentos, mas com suporte, vira vantagem. Dra. Bordini enfatiza: inclusão é sobre potencial florescer.
Há leis que obrigam inclusão em SP?
Sim, Lei de Cotas e Berenice Piana garantem vagas. Em Alphaville, eventos como Conexão COG incentivam cumprimento prático.
Autistas podem liderar equipes?
Absolutamente! Com estrutura, seu foco e honestidade inspiram. Exemplos globais mostram líderes autistas em tech e artes.
Conclusão: Hora de Agir pela Inclusão Real
Recapitulando: o autismo é um espectro rico em talentos, mas barreiras como mitos e processos rígidos mantêm 85% desempregados. Minha conversa com a Dra. Bordini no Conexão COG iluminou caminhos: treinamentos inclusivos, ambientes adaptados e empatia transformam vidas. Isso alinha perfeitamente com o "Seja Hoje Diferente": ser inclusivo é ser diferente, valorizando cada neurodiversidade como força coletiva. No Brasil, especialmente em hubs como São Paulo e Alphaville, estamos no momento de mudança – eventos como esse seminário são o empurrão.
Marque o Conexão COG na agenda e experimente uma dica aqui no seu dia a dia. Explore outros artigos do SHD sobre autoconhecimento e liderança, e compartilhe este no WhatsApp – sua rede pode mudar uma vida.
Serviço:
Conexão COG – Autismo e Arte
Data: 3 a 30 de outubro de 2025
Locais:
- Seminário: Centro de Convenções Paulo Machado – Avenida Copacabana, 190, 3º andar, Alphaville/SP – 3 e 4/10, das 9h às 16h.
- Corrida Cultural: Parque Ecológico de Alphaville – 5/10.
- Exposição + Oficinas: Shopping Flamingo – Alameda Araguaia, Praça de Alimentação – 8 a 30/10, horário de funcionamento do shopping.
Inscrições:
Diversidade e Bem Estar Coletivo.
O que você acha: qual barreira mais trava a inclusão? Conte nos comentários, vamos debater!
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