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Descubra como encontrar propósito no trabalho, mesmo sendo substituível.
Descubra como encontrar propósito no trabalho, mesmo sendo substituível. Reflexões, histórias pessoais e lições de vida para viver com mais sentido. Explore agora!

Oi, pessoal! Recentemente, conversando com um leitor do SHD pelo WhatsApp, ele jogou uma verdade que, à primeira vista, parece dura: “Você passa anos na mesma empresa, mas, sabe, se você morrer, o patrão coloca outro no seu lugar!”. Brincadeira à parte, ele até riu, dizendo que eu poderia virar um “funcionário fantasma”. Mas essa frase ficou ecoando na minha cabeça. Aos 49 anos, olhando para trás, desde os tempos em que alugava VHS nas locadoras de Ermelino Matarazzo, percebi que essa ideia de “substituibilidade” pode ser um convite para refletirmos sobre o que realmente importa no trabalho e na vida. Vamos juntos explorar como encontrar propósito, mesmo sabendo que, no grande esquema, somos todos peças de uma engrenagem maior?  

Por que a ideia de ser “substituível” nos incomoda?

Quando eu tinha 13 anos, lá por 1989, passava horas nas locadoras de Ermelino Matarazzo, escolhendo filmes de ficção científica como Blade Runner ou O Exterminador do Futuro. Naquela época, eu sonhava em ser insubstituível, alguém que deixaria uma marca única no mundo. Mas a vida, como um bom filme de suspense, nos ensina que ninguém é insubstituível. E tudo bem! O que nos incomoda nessa ideia é o medo de não termos significado, de sermos apenas um nome em uma planilha.

A verdade é que, no mercado de trabalho, a substituição é parte do jogo. Segundo dados do IBGE (2023), a rotatividade no mercado formal brasileiro é alta, com cerca de 30% dos trabalhadores deixando seus empregos anualmente. Mas aqui vai uma reflexão: ser substituível no cargo não significa ser insignificante na vida. O segredo está em encontrar propósito no que fazemos, mesmo que outra pessoa possa ocupar nossa cadeira amanhã.

O que realmente importa no seu trabalho?

Recentemente, falando com outro leitor do SHD pelo WhatsApp, ele compartilhou que sentia seu trabalho como “apenas um meio de pagar contas”. Isso me lembrou de quando, aos 20 anos, eu frequentava a Galeria do Rock, no centro de São Paulo, comprando vinis do Iron Maiden e do Metallica. Naquela época, eu trabalhava em empregos temporários e me perguntava: “Qual é o sentido disso tudo?”.

A resposta veio com o tempo. O propósito não está no cargo, mas no impacto. Pense em um professor que inspira um aluno ou em um colega que escuta você em um dia ruim. Esses momentos não aparecem em relatórios, mas são o que dá sentido. Um estudo da Harvard Business Review (2021) mostrou que 89% dos trabalhadores querem sentir que seu trabalho tem impacto, mesmo que pequeno, na vida de alguém. Então, pergunte-se: “Como eu posso fazer diferença hoje, mesmo que seja com algo simples?”.

Lições de animes e filmes sobre propósito

Se você já assistiu ao anime Neon Genesis Evangelion, sabe que Shinji Ikari, o protagonista, luta para encontrar seu lugar em um mundo caótico. Ele pilota um robô gigante, mas se sente substituível. O que o faz seguir em frente é a conexão com os outros, mesmo que imperfeita. Isso me marcou profundamente quando assisti, lá pelos meus 22 anos, em um VHS alugado em Ermelino.

Outro exemplo é o filme Clube da Luta (1999), que vi na locadora com meus amigos. Tyler Durden questiona a vida vazia de consumo e trabalho sem alma. Embora o filme tenha seus exageros, ele nos provoca: estamos vivendo para trabalhar ou trabalhando para viver? Esses personagens fictícios nos lembram que o propósito vem de dentro, não de um crachá.

Uma perspectiva regional: o Brasil e a busca por sentido

No Brasil, onde a informalidade ainda representa quase 40% do mercado de trabalho (IBGE, 2024), muitos de nós enfrentamos a pressão de “sobreviver” ao invés de “viver”. Quando eu tinha 16 anos, jogando fliperama em Ermelino Matarazzo, ouvia histórias de amigos que trabalhavam de sol a sol sem sentir orgulho do que faziam. Isso é comum em toda a América do Sul, onde a luta por estabilidade financeira muitas vezes ofusca a busca por significado.

Mas há uma curiosidade interessante: em São Paulo, o bairro da Liberdade, que eu frequentava nos anos 90, é um exemplo de como comunidades encontram propósito na cultura. Os imigrantes japoneses construíram ali um legado que vai além do trabalho — é sobre pertencimento, identidade e impacto coletivo. Isso nos ensina que o propósito pode estar nas conexões que criamos, seja com colegas, clientes ou até com estranhos.

Um exemplo prático: o impacto das pequenas ações

Recentemente, um leitor do SHD me contou no WhatsApp sobre como ele começou a anotar três coisas boas que aconteceram no trabalho todos os dias. Parece simples, né? Mas essa prática o ajudou a enxergar valor em tarefas rotineiras, como resolver um problema para um cliente ou ensinar algo novo a um colega. Inspirado por ele, comecei a fazer o mesmo. Ontem, por exemplo, percebi que ajudar um colega a organizar uma planilha trouxe mais satisfação do que eu imaginava.

Essa ideia ecoa o conceito de “pequenas vitórias”, que estudos em psicologia positiva, como os de Teresa Amabile (2011), mostram que aumentam a motivação. Então, experimente: no final do dia, anote algo que você fez e que teve impacto, por menor que seja. Pode ser um e-mail bem escrito ou um sorriso que você arrancou de alguém.

Como transformar a “substituibilidade” em oportunidade?

Ser substituível não é o fim da linha — é um convite para sermos mais intencionais. Quando eu tinha 25 anos, comprando vinis do Michael Jackson na Galeria do Rock, aprendi com um vendedor que o diferencial dele não era o produto, mas a forma como ele contava histórias sobre cada disco. Ele transformava algo “comum” em algo único. No trabalho, você pode fazer o mesmo: traga sua essência para o que faz.

Por exemplo, se você é um atendente, pode ser aquele que realmente escuta o cliente. Se é um analista, pode ser quem explica dados de forma clara e inspiradora. Essas pequenas marcas pessoais são o que nos torna, de certa forma, insubstituíveis no impacto que geramos.

FAQ

Como encontrar propósito em um trabalho que parece sem sentido?

Comece com pequenas ações: identifique uma tarefa que impacte alguém, mesmo que minimamente. Anote três coisas boas que você fez no dia. Estudos mostram que focar em pequenas vitórias aumenta a motivação. Converse com colegas ou líderes para alinhar seu trabalho aos seus valores.

E se meu chefe não valoriza meu esforço?

Foquem no que você controla: seu impacto e sua atitude. Um estudo da Gallup (2023) mostra que 70% dos trabalhadores se sentem mais motivados quando reconhecem seu próprio progresso. Busque feedback de colegas ou clientes para reforçar seu senso de propósito.

Como lidar com a ideia de ser substituível?

Aceite que todos somos substituíveis em cargos, mas não em conexões. Foque em criar laços e impactos únicos. Por exemplo, um gesto de empatia pode marcar alguém por anos, mesmo que você mude de emprego.

Como equilibrar propósito e estabilidade financeira?

Comece alinhando seus valores ao trabalho atual, mesmo em pequenas doses. Enquanto busca estabilidade, invista em hobbies ou projetos paralelos que tragam alegria. Dados do IBGE (2024) mostram que 20% dos brasileiros têm uma renda extra com paixões pessoais.

Conclusão

Aos 49 anos, olhando para trás, percebo que a vida é como um vinil do Metallica girando na minha vitrola vintage: cada faixa tem seu momento, mas o que importa é a história que ela conta. Ser substituível no trabalho é uma verdade inevitável, mas o que ninguém pode apagar é o impacto que você deixa nas pessoas. Como já dizia o SHD: analise, pesquise, questione e conclua. Então, pergunto: qual será a sua próxima pequena vitória no trabalho?

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