Por Cássio Krupinsk, CEO da BlockBR *

Falar que os tokens são tendência de tecnologia já parece ser meio antiquado. Nos últimos meses não faltaram conteúdos que abordassem esse conceito de todas as formas imagináveis. Basta dar um google que está tudo lá: blogs, vídeos, podcasts, entrevistas, notícias em jornais, sites, rádios e televisão. Mesmo quem nunca utilizou um token já deve ter ouvido falar de suas possibilidades.  

Diante de um cenário em que tudo parece já ter sido dito e explicado, chega a ser temerário explicar as possibilidades que essa onda de tokenização pode oferecer às empresas e às pessoas. Seria se esse nicho realmente estivesse no limite de sua evolução. Entretanto, fica cada vez mais evidente que está em franco crescimento. A tokenização de tudo, portanto, está longe de ser mero recurso retórico.  

Para se ter uma ideia da dimensão desse mercado, uma análise do O Boston Consulting Group e a ADDX, indica que o faturamento global deve ser de US$ 310 bilhões em 2022 e pode ultrapassar a marca de US$ 16,1 trilhões até 2030, espera-se que os ativos tokenizados representem 10% do PIB global até o final da década, segundo o relatório. O motivo para isso, como era de se esperar, é o rápido avanço tecnológico, permitindo o desenvolvimento de soluções cada vez mais robustas que utilizam tokens para garantir informações confidenciais e transações na web. Paralelo a isso, ficou muito mais fácil tokenizar ativos físicos, permitindo que vários setores pudessem desenvolver projetos próprios em seus produtos e serviços.  

Como se vê, apesar de as criptomoedas oscilarem dentro da própria volatilidade nos últimos meses e os NFTs conviverem com uma bolha que já dá indícios de ter estourado, a tokenização em si é um fenômeno consolidado e, portanto, deve crescer. Isso ocorre porque não estamos falando apenas de ativos de investimento ou de transações financeiras, mas de um modelo que desburocratiza processos e democratiza o acesso a segmentos vistos antes como distantes e fechados.  

Evidentemente, a ideia de tokenizar ativos físicos e criar versões digitais ganhou espaço primeiramente em negociações de compra e venda de bens. Convenhamos que é muito mais fácil e simples negociar tokens de imóveis do que a propriedade em si – o que traz mais dinheiro para o mercado imobiliário, por exemplo. É por isso que ainda hoje associamos esse movimento às transações financeiras e de investimento.  

A questão é que a tokenização representa muito mais do que isso para empresas e pessoas. A utilização dos smart contracts na transformação do ativo físico em digital, a própria criptografia na rede blockchain e a possibilidade de ampliar a participação do público são atrativos interessantes até para mercados mais tradicionais, como mineração, administração pública e saúde. Mas até esses têm projetos para aproveitar os tokens da melhor forma possível, seja com fins de utilidade em hospitais, seja para atração de investimentos descomplicados em indústrias pesadas.  

Por isso, não é exagero falar em tokenização de tudo. Se hoje já compramos produtos por meio de tokens no varejo, saiba que esse recurso vai se ampliar ainda mais nos próximos anos. A ideia de Metaverso, com a integração dos ambientes físicos e digitais em uma mesma experiência, depende em grande parte da popularização dos tokens. Com eles, será possível levar todas as relações sociais do mundo “real” para o “virtual”, sejam elas financeiras, trabalhistas e até de amizade.   

É claro que esse é um cenário futurístico dependente do constante avanço tecnológico e da adaptação da sociedade às mudanças. A popularização de alternativas digitais exige profundas transformações na estrutura social – o que invariavelmente resulta em um novo arcabouço jurídico capaz de dar conta de todas as nuances envolvendo essa nova realidade. Quando isso acontecer, rapidamente veremos a maior presença dos tokens no dia a dia, garantindo a agilidade e experiência que empresas e pessoas tanto procuram. 

Enquanto muitos ficam reticentes com o avanço da tokenização, outros já se preparam para esses desafios que, cedo ou tarde, surgirão. Como Dom Quixote que luta com moinhos de ventos, essas pessoas tentam impedir o avanço da tecnologia em todas as esferas sociais. Em vez de lutar contra, é muito mais proveitoso compreender, entender e, claro, identificar os pontos positivos que ele tem a oferecer em nossas vidas. Até porque os tokens já deixaram de ser o futuro para se tornar no presente.  

Sobre a BlockBR  

A BlockBR é uma fintech especializada em tokenização e investimentos em ativos digitais que nasceu com a cultura e a mentalidade da Web 3.0. Sua missão é buscar a relação direta com seus clientes, com máxima eficiência e conformidade no setor. Dessa forma, a empresa aposta na descentralização, velocidade, veracidade e imutabilidade de dados para diminuir custos e garantir mais eficiência sem intermediários nos processos financeiros. Com uma equipe multidisciplinar fundamentada nas áreas jurídica, financeira, comercial e tecnológica, a BlockBR não quer apenas digitalizar ativos financeiros, mas também transformar ativos físicos em negócios inovadores e rentáveis por meio de tokens. O objetivo é criar produtos financeiros para o mercado de forma descentralizada, aumentando a liquidez e democratizando a oferta. A BlockBR tokeniza de ponta a ponta, desde simples negócios para captações ou recebíveis até produtos superestruturados para ofertas no mercado secundário no Brasil, na Suíça e nos Emirados Árabes. Para mais informações, acesse: www.blockbr.com.br

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