Conhecidos cientificamente de nevos melanocíticos, os sinais na pele podem aparecer no rosto, pescoço, mãos, couro cabeludo e outras partes do corpo. Geralmente, as lesões são benignas e não produzem sintomas.
Entretanto, algumas manchas podem estar associadas ao câncer e para identificá-las é preciso fazer alguns exames para saber se haverá necessidade de remoção de pintas.
Como surgem as pintas?
Algumas pessoas já nascem com as pintas, sendo chamadas de nevos melanocíticos congênitos. Outras passam a tê-las na fase infantil ou adulta e estão relacionadas à predisposição genética ou exposição ao sol.
Entre as características das manchas estão lesões elevadas ou apenas uma mancha. Elas podem ou não apresentar pelos na superfície e ter colorações que vão do castanho claro ao preto. É comum que os sinais identificados na face fiquem da cordapele com o passar do tempo.
Previna-se das pintas indesejáveis no corpo
A exposição solar é um dos principais fatores para o aparecimento de pintas no corpo. Por isso, evite ficar muito tempo exposto ao sol, procure lugares com sombra e sempre use filtro solar adequado ao seu tipo de pele. É possível se prevenir também com roupas, bonés, chapéus de abas largas e óculos escuros com proteção UV.
Se estiver na praia ou na piscina, reaplique o filtro solar a cada duas horas e após o mergulho. Fique atento às tatuagens porque elas podem esconder lesões com riscos para a sua pele. Para um autoexame mais preciso é possível fazer a remoção da tatuagem com um médico dermatologista.
Quais fatores a serem observados
Se mesmo com todos os cuidados você percebeu uma pinta estranha ou observou alguma mudança nas características das manchas, não demore para buscar um especialista. Antes, faça o autoexame e saiba quais fatores devem ser observados. Veja aqui:
• Assimetria:se o sinal de pele tiver uma metade diferente da outra, ele é assimétrico. Isso é um sinal de alerta e deve ser levado a sério.
• Borda irregular:neste caso, é preciso procurar um dermatologista se a borda da pinta tiver uma aparência recortada ou com fraca definição.
• Cor variada:se a mancha muda de cor de uma área para outra é possível que seja um câncer. Fique atento à coloração marrom, preto e às vezes branco, vermelho ou azul.
• Diâmetro: o tamanho do sinal na pele é uma observação importante. Se for mais largo do que o diâmetro do fundo de um lápis, acima de 0,6 cm, é um indicativo de que há algo errado.
• Evolução:não deixe a pinta evoluir. Quando isso ocorre, o sinal cresce, coça ou sangra.
Se qualquer um desses fatores forem percebidos, o dermatologista deve ser consultado imediatamente. Caso seja constatado um perigo para a saúde, o profissional pode recomendar a remoção de pintas para evitar um melanoma.
Quando fazer a remoção de pintas?
A remoção de pintas é indicada em duas situações. A primeira é quando os nevos podem se transformar em um câncer e a segunda por questões estéticas. Quando o risco é de um tumor maligno, o dermatologista recomenda a cirurgia após uma avaliação detalhada do sinal da pele.
O procedimento para a extração do sinal é simples e realizado em ambiente ambulatorial. Com uso de anestesia local, com um bisturi é feito um corte ao redor da pinta com deformidade e a sua retirada. Logo depois, o local do corte é fechado com pontos e o material extraído é encaminhado para exame, o que vai determinar se a área está livre de tumores.
É importante que a remoção de pintas, por motivo de saúde ou estético, seja realizada por um profissional médico para não causar danos irreversíveis ao paciente.
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