O galã da TV Globo Caio Castro se tornou o garoto-propaganda do Evoverse, um novo jogo blockchain produzido por brasileiros com o intuito de recompensar os jogadores com criptomoedas.

Mais do que apenas promover o jogo, Castro é um dos cofundadores do jogo futurista “onde os robôs se tornaram conscientes e iniciaram um processo migratório pela vastidão do universo”, descreve o site.

Embora tenha adotado um outro plano de fundo, o jogo que ainda não foi lançado promete ter os mesmos mecanismos do Axie Infinity, incluindo os modos de jogo — batalha (PvP) e aventura (PvE)  —, sistema de breeding que permite a criação de novos NFTs no futuro e uma criptomoeda nativa chamada EPW.

Quase nada se sabe da equipe que está por trás do jogo e sua experiência no mercado cripto. No site oficial, o cargo de fundador é atribuído a duas pessoas: M4st3r EVO e Fernando Heltai.

Como o próprio nome sugere, M4st3r EVO é um criador anônimo. Já de acordo com o Linkedin de Heltai, ele trabalhou por três anos como diretor de uma fábrica de iogurte na Austrália. Antes disso, diz ter sido CEO de uma empresa chamada Sinergia Incorporadora LTDA, de Natal (RN).

Já como cofundadores entram o ator da Globo — que não tem experiência no mercado financeiro nem no de jogos, e Sandro Andrade, que não foi possível encontrar informações online. Para construir o jogo, o projeto contratou o estúdio Animvs Game Studio, baseado em Curitiba (PR).

Na noite de segunda-feira (13), Castro e Heltai participaram de uma live na Twitch do streamer Sonecarox. Na ocasião, Castro deixou claro logo no início que era “muito novo no mercado de NFT”, mas que foi atraído pela tecnologia no lado financeiro.

“Nós ficamos bem entusiasmados pelos valores e pelo mercado que se movimentou de maneira muito agressiva, então isso despertou meu interesse pelo lado de business. […] nunca pensei que eu pudesse ganhar dinheiro jogando videogame, ‘pô tô de bobeira aqui em casa vou fazer uns mil dólares aqui’, então isso eu comecei a achar interessante”, declarou o ator da Globo.

Quando o streamer perguntou quanto tempo ele estava envolvido com o Evoverse, Caio sapateou: “Esse papo já existe há alguns anos, sei lá, uns dois anos talvez”. 

Rapidamente o outro fundador, Fernando Heltai, logo explicou que se tratava do papo de parceria com o outro sócio misterioso. Mas cedo na live, Heltai disse que o projeto estava sendo criado há cinco meses. 

Ele também explicou que o principal motivo de chamar Castro para promover o projeto foi para dar “validação” e fazer com que as pessoas “comprassem sem medo”.

“Com ele acaba esse problema de validar o projeto, se é scam ou não. Não é scam, o Caio não entraria num projeto que tem esse tipo de problema porque o nome dele tem muito mais peso”.

No final de semana, Caio Castro compartilhou um vídeo promocional do jogo no seu perfil pessoal do Instagram, onde possui 19,8 milhões de seguidores.

Evoverse

Na live, Heltai definiu o jogo como “Uma mistura de Mobox e Cripto Cars”, mas que tem o Axie Infinity como maior inspiração.

Ele explicou que na quinta-feira (16), acontece a pré-venda dos “pods”, uma espécie de cápsula que no começo do ano que vem vai evoluir para EVO, os personagens NFTs necessários para jogar o jogo.

Serão 100 mil NFTs colocados à venda por 12 horas, cada um valendo US$ 100 em forma de BUSD, a stablecoin pareada no dólar da Binance. Aliás, o jogo está sendo construído na Binance Smart Chain e sua criptomoeda nativa chamada EPW será baseada no padrão BEP-20.

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