Ter benefício flexível é um dos sonhos do trabalhador: o que pode ser melhor do que receber vantagens de acordo com as suas preferências e ambições? Cada vez mais, as empresas investem em produtos e programas que colaboram para a diminuição do absenteísmo e para a retenção de talentos inestimáveis.

O 13º salário, vale dizer, não é um benefício flexível: ele está na Lei da CLT, a qual diz que, no mês de dezembro de cada ano, todo empregado tem direito a uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus.

Muitas pessoas se empolgam com o “dinheiro a mais” no final do ano e o utilizam para comprar presentes para a família, renovar a mobília, viajar. Embora tudo isso seja incrível - porque de fato é! -, é preciso ter cuidado com a empolgação: às vezes, desperdiçamos oportunidades por insensatez.

A seguir, daremos dicas para que você possa gastar o seu 13º salário de maneira correta e que não cause problemas à sua saúde financeira. Confira.


Como gastar o 13º: dicas

A primeira dica é: pense no que você pode quitar. Se você tem dívidas, o ideal é pagar o quanto for possível. Desta maneira, você poderá entrar no novo ano sem dores de cabeça, além de liberar limite do seu cartão de crédito e, às vezes, até limpar o nome.

Se o 13º não for o bastante para limpar as suas contas, cogite pedir um empréstimo, pagar o que é devido e, então, contrair apenas uma dívida. A primeira parcela do empréstimo, neste caso, pode ser paga com parte do 13º.

Se você não tem dívidas - parabéns! -, atenha-se ao seu orçamento e ao que é fundamental. Pense, ao mesmo tempo, em como economizar sem perder pequenas alegrias: em vez de dar um presente para cada pessoa da família, por que você não faz um jantar e aproveita a companhia de cada um?

A importância da reserva de emergência

Após separar a parcela do seu 13º que irá para necessidades, dívidas e afins, você deve escolher mais uma parte dele para guardar. Se você já tem uma reserva de emergência, ótimo: o valor que vier será para agregar.

Se você ainda não guarda ou aplica o seu dinheiro, pense sobre isso. Por menos que desejemos, às vezes as situações nos pegam desprevenidos e fazem com quem tenhamos que gastar muito além do que gostaríamos.

Quando temos uma vida financeira estável e uma reserva de emergência, eventuais problemas de saúde, gastos de última hora e similares podem pesar, mas não destruir o nosso planejamento.

Prepare-se para o início do ano

Sempre que vira o ano, temos alguns gastos a mais. Imposto de Renda, IPTU e IPVA, por exemplo, são cobrados nos primeiros meses e, por isso, causam certo impacto na conta bancária.

Não sabemos como as coisas ficarão no início do ano, por conta da situação do novo coronavírus, mas existe grande possibilidade de que as crianças voltem às aulas presenciais. Assim, é preciso separar dinheiro também para a compra de materiais, transporte, etc.

Nunca separe o dinheiro sem fazer as contas: você pode ter surpresas negativas se prosseguir desta forma. A melhor opção, para saber exatamente quanto você deve ter em mãos em Janeiro, é sentar-se com as suas contas e demandas e organizar todas em uma tabela.

Trata-se de um trabalho um pouco chato, é verdade, mas de infinito valor. Em posse dos valores que você deve quitar, fica muito mais fácil se planejar.

Envolva-se com investimentos

Por conta das modificações em nossa economia e graças à Reforma de Previdência, que alterou de forma significativa as normas para a aposentadoria, cada vez mais pessoas têm buscado novas fontes de renda e possibilidades para um futuro mais tranquilo.

Investimentos, como planos de previdência privada, têm demonstrado a sua força: por meio de um valor mensal, que pode ser alterado de acordo com as possibilidades de cada indivíduo e as suas metas a longo prazo, o trabalhador organiza o seu futuro descanso ou se prepara para construir patrimônio.

Vale, em posse do 13º, verificar os planos de previdência privada que dialogam com as suas necessidades e, assim, começar a investir. Outras formas de investimento, por fim, incluem compra de títulos, ações e similares. A única dica é fugir da poupança, que não dá nenhum retorno significativo.

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