Senadores e governadores brasileiros, além de primeiros-ministros e presidentes regionais internacionais, foram algumas autoridades contaminadas pela atual pandemia

Em 5 meses, o novo coronavírus paralisou indústrias, comércios e pessoas. Ao superlotar os sistemas de saúde, especialmente, os públicos, deixa o mundo em suspensão sobre o futuro que se desenha após o controle sobre a pandemia. Até 5 de maio, mais de 3,6 milhões de pessoas foram contaminadas e cerca de 257 mil chegaram a óbito em todo o planeta.

A população socialmente mais vulnerável segue sendo a mais suscetível a sofrer os efeitos da COVID-19, a partir de condições precárias de habitação e trabalho, além de escasso acesso aos serviços de saúde. Contudo, o novo coronavírus já vitimou autoridades públicas de diferentes países, tornando necessária a ascensão de substitutos para lhes dar cobertura. 

No início de março, o Brasil era o segundo país do planeta com o maior número de políticos infectados pelo novo coronavírus (18), ficando atrás apenas do Irã (24). Confira algumas autoridades que foram contaminadas pela nova pandemia.

David Alcolumbre

O senador do Amapá foi uma das autoridades brasileiras que receberam o teste positivo de COVID-19, em meados de março. Ao constatar os resultados do exame, o atual presidente do Senado brasileiro permaneceu em isolamento domiciliar por 15 dias, passando um deles em um hospital.

Após ter contraído a infecção, o senador já não conseguia permanecer on-line pelo celular, devido às fortes dores de cabeça. Crises de tosse e até vômitos foram outros sintomas recorrentes em Alcolumbre. 

Para evitar disseminar o vírus entre seus familiares e assessores mais próximos, o senador usou pratos, copos e talheres descartáveis. Ele também permaneceu sem qualquer contato com seus dois filhos durante duas semanas, nas quais esteve sob tratamento.

Wilson Witzel

Em 14 de abril, o atual governador do Rio de Janeiro divulgou que teve a confirmação de ter contraído a COVID-19. A divulgação veio logo depois que o governador havia decidido prorrogar o isolamento social no estado até 30 daquele mês.

Witzel permaneceu em isolamento no Palácio das Laranjeiras, sua residência oficial. No dia 6 de maio, divulgou em suas redes sociais que ele e sua esposa, Helena, estavam curados da COVID-19.

Boris Johnson

Em 27 de março, o primeiro-ministro britânico descobriu que havia contraído o novo coronavírus. No dia 6 de abril, ele foi internado na Unidade de Terapia Intensiva do hospital Saint Thomas, em Londres, com um quadro clínico marcado por febre e tosses persistentes. Johnson foi liberado após 3 dias de internação.

Durante o período em que o primeiro-ministro esteve internado e se recuperando, o secretário de Relações Exteriores Dominic Raab assumiu o controle do governo. No Reino Unido, não existe uma alternativa formalmente descrita na lei para casos de ausência do primeiro-ministro.

Michel Barnier

Deputado da Assembleia Nacional Francesa, Barnier é chefe do Grupo de Trabalho Pós-Brexit. Ele é o principal representante da União Europeia (UE) nas negociações sobre a saída do Reino Unido deste bloco econômico, formalizada em 31 de janeiro de 2020, e na manutenção das relações comerciais entre o país e os territórios da UE.

Com o resultado positivo do exame para COVID-19, em meados de março, o político de 69 anos declarou em suas redes sociais que se sentia bem e permaneceria em isolamento. Mesmo antes do anúncio de Barnier, a segunda etapa de negociações comerciais pós-Brexit havia sido cancelada por causa da pandemia e permanece em suspensão.

Pere Aragonès

O presidente regional do governo catalão Pere Aragonès também foi outra autoridade contaminada pela COVID-19. Ele realizou o exame em meados de março após passar horas com febre alta e tosse. 

Aragonès permaneceu confinado nas dependências presidenciais do Palácio da Generalitat, sede do governo regional. Até se recuperar, ele manteve distanciamento da família e dos funcionários mais próximos do governo.
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