Aparência, comportamento e comunicação são elementos fundamentais na construção da imagem pessoal

Longe de englobar apenas a roupa que vestimos, a moda é capaz de contar a história da humanidade e dar pistas sobre a personalidade de cada pessoa. Se uma camiseta básica passa a impressão de simplicidade, um blazer já dá a ideia de uma pessoa mais clássica, dotada de seriedade.

O visual de cada indivíduo é composto por alguns elementos, como o comportamento, a comunicação e a aparência. Esses fatores ajudam a construir a nossa imagem no âmbito pessoal e também profissional. 

Importância no estilo sobre a imagem pessoal

Mesmo não se importante com sua aparência, todos esses fatores transmitem uma mensagem às pessoas ao seu redor: desde sermos, ou não, uma pessoa organizada e cuidadosa até a nossa credibilidade.

Esse conceito não é estática, pode, e deve, variar de acordo com a ocasião. Enquanto uma roupa preta discreta é a mais usada em momentos de luto, a mesma discrição pode não ser a melhor pedida em uma festa. 

Contudo, mesmo dinâmica, essa imagem deve ter coerência com a essência de cada pessoa e estar alinhada com os seus objetivos. Saber o que vestir em cada contexto é sinal de adaptabilidade e, sobretudo, autoconhecimento. Esse processo também requer se aceitar e se valorizar. Confira, abaixo, o que as roupas que você escolhe e o modo como as combina diz sobre você.

Componentes de design

As roupas não são feitas só de tecidos, mas também de cores, texturas, formas e estampas. Enquanto tonalidades mais fortes e contrastantes transmitem uma sensação de segurança e autoridade a quem a usa, as mais claras e suaves passam a noção de leveza e flexibilidade.

No que se refere às linhas, aquelas curvilíneas, finas e horizontais transmitem a ideia de tranquilidade, enquanto as grossas, retas e verticais dão a sensação de mais autoconfiança. A estampa xadrez é mais clássica, ao mesmo tempo que os cortes mais modernos dão a sensação de uma personalidade mais corajosa.

Cortes retos, sem acessórios ou detalhes, conhecidos como os visuais mais “clean”, são peça-chave para quem quer transmitir objetividade — uma característica que costuma ser valorizada no ambiente profissional. Peças que marcam os ombros, como ternos e ombreiras, transmitem uma noção de mais responsabilidade e poder.

Acessórios

Junto às roupas, os acessórios também dão pistas sobre nós, personalizam o nosso estilo e lhe concedem charme. Óculos costumam ser associados a qualidades como inteligência e seriedade. Já brincos e anéis grandes passam a impressão de autoconfiança e forte personalidade.

O material que compõem as peças ajudam a construir a imagem que transmitimos. À medida que o couro é associado a um estilo mais casual, pérolas asseguram uma aparência mais séria e clássica. Peças com brilho são facilmente associadas a uma segurança pessoal, que não teme se sobressair, e uma vaidade mais exacerbada.

Acessórios mal cuidados ou parcialmente quebrados, desde colares e brincos até cachecóis e lenços, são fatais ao transmitir a sensação de desleixo e  descompromisso e não devem ser usado, principalmente, em ocasiões mais protocolares, como eventos no trabalho.

Embora possam ser subestimados, os acessórios causam impacto no look, já que uma quebra entre eles e as vestimentas, um colar ou chapéu desatualizado, pode quebrar a roupa mais moderna e descolada do momento. Assim, os acessórios não são um mero detalhe, mas devem complementar a mensagem que a roupa escolhida vai transmitir.

Impactos na vida profissional

Ao contrário do que diz o senso comum, não é necessário escolher entre comprometimento e aparência. Ambos podem, e devem, estar presentes e harmônicos no ambiente de trabalho. 

Segundo Glória Kalil, uma das maiores consultoras de moda do Brasil, “um bom figurino não substitui competência, mas não tem competência que não se beneficie de uma boa aparência”. 
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