Divulgação Reprodução - Crédito na Fonte

O SARS-CoV-2, o vírus responsável pela pandemia mortal da Covid-19, já conta com mais de 3.1 milhões de infetados em todo o mundo. Contudo, nem todos os infetados manifestam sintomas. Porquê? Especialistas apontam para dois potenciais fatores.

Tosse seca persistente, febre ou dificuldade em respirar são apenas alguns dos sintomas mais comuns associados à Covid-19. Ainda assim, alguns indivíduos permanecem assintomáticos mesmo que tenham testado positivo para a doença. 

De acordo com a publicação especializada Medical Daily, um dos fatores que os cientistas e especialistas têm apontado é que as pessoas mais jovens, sobretudo as crianças, parecem estar entre os indivíduos com maior probabilidade de não apresentarem sintomas. Os especialistas consideram que tal possa dever-se ao seu sistema imunitário inato (o qual inclui barreiras físicas, tais como membranas mucosas e pele), que tende a ser mais forte comparativamente ao dos adultos.

O que por sua vez significa que os indivíduos mais jovens detêm uma carga viral menor e conseguem combater o novo coronavírus mais rápida e eficazmente. 

Adicionalmente, se o sistema de imunitário de uma criança é suficientemente forte, é capaz de prevenir que a infeção se instale ou pelo menos diminuir a sua quantidade no organismo. 

Entretanto, outro elemento remete para o facto de variações genéticas específicas de cada pessoa também desempenharem um papel determinante no quão esta adoece, assim como quanto aos sintomas que manifesta. Por outras palavras, nas pessoas com genes 'mais fortes' o seu sistema imunitário gera uma resposta adaptativa precoce capaz de reconhecer o potencial danoso do vírus antes do período de incubação (que dura 14 dias) e combate-o de imediato. 

Todavia, estudos apontam que os indivíduos assintomáticos também podem transmitir o novo coronavírus assim que adoecem e até 48 horas depois. 

Fonte: Notícias ao Minuto
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