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Leveza e durabilidade são essenciais para compor o macacão ideal

Um dos esportes mais radicais e competitivos é a corrida de Fórmula 1. A modalidade existe desde os anos 50 e, de lá para cá, muita coisa mudou. Um fator, entretanto, continua o mesmo: a adrenalina é alta e os carros apresentam tecnologia de ponta em sua composição.

Mudanças que garantem segurança

Algo que mudou bastante ao longo dos anos, porém, são os trajes que os pilotos usam. Lá na década de 50, por exemplo, as regras de segurança eram  bem diferentes. Na verdade, os pilotos poderiam, até certa medida, se vestir como quisessem.

O piloto argentino Juan Manuel Fangio, por exemplo, usava sempre uma camiseta pólo, uma jaqueta e calças simples de algodão. Soberano dos circuitos da década incicial da Fórmula 1, Fangio ganhou 24 dos 51 campeonatos que participou. 

Mas se essa falta de regras de segurança marcou uma década cheia de estilo, causou, também, uma série de tragédias. Nos anos 50, ocorreram 15 mortes de pilotos, durante as corridas. Algo que jamais aconteceria dentro da regulamentação do macacão que temos hoje.

Composição do traje

Desde 1975, é obrigatório o uso de um macacão resistente ao fogo, por exemplo. De lá para cá, também, mais tempo e dinheiro foram investidos em pesquisas referentes à resistência dos materiais para a possível confecção dos equipamentos. Isso tem trazido mais segurança tanto para os competidores quanto para a audiência nas últimas décadas.

O macacão do piloto de Fórmula 1, hoje em dia, é confeccionado por um tecido especial chamado de nomex.  Para se ter uma noção do quão resistente é o material, ele é o mesmo tecido utilizado para a confecção dos uniformes dos bombeiros. O nomex é, também, utilizado para revestir os bancos de aviões.

O tecido é derivado da fibra aramida, um material leve e fino que é muito utilizado em aplicações militares e tem como característica principal a alta resistência a alta temperaturas. No caso do nomex, ele suporta até 427º. 

Na confecção do macacão, é importante garantir que ele seja leve. Por isso, algumas medidas curiosas são tomadas. O peso total da roupa não pode passar de um quilo e duzentos gramas. Além da escolha do tecido, é claro, outras etapas da produção devem ser consideradas.

Os logotipos dos patrocinadores, por exemplo, são bordados no tecido da roupa. Isso porque a linha da costura acrescenta o peso final da peça consideravelmente. Como também é importante manter a qualidade antifogo do traje, a tinta utilizada na impressão é resistente às altas temperaturas.

Regulamentação e testes

A FIA, Federação Internacional de Automobilismo, exige tanto que a roupa não passe do peso estabelecido quanto que a peça final resista a possíveis incidências por, pelo menos, 12 segundos. Isso garante ao piloto que, caso necessário, ele tenha tempo suficiente para saltar do carro.

No geral, a confecção passa por outras etapas mais técnicas. Primeiramente, são retiradas as medidas do piloto. Todos os macacões são feitos a dedo, sendo retiradas, no total, 26 medidas de cada piloto. O desenho do macacão é feito no computador. Depois disso, o nomex é cortado em três camadas e costurado. 

O capacete, por fim, compõe a camada de proteção do piloto. Assim como o macacão, ele passou por diversas atualizações ao longo dos anos desde que começou a ser exigido. Hoje em dia, diversos testes são aplicados ao capacete. Entre os principais, é aplicada uma força de 225 jaules na parte superior.

Essa quantidade de força equivale a uma cabeça de cinco quilogramas, média de peso da cabeça de uma pessoa adulta, em atrito com o chão após uma queda de cinco metros de altura. A ideia de segurança do esporte é que a roupa, como um todo, forme uma barreira que ofereça conforto e proteção ao esportista.
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