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Preços dos imóveis tendem a subir

O dólar vem passando por um período de alta, a ponto de já ter atingido o equivalente a R$ 5 em um mesmo dia. Um dos motivos para essa situação envolve a epidemia de coronavírus, que está afetando a economia de todo o planeta.

Quem está pensando em financiar um imóvel precisa acompanhar de perto as altas do dólar, já que a tendência é de um aumento no preço final de casas e apartamentos a venda. Assim, é natural que os investidores fiquem um pouco mais inseguros.

Para o consumidor brasileiro, o dólar mais caro é prejudicial, no entanto, para os estrangeiros, os imóveis passam a ser um investimento interessante e até mesmo barato.

O resultado disso: o mercado imobiliário pode vivenciar tanto uma experiência positiva, quanto negativa quando o dólar está em alta, tudo depende da economia mundial, nacional e do que vem causando esse aumento.


Perda da confiança no mercado

Quando o dólar sobe, há claro sinal de instabilidade econômica nacional ou mundial. Assim, pessoas que antes estavam abertas a compra de um imóvel perdem a confiança no mercado imobiliário.

É preciso que os corretores tomem cuidado e analisem bem o que está disponível no mercado. Assim, conseguem acalmar os investidores e realizar vendas, mesmo em um período de maior desconfiança.

Taxas de juros mais altas

Quanto mais o dólar aumenta, mais crescem, também, as taxas de juros. As instituições financeiras, antes mais seguras quanto a oferta de crédito imobiliário, agora, pensam duas vezes sobre essas operações — ou até oferecem o empréstimo, mas com juros muito altos.

Além disso, o comprador prefere não investir em um imóvel neste momento, já que arcar com uma dívida de longo prazo, o financiamento, em um cenário duvidoso pode ser bastante arriscado.

Foco no investidor de fora

Por outro lado, o mercado imobiliário nem sempre sai perdendo quando o dólar está em alta. Especialmente, quando há a possibilidade de focar no investidor internacional. Este, geralmente, busca oportunidades no mercado brasileiro e aproveita o poder de compra de sua moeda.

Redução no número de lançamentos

Como existe a tendência da redução da demanda, que estará mais desconfiada e com dificuldades em conseguir financiamentos, ocorre, também, uma diminuição no número de lançamentos previstos.

As construtoras também passam por dificuldades para receberem empréstimos dos bancos e darem início às suas obras. Assim, mesmo que a previsão de lançamentos tenha sido alta, é natural que tenda a reduzir quanto mais o dólar permanece instável.

O que os corretores podem fazer

Os corretores de imóveis podem trabalhar para reverter o efeito negativo causado pela alta do dólar. Se a empresa atende clientes de fora do Brasil, vale a pena oferecer os melhores imóveis e apresentar boas condições de pagamento. Agora, se o foco são os brasileiros, é preciso tentar se adaptar ao momento instável da economia. 

O primeiro passo é tentar passar segurança aos compradores, mostrando que, mesmo com o dólar em alta, ainda existem imóveis com preços mais interessantes. Em seguida, se o cliente ainda decidir esperar, vale a pena focar no que há disponível para alugar.

Período de cautela

No cenário mundial atual, a alta do dólar é resultado de uma pandemia que afetou a economia de muitos países. O período é de cautela, inclusive para o mercado imobiliário. Investidores devem esperar para realizar compras de longo prazo e até os bancos estão analisando o que acontece.

Ainda assim, é provável que o mercado imobiliário não seja tão afetado inicialmente, já que viveu um período positivo e com alta nas vendas. Tanto que, em algumas cidades brasileiras, o número de imóveis vendidos já era superior ao de lançamentos, em uma análise feita sobre 2019.
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