Acarajé não é só feijão frito! Mergulhe na história, poder espiritual e a psicologia por trás da iguaria baiana.
Acarajé não é só feijão frito! Mergulhe na história, poder espiritual e a psicologia por trás da iguaria baiana. Um mergulho do Candomblé ao seu paladar.

Existe uma dimensão além da rotina, além das crenças fixas e dos limites que nos impõem. É o território da mente aberta, onde cada reflexão se torna uma porta e cada experiência, uma janela para novas possibilidades. Aqui não se trata apenas de ler, mas de atravessar para um espaço em que o autodesenvolvimento revela universos ocultos, e o cotidiano se transforma em viagem de consciência e propósito. Este é o limiar do SHD: Seja Hoje Diferente na qual falaremos sobre Acarajé: De Comida Sagrada a Fenômeno Cultural Baiano.

O acarajé, esse bolinho de feijão-fradinho frito no azeite de dendê, é muito mais do que um petisco brasileiro. Para mim, que nasci em 14 de julho de 1976, e vi o Brasil se transformar das fitas K7 para o streaming, e dos mainframes para a computação em nuvem, ele representa um elo inquebrável com a nossa ancestralidade e a pulsante energia da Bahia.

Quando falamos de acarajé, a antropologia do xamanismo e a etnologia indígena logo me trazem a mente a profunda conexão entre alimento, ritual e identidade. O acarajé não é apenas feito de feijão, cebola e sal; ele é confeccionado a partir de um processo que, em sua essência, é meditativo e cerimonial. O trabalho de deixar o feijão-fradinho de molho, descascá-lo, triturá-lo e batê-lo até a massa "crescer" e ficar aerada (o que é crucial para a textura) é um ato de paciência e foco que, na filosofia, poderíamos chamar de "atenção plena" ou mindfulness. É um preparo que exige presença, uma qualidade que a PNL tanto valoriza para a construção de estados de excelência.

O Foco nos Estudos

Os estudos em história das religiões e esoterismo me mostraram que o azeite de dendê, o óleo de palma avermelhado em que o bolinho é frito, não é apenas um ingrediente de cozinha. Ele é um elemento sagrado. Na África e no Candomblé, ele simboliza a força vital, o sangue da terra e a energia quente e transformadora. No preparo, uma cebola inteira, muitas vezes com casca, é jogada no dendê quente para "perfumá-lo". Esse ato, aparentemente simples, carrega um sentido de purificação e oferenda, um cuidado com o fogo sagrado que, na astrologia chinesa (e até na ocidental), está ligado ao elemento Fogo e a uma energia de expansão e brilho.

O acarajé é a comida ritualística de Iansã (Oyá), orixá dos ventos, tempestades, raios e da transformação. Ele representa o poder feminino, a força que rompe o estabelecido. O fato de o ofício das baianas ser reconhecido como patrimônio cultural pelo IPHAN reforça o que a antropologia cultural nos ensina: a cultura material (o bolinho) e imaterial (o ofício das baianas) estão profundamente ligadas à identidade nacional e à manutenção da memória africana no Brasil.

A Jornada das Décadas: De 76 aos Dias Atuais

Eu vi o acarajé passar por várias fases. Nos anos 80, na minha infância, a comida baiana era mais restrita aos centros urbanos com forte presença afro-brasileira. Nos anos 90, com a crescente valorização da cultura nordestina, o acarajé começou a ganhar mais espaço, mas ainda era um "quitute exótico" para muitos fora da Bahia.

Na virada para os 2000, o turismo de massa e a gastronomia como forma de branding cultural impulsionaram sua popularização. Hoje, é fácil encontrar versões gourmet ou em food trucks pelo país. No entanto, o verdadeiro acarajé, vendido pelas baianas em seus tabuleiros, com a indumentária tradicional, mantém sua essência ritualística. A opção "quente" (com pimenta) ou "frio" (sem pimenta) é um pequeno ato de customização que, em termos de desenvolvimento pessoal e profissional, remete à capacidade de adaptar uma fórmula tradicional (a receita) à necessidade do cliente, algo que aprendi a aplicar na minha vida e carreira.

Desde que entrei na fabricante de conectores, tomadas e interruptores em 2001, passando por diversos cargos até assumir o antigo CPD (hoje responsável pela rede de servidores e computadores) em 2008, sempre utilizei essa dualidade: a tradição da engenharia (as metodologias tradicionais de projetos) e a flexibilidade da adaptação (agilidade). O acarajé, com sua massa tradicional e recheios variados (vatapá, camarão seco e vinagrete), é um espelho dessa dialética. O vatapá, por exemplo, é um composto rico de pão, castanha de caju, amendoim, leite de coco e gengibre, uma alquimia de sabores que a Lei do Novo Pensamento poderia interpretar como a manifestação da abundância através da combinação intencional de elementos.

A Psicologia por Trás do Sabor

A psicologia nos ensina que a alimentação está intimamente ligada à memória afetiva e à sensação de pertencimento. O sabor forte do dendê e a textura macia do bolinho, seguidos pela explosão de sabores do vatapá e a ardência da pimenta, criam uma experiência multissensorial intensa. Essa intensidade, quando ligada a um contexto cultural forte (como a presença imponente da baiana), gera uma âncora emocional.

Como pai de duas meninas, a Brenda (08.02.2003) e a Mylena (11.11.2011), busco sempre compartilhar esses pedaços da nossa cultura. Enquanto eu relaxo escutando minha humilde coleção de vinis na vitrola vintage, penso em como a música e a comida, como o acarajé, são portais temporais. Eles nos conectam a quem fomos (a história), a quem somos (o presente) e a quem podemos ser (a transformação).

É nessa intersecção de tradição e futuro, de ancestralidade e tecnologia, que meu trabalho se encontra. Aplicando a experiência das décadas, as metodologias ágeis e tradicionais na minha carreira, e todo esse conhecimento em meus estudos (PNL, astrologia, mitologia, etc.) no SHD, busco criar conteúdos que realmente façam a diferença.

Nesse ponto, e sem perder o foco na riqueza do nosso tema, eu convido você a estender essa parceria. Para que o meu trabalho de curadoria no SHD continue enriquecendo suas reflexões, considere participar do meu Grupo de Ofertas: Shopee & Mercado Livre. É um gesto simples que me ajuda a manter esse espaço de estudo e autoconhecimento ativo. Ao clicar e aproveitar as ofertas que envio lá, você me apoia diretamente. É um ciclo virtuoso: você economiza e eu ganho o fôlego para continuar a produzir conteúdo com essa profundidade. O link estará disponível ao final deste texto. Pense nisso como uma troca de energia: você me dá um empurrãozinho e eu te devolvo com mais insights transformadores.

Da Tradição à Reflexão Atual no Brasil

A mitologia nos mostra que os alimentos rituais são pontes entre o humano e o divino. O acarajé é uma dessas pontes. O modo como o preparamos e consumimos reflete nossa relação com o sagrado e o profano.

O Desenho Humano, com sua ênfase na estratégia e autoridade interna, nos faria perguntar: "Qual a sua verdade sobre o acarajé? Você come o 'quente' por pressão social ou porque o fogo da pimenta ressoa com sua energia interna?". O acarajé, com sua estrutura fixa (a massa) e seu conteúdo variável (os recheios e a pimenta), é um mapa da nossa própria complexidade. Ele nos convida a honrar a tradição (o feijão-fradinho) e a abraçar a transformação (o dendê quente, a pimenta).

Encerro com a reflexão proposta pela filosofia SHD, aplicada ao contexto atual do Acarajé no Brasil:

  • Analisar: O acarajé transcendeu sua origem ritualística no Candomblé para se tornar um ícone gastronômico nacional e internacional, gerando renda e identidade cultural.
  • Pesquisar: Qual o impacto da industrialização e da padronização (como as massas prontas) na manutenção da essência e do ofício sagrado das baianas?
  • Questionar: No cenário atual do Brasil, estamos priorizando a autenticidade cultural e a cadeia de valor tradicional (a baiana na rua) ou apenas a comodificação turística e a exploração comercial da iguaria?
  • Concluir: O Acarajé é um poderoso lembrete de que a nossa culinária carrega a história da diáspora africana. Honrar o acarajé é honrar a ancestralidade e a resistência de um povo. Sua permanência exige que o consumidor brasileiro valorize a baiana e o preparo artesanal, mantendo vivo não só o sabor, mas o ritual.

Neste aprendemos que o acarajé é um símbolo de poder feminino e ancestralidade, cuja preparação é um ato de foco e paciência que reflete a união entre a tradição cultural e a necessidade de adaptação, sendo um alimento que conecta o profano ao sagrado no contexto da diáspora africana no Brasil.
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