O que a PNL e o Esoterismo nos ensinam sobre a herança líquida da família.
Uma garrafa de cerveja, uma Tubaína e a Antropologia da Nostalgia. O que a PNL e o Esoterismo nos ensinam sobre a herança líquida da família.

Existe uma dimensão além da rotina, além das crenças fixas e dos limites que nos impõem. É o território da mente aberta, onde cada reflexão se torna uma porta e cada experiência, uma janela para novas possibilidades. Aqui não se trata apenas de ler, mas de atravessar para um espaço em que o autodesenvolvimento revela universos ocultos, e o cotidiano se transforma em viagem de consciência e propósito. Este é o limiar do SHD: Seja Hoje Diferente na qual falaremos sobre:
 
Recentemente, minha filha mais nova, mexendo nas minhas coisas, encontrou uma garrafa de cerveja. Ela sabia que havia alguma perdida por ali, já que hoje só compro cerveja em lata. Ao achar a garrafa, me perguntou: “Pai, vai comprar cerveja assim agora?”. Sorri e respondi: “Já volto”. Corri até o bar no fim da rua e trouxe uma tubaína bem gelada. Não era a Baré da minha época, mas ainda assim era uma tubaína na garrafa. Quando cheguei em casa, dividi com elas esse momento especial.

O cotidiano, muitas vezes, nos presenteia com pequenos satori, aqueles momentos de súbita iluminação. Um objeto fora de lugar, um cheiro esquecido, ou, no meu caso, uma simples garrafa de cerveja encontrada pela minha filha caçula, Mylena (nascida em 11.11.2011). Minha reação — correr para buscar uma Tubaína na garrafa — foi um reflexo, mas um reflexo carregado de significado que a antropologia da ancestralidade, a psicologia e a mitologia do consumo ajudam a decifrar. Não era apenas uma bebida, era um portal.

A pergunta inocente dela, "Pai vai comprar cerveja assim agora?", expôs o gap entre a minha geração e a dela. O Brasil de hoje é dominado pelas latas e pelas embalagens práticas. A garrafa retornável, especialmente a long neck ou a de 600 ml, carrega um peso cultural que remete diretamente à minha infância e juventude. Eu, nascido em 14 de julho de 1976, vivi a transição da garrafa de vidro como regra para a lata como norma.

A antropologia nos ensina que o recipiente é tão importante quanto o conteúdo. A garrafa de vidro, especialmente a de refrigerante, é um símbolo de compartilhamento e de ritual. Ela exige um abridor, um movimento, e geralmente era dividida em copos. O ato de correr e trazer uma Tubaína (mesmo não sendo a Baré da minha época, mas sim a Tubaína, outro refrigerante regional forte) na garrafa para dividir com Mylena e Brenda (nascida em 08.02.2003) foi a minha maneira inconsciente de transmitir essa herança: a experiência do ritual do vidro e do sabor nostálgico.

Meus estudos em PNL (Programação Neurolinguística) e Desenho Humano me ajudam a entender essa dinâmica. A PNL fala sobre âncoras sensoriais. O som do "pssss" ao abrir a garrafa, a temperatura do vidro na mão, o sabor doce e ligeiramente artificial da Tubaína, tudo isso é uma âncora poderosa para a nostalgia. É uma estratégia mental que me transporta para o bar do seu Zé, nos anos 80 e 90, quando o refrigerante era o luxo da semana.

No ambiente corporativo, onde atuo desde 2001 na fabricante de conectores, tomadas e interruptores, e hoje lidero a rede de servidores, aplico as metodologias ágeis para gerenciar a tecnologia. O agile prega a entrega rápida e incremental de valor. O que entreguei às minhas filhas naquele momento não foi apenas a bebida, mas um valor emocional: uma fatia da minha história, embalada numa garrafa de vidro.

A Lei do Novo Pensamento e o holismo enfatizam a importância da nossa intenção na criação da realidade. Minha intenção não era só saciar a sede, mas conectar o passado e o presente através de um artefato cultural. Essa conexão ancestral é vital, pois, como a antropologia do xamanismo nos mostra, honrar e integrar as experiências dos antepassados é fundamental para a saúde da alma.

A Tubaína, em particular, é uma curiosidade regional brasileira, especialmente forte em São Paulo e em algumas partes do Sul e do Centro-Oeste. Enquanto nos anos 80 e 90, ela competia ferrenhamente com os gigantes, hoje ela representa o resistencialismo cultural. Ela é um link direto com o Brasil que existia antes da globalização massiva dos sabores.

Vamos comparar as décadas sob a ótica dos refrigerantes e embalagens:

Anos 80: Garrafas de vidro retornáveis dominam. A Tubaína, a Grapette, e outros "refrigerantes regionais" tinham força, convivendo com a Baré. O consumo era mais ritualizado, frequentemente em casa, com a família.

Anos 90: Surgimento da lata e da garrafa PET (plástico). O consumo se torna mais individualizado e on-the-go. A Tubaína começa a perder espaço para as grandes marcas, mas resiste como a bebida da simplicidade.

Anos 2000: A lata e a PET se consolidam. O vidro se torna premium (cervejas artesanais) ou vintage (como a Tubaína de garrafa). Meu ingresso na empresa em 2001 e a transição tecnológica que vi no antigo CPD (que assumi em 2008) refletem essa transição de embalagem: do robusto e reutilizável (vidro/servidores mainframe) ao leve e descartável (lata/servidores virtuais).

Dias Atuais: As crianças, como Mylena, só conhecem a lata. A garrafa de vidro é a exceção, o objeto "estranho" que precisa de explicação. É a minha coleção de disco de vinil transportada para o mundo das bebidas: um artefato vintage que exige um ritual de consumo diferente.

É no meio dessas reflexões que faço uma pausa. Para que meu trabalho de investigação e compartilhamento de conhecimento no SHD continue a ser feito, examinando a intersecção entre a cultura popular, a história das religiões do consumo e o autoconhecimento, preciso da sua ajuda. Convido você a participar do Grupo de Ofertas: Shopee & Mercado Livre. É um gesto simples: ao clicar nas ofertas que compartilhamos lá, você está investindo na continuidade dessas análises. Pense que é um câmbio de valor: você encontra boas ofertas e, em troca, apoia o desenvolvimento pessoal e profissional que buscamos com o SHD. Seu clique é a nossa "Tubaína na garrafa" de hoje – um pequeno ritual que nutre nosso propósito. O link estará disponível ao final do texto.

A filosofia e o esoterismo nos ensinam sobre a importância dos microssistemas de realidade. A família é um desses microssistemas. Ao compartilhar a Tubaína, eu estava reencenando, sem perceber, um arquétipo da mitologia familiar: o pai provedor que traz o néctar da alegria, mesmo que esse néctar seja um refrigerante barato e regional. É um ato de teologia doméstica, uma pequena eucaristia do cotidiano.

A astrologia e a astrologia chinesa (com seus ciclos de tempo) nos mostram que tudo é cíclico. A volta da garrafa de vidro, seja na Tubaína ou em bebidas premium, é o ciclo da nostalgia. A psicologia chama isso de busca por segurança e familiaridade em tempos de excessiva volatilidade (um reflexo da minha carreira em tecnologia, onde a agilidade é constante).

A etnologia indígena nos recorda do valor do tempo presente e da oralidade. Naquele momento, não havia e-mails ou servidores, apenas o som do gás e a narrativa espontânea do porquê o vidro era diferente da lata. Era o ato de antropologia cultural viva, transmitindo a herança líquida da minha juventude para as minhas filhas.

A reflexão final, utilizando a filosofia SHD: Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir, nos leva ao seguinte ponto sobre o Brasil nos dias atuais:

Analisar: O episódio da garrafa de cerveja e da Tubaína ilustra a profunda desconexão entre as gerações no que tange aos artefatos culturais e aos rituais de consumo. A garrafa de vidro é uma poderosa âncora de nostalgia que precisa ser conscientemente transmitida para que o senso de ancestralidade e pertencimento não se perca no mar da praticidade descartável.

Pesquisar: É fundamental pesquisarmos o valor que atribuímos aos símbolos em nossas vidas e como a tecnologia (latas, apps de entrega) desmantelou o ritual da comensalidade. Pesquisar também a história de resistência das marcas regionais, como a Tubaína, é pesquisar a alma cultural do Brasil.

Questionar: O que estamos perdendo ao trocar o ritual de dividir uma garrafa pelo individualismo da lata? Como o desenvolvimento pessoal pode ajudar a resgatar o valor dos pequenos momentos de conexão em um mundo dominado pela velocidade e pelo efêmero? Minhas filhas estão recebendo apenas a bebida, ou também a história que ela carrega?

Concluir: A conclusão é que o resgate de pequenas tradições, como beber refrigerante em garrafa de vidro, é um ato poderoso de autoliderança e conexão familiar. Ao fazê-lo, estamos conscientemente aplicando a PNL para criar novas âncoras emocionais positivas para nossos filhos, garantindo que o passado não seja apenas um livro, mas uma experiência compartilhada e saborosa. É a nossa Tubaína da Ancestralidade.

Para aprofundar seu estudo, pesquise no SHD as três principais palavras sobre o tema presente no texto: Tubaína, Garrafa e Nostalgia.

Neste aprendemos que um simples objeto como uma garrafa de refrigerante ou cerveja pode ser um poderoso símbolo cultural e uma âncora de PNL que conecta gerações, e que o ato de compartilhar o ritual de consumo é uma forma essencial de antropologia da ancestralidade e desenvolvimento pessoal.
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