A MTV vai acabar. Não é só o fim de um canal, é a morte de uma era. Descubra como sua tela de celular assassinou a cultura coletiva musical.
Existe uma dimensão além da rotina, além das crenças fixas e dos limites que nos impõem. É o território da mente aberta, onde cada reflexão se torna uma porta e cada experiência, uma janela para novas possibilidades. Aqui não se trata apenas de ler, mas de atravessar para um espaço em que o autodesenvolvimento revela universos ocultos, e o cotidiano se transforma em viagem de consciência e propósito. Este é o limiar do SHD: Seja Hoje Diferente na qual falaremos sobre o fim dos canais de videoclipes da MTV.
A notícia ecoou não apenas nos portais de tecnologia, mas reverberou diretamente no chakra cardíaco de uma geração inteira: após 44 anos, a MTV anunciou o desligamento de seus canais globais dedicados exclusivamente a videoclipes até o final de 2025. Para um observador superficial, é apenas uma mudança corporativa, uma reestruturação de grade. No entanto, sob a ótica da antropologia cultural e da psicologia das massas, estamos testemunhando o desmantelamento de um templo. A MTV não era apenas um canal de televisão; era o xamã eletrônico que reunia a tribo global em torno da fogueira de tubo de imagem para rituais de passagem, descoberta e identidade. A psicologia nos ensina que os rituais são fundamentais para a psique humana, pois criam marcos temporais e sensações de pertencimento. Quando a MTV Music, o 80s e o 90s saírem do ar, perderemos o último grande curador compartilhado, aquele que nos dizia o que ouvir, e passaremos a viver isolados em nossos algoritmos egoicos.
Nasci em 14 de julho de 1976, uma data que carrego com a complexidade de um câncer com ascendentes e mapas que a astrologia explicaria como alguém profundamente ligado às raízes e à memória emocional. Cresci vendo o mundo se transformar. A década de 80 foi a infância analógica, onde a espera era uma virtude forçada; a de 90, a adolescência explosiva onde a MTV Brasil ditava as gírias, a moda e a rebeldia. Eu vi a transição do vinil para o CD, do CD para o MP3 e, finalmente, para a nuvem etérea do streaming. Meus estudos em sociologia e etnologia mostram que a década de 90 foi o ápice da "cultura de massa compartilhada". Quando um clipe estreava no "Disk MTV", o Brasil inteiro assistia ao mesmo tempo. Havia uma egrégora, uma energia coletiva focada num único ponto. Hoje, a Lei do Novo Pensamento nos alerta sobre a dispersão: a energia flui para onde a atenção vai. Se nossa atenção está fragmentada em vídeos de 15 segundos no TikTok, nossa energia cultural também se fragmenta, tornando-se rasa e efêmera.
Essa transformação tecnológica não é estranha para mim. Em minha carreira, lido diariamente com a evolução da conectividade. Trabalho em uma fabricante de conectores, tomadas e interruptores — peças físicas que permitem que a energia flua. Entrei lá em 2001, vi a empresa crescer, e assumi o antigo CPD em 2008. Hoje, lidero a rede de servidores e usuários, aplicando metodologias ágeis e tradicionais. A gestão ágil nos ensina a adaptar rapidamente às mudanças, a valorizar a resposta sobre o plano. A MTV, infelizmente, operava em um modelo "Waterfall" (cascata), com programações lineares e fixas, enquanto o mundo migrou para o Agile extremo das redes sociais on-demand. Contudo, na minha vida pessoal, mantenho o contraponto. Tenho uma humilde coleção de discos de vinil que escuto em minha vitrola vintage. É o meu momento de "slow living", um conceito holístico de desaceleração. Quando coloco um disco para tocar, estou valorizando o processo, a arte física, algo que minhas filhas, Brenda, nascida em 08.02.2003, e Mylena, nascida em 11.11.2011, observam com curiosidade antropológica, como se eu fosse um guardião de uma tecnologia alienígena ancestral.
A Brenda pegou o finalzinho dessa era da TV como centro das atenções, mas a Mylena já nasceu na era do "eu escolho, eu clico, eu pulo". A antropologia da ancestralidade nos faz questionar: que tipo de memória afetiva essa geração terá? A MTV nos deu o videoclipe como uma forma de arte suprema. Estudos de PNL (Programação Neurolinguística) indicam que a combinação de estímulos visuais e auditivos ancora estados emocionais poderosos. Um clipe do Nirvana ou do Michael Jackson não era apenas música; era uma âncora visual que definia quem éramos. Ao encerrar esses canais, a MTV admite que a "palma da mão" venceu a sala de estar. O sofá, antes um local de comunhão familiar ou de amigos, tornou-se obsoleto para o consumo musical. A teologia, em sua análise dos ídolos, veria isso como a queda dos grandes deuses do Olimpo midiático para dar lugar aos pequenos deuses domésticos dos influenciadores digitais.
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Voltando à nossa análise, o Brasil teve uma relação visceral com a MTV. Nossos VJs eram filósofos pop. Eles traduziam o mundo exterior para uma juventude sedenta de novidade após anos de fechamento cultural. A antropologia do xamanismo poderia traçar um paralelo entre o VJ e o contador de histórias da tribo. Eles detinham o conhecimento do "novo mundo". Hoje, a informação é descentralizada. Não há mais guardiões. Isso é, por um lado, democrático, mas por outro, caótico. O Desenho Humano, sistema que estuda a diferenciação, diria que estamos vivendo uma mutação no Plexo Solar. Estamos deixando de ser uma sociedade de planejamento estratégico para sermos uma sociedade de resposta emocional imediata. O clipe na TV exigia paciência; o vídeo no Instagram exige dopamina instantânea.
A filosofia existencialista nos lembra que a essência precede a existência, mas no caso da tecnologia, a ferramenta molda a essência. A morte dos canais de música da MTV até 2025 é o atestado de óbito de uma forma de paciência. Minha esposa Solange e eu muitas vezes comentamos sobre como a música, hoje, parece "descartável". Não pela qualidade dos artistas, mas pelo meio de consumo. Nos anos 80 e 90, um álbum era um evento. Nos anos 2000, com a pirataria e o início do digital, tornou-se um arquivo. Hoje, é um fluxo de dados alugado. A ufologia e os estudos de esoterismo muitas vezes falam sobre a "desmaterialização" como um passo para a ascensão, mas aqui, no plano material terreno, essa desmaterialização da música tirou o peso, o "mana" (termo da antropologia para a força vital das coisas) que existia em esperar um clipe passar na TV.
Para quem trabalha com tecnologia e infraestrutura, como eu, que vi os mainframes darem lugar à nuvem, a lógica é clara: custo versus benefício. Manter um satélite transmitindo clipes lineares para uma audiência que não para quieta é insustentável. Mas a perda cultural é imensurável. A numerologia, se analisarmos o ano de 2025 (2+0+2+5=9), aponta para um ano de finalizações, de encerramento de ciclos para que o novo possa surgir. A MTV cumpriu seu papel cármico de globalizar a cultura pop. Agora, ela se retira para o etéreo da internet, deixando o corpo físico da TV a cabo. É o fim da era de Peixes (crença, hierarquia, TV) e a entrada definitiva na Era de Aquário (rede, indivíduo, internet).
Entretanto, não devemos cair na armadilha do saudosismo paralisante. A psicologia positiva nos orienta a ressignificar as perdas. A MTV sai de cena, mas a música é eterna. O desafio para as novas gerações, e para nós que migramos com elas, é encontrar novas formas de curadoria que não sejam apenas algoritmos frios visando lucro. Precisamos voltar a indicar músicas "boca a boca", precisamos fazer nossos próprios rituais, seja ouvindo um vinil em uma vitrola vintage, seja compartilhando uma playlist feita com alma, e não gerada por IA. A minha experiência liderando parceiros de tecnologia me mostrou que, por mais avançada que seja a máquina, o "feeling" humano é insubstituível. A máquina processa, o humano sente.
Concluo convidando você a uma reflexão profunda, utilizando a filosofia SHD.
Analisar: O fim dos canais MTV não é um evento isolado, mas sintoma de uma mudança na percepção humana do tempo e da arte.
Pesquisar: Olhe para seus próprios hábitos. Quanto tempo você dedica a ouvir um álbum inteiro sem interrupções versus quanto tempo passa rolando o feed?
Questionar: A facilidade de acesso à música hoje aumentou ou diminuiu sua conexão emocional com ela? Estamos consumindo arte ou engolindo conteúdo?
Concluir: A tecnologia é irreversível, mas a forma como a utilizamos é uma escolha. Não deixe que a morte da MTV signifique a morte da sua paixão musical. Seja você o curador da sua vida. Crie seus momentos, desligue o aleatório e escolha o que vai nutrir sua alma. Seja Hoje Diferente.
Três principais palavras sobre o tema para pesquisar no SHD:
Para anotação no caderno de estudo:
A extinção dos canais de música da MTV simboliza a migração definitiva da cultura de massa compartilhada (televisão/ritual coletivo) para a cultura de nicho algorítmica (streaming/isolamento). Isso altera não apenas o mercado, mas a estrutura psicológica de como ancoramos memórias e construímos identidade através da arte. O meio altera a mensagem e a percepção do receptor.
Neste aprendemos que o fim da MTV linear reflete uma mudança profunda na consciência coletiva e na tecnologia, passando da era da contemplação e espera (anos 80/90) para a era da gratificação instantânea e fragmentada. Vimos, através de lentes multidisciplinares como antropologia, psicologia e tecnologia, que embora a plataforma morra, a necessidade humana de conexão através da música permanece, exigindo que sejamos curadores ativos e não passivos de nossa própria cultura cultural.


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