Por que fugimos da sujeira se é nela que a evolução começa? Descubra Khepri, o escaravelho que prova que o sucesso vem de rolar a própria bola.
Existe uma dimensão além da rotina, além das crenças fixas e dos limites que nos impõem. É o território da mente aberta, onde cada reflexão se torna uma porta e cada experiência, uma janela para novas possibilidades. Aqui não se trata apenas de ler, mas de atravessar para um espaço em que o autodesenvolvimento revela universos ocultos, e o cotidiano se transforma em viagem de consciência e propósito. Este é o limiar do SHD: Seja Hoje Diferente na qual falaremos sobre Escaravelho (Khepri): O Motor da Transformação.
Ao longo dos meus estudos em história das religiões e mitologia, poucas figuras são tão paradoxais e fascinantes quanto Khepri. Para o olhar moderno e higienista, um besouro rola-bosta — perdoem a franqueza biológica — parece repugnante. No entanto, a teologia egípcia, com sua sabedoria milenar, viu ali a manifestação suprema do divino. Khepri é "aquele que vem a ser", o autocriado. A psicologia profunda, especialmente na vertente junguiana, nos ensina que os símbolos mais potentes surgem frequentemente de onde menos esperamos. O escaravelho não apenas rola uma bola de detritos; ele carrega nela a semente da vida, depositando seus ovos para que, da decomposição, surja o novo. É a alquimia perfeita: transformar o "lixo" emocional e existencial em ouro, em vida nova.
Nascido em 14 de julho de 1976, cresci observando as transformações radicais do mundo, tal como o escaravelho observa a mudança da luz solar. A antropologia da ancestralidade nos mostra que os antigos não viam separação entre o sagrado e o profano. Hoje, vivemos numa sociedade asséptica que tenta esconder a morte, a falha e o erro. Mas Khepri nos lembra que é justamente na "sujeira" dos nossos erros, nas sombras que a psicologia tenta iluminar, que reside o combustível para a nossa ascensão. Eu vi o mundo mudar drasticamente. Dos discos de vinil que rodo na minha vitrola — um movimento circular hipnótico que me lembra a própria jornada do escaravelho — até a era do streaming instantâneo. A música sai do sulco físico para a nuvem etérea, mas a essência, a vibração, permanece.
A Lei do Novo Pensamento sugere que "somos o que pensamos". Se Khepri rola sua esfera com um propósito inabalável, ele está exercendo uma vontade direcionada. Ele não questiona o peso da carga; ele foca no destino. Em meus estudos sobre metodologias ágeis, que aplico tanto na minha vida quanto na minha carreira, vejo o escaravelho como o primeiro "Scrum Master" da natureza. Ele trabalha em sprints, com um objetivo claro, superando impedimentos do terreno. Eu entro na fabricante de conectores e tomadas em 2001, e assumo o antigo CPD em 2008. Foi uma jornada de transformação, de rolar a bola da tecnologia, passando de servidores arcaicos para redes complexas que lidero hoje. Cada cabo conectado, cada interruptor que permite a luz acender, é uma pequena homenagem a Khepri, o portador da luz solar.
A filosofia estoica, muito antes de virar moda no Instagram, já dialogava com a resiliência desse inseto. O obstáculo é o caminho. No Brasil das décadas de 80 e 90, vivemos sob o peso de inflações galopantes e incertezas políticas. Nós, brasileiros, fomos obrigados a desenvolver uma casca dura, um exoesqueleto psicológico semelhante ao do escaravelho, para proteger nossa esperança.
Lembro-me de como era difícil adquirir conhecimento ou bens materiais naquela época em comparação com os anos 2000 e a era atual. A nossa "bola" era pesada, feita de planos econômicos falhos e moedas que mudavam de nome. Mas, assim como o inseto sagrado, continuamos empurrando, transformando a escassez em criatividade, o famoso "jeitinho" que, sob a ótica da antropologia cultural, é uma ferramenta de sobrevivência e adaptação.
Falando em adaptação e em aproveitar as oportunidades que o caminho nos oferece, manter o trabalho de curadoria e escrita no SHD exige recursos e uma comunidade engajada. Assim como o escaravelho encontra valor onde outros veem descarte, eu convido você a encontrar valor real para o seu dia a dia. Para ajudar que meu trabalho continue sendo feito no SHD, convido a participar do Grupo de Ofertas: Shopee & Mercado Livre. Lá, garimpamos as melhores oportunidades para que você economize e faça seu dinheiro render mais, permitindo que você continue investindo no que realmente importa. O link estará disponível ao final do texto. Sua participação é o "combustível" que mantém a nossa bola rolando.
Retomando a nossa análise sob a ótica do holismo e da astrologia, Khepri está intrinsecamente ligado ao Sol, à energia vital que nutre o Desenho Humano. Na astrologia, o Sol é o centro do nosso ser, nossa essência. O escaravelho mimetiza o movimento solar no céu. Isso nos traz uma lição de etnologia indígena e xamanismo: a observação da natureza é a maior biblioteca que existe. Os xamãs entendem que cada animal é um professor. O besouro nos ensina sobre a persistência cíclica. Tenho duas filhas com minha esposa Solange: a Brenda, nascida em 2003, e a Mylena, em 2011. Vê-las crescer é entender que cada fase da vida é uma metamorfose. A criança que "morre" para dar lugar à adolescente; a adolescente que se transforma em adulta. É o ciclo de Khepri acontecendo dentro da minha própria casa, a morte e o renascimento simbólicos que a antropologia da família estuda tão bem.
A ufologia e os estudos espirituais contemporâneos muitas vezes olham para o céu em busca de respostas, mas Khepri nos manda olhar para a terra. Há teóricos que veem na forma do escaravelho e em sua representação alada uma alusão a tecnologias antigas ou veículos de consciência. Seja isso literal ou metafórico, o ponto central é a "ascensão". O escaravelho tem asas, mas passa grande parte do tempo no chão, trabalhando. Isso é teologia pura: o sagrado não está apenas no alto, intocável, mas no trabalho diário, na terra, na matéria. A espiritualidade real não é fuga, é imersão. É liderar usuários e parceiros de tecnologia, resolver problemas de rede, e ver nisso uma forma de servir, de manter a energia fluindo, tal como o sangue nas veias ou a eletricidade nos conectores que minha empresa fabrica.
No Brasil atual, polarizado e muitas vezes confuso, a figura de Khepri é mais necessária do que nunca. A sociologia e os estudos culturais nos mostram uma nação em busca de identidade. Estamos rolando uma bola imensa de desafios sociais, éticos e ambientais. A numerologia, com seus ciclos de tempo, sugere que estamos em momentos de fechamento e reinício. O perigo é ficarmos presos na "sujeira", no lamento, na reclamação. A lição do amuleto egípcio é a ação. Não espere que o Sol nasça; seja você quem o empurra para o horizonte. A boa sorte, nesse contexto esotérico, não é acaso; é o resultado da preparação encontrando a oportunidade, impulsionada por uma vontade inquebrável.
Para aplicar a filosofia SHD: Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir sobre este tema nos dias atuais, precisamos ser cirúrgicos.
- Analisar: Olhe para o que você considera "lixo" ou problema na sua vida hoje. Será que não é apenas matéria-prima mal interpretada?
- Pesquisar: Busque nas suas próprias memórias e na história (pessoal e coletiva) momentos em que o caos precedeu a ordem.
- Questionar: Por que tenho medo da transformação? Por que prefiro a estagnação limpa à evolução que exige esforço?
- Concluir: A transformação é inevitável, mas o renascimento é uma escolha. No Brasil de hoje, ser Khepri é ter a coragem de construir o futuro, mesmo que tenhamos que começar revirando o passado. Seja hoje diferente, não ignorando os problemas, mas usando-os como alavanca para o seu próprio sol nascente.
Três principais palavras para pesquisar no SHD: Metamorfose, Resiliência, Khepri
Para anotação no caderno de estudo: O escaravelho (Khepri) não é sobre sujeira, é sobre alquimia. O problema que você enfrenta hoje (a "bola" que você carrega) contém a semente do seu "eu" de amanhã. A transformação real exige contato com a matéria bruta da vida para sublimá-la em luz/consciência.
Neste aprendemos que Khepri, o deus escaravelho, simboliza a transformação e o renascimento solar a partir da matéria em decomposição. Através de uma visão multidisciplinar — passando pela psicologia junguiana, antropologia e vivências pessoais nas décadas de transição tecnológica — compreendemos que os desafios e "sujeiras" da vida são, na verdade, o combustível para a nossa evolução. A verdadeira espiritualidade e o desenvolvimento profissional (Agile) compartilham a mesma essência: o ciclo contínuo de fazer, aprender e renascer.


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