Descubra por que sua "identidade" é um campo de batalha. Usando PNL e xamanismo, revelo como o caos moderno pode ser seu portal para o autoconhecimento. O que você realmente é?
Existe uma dimensão além da rotina, além das crenças fixas e dos limites que nos impõem. É o território da mente aberta, onde cada reflexão se torna uma porta e cada experiência, uma janela para novas possibilidades. Aqui não se trata apenas de ler, mas de atravessar para um espaço em que o autodesenvolvimento revela universos ocultos, e o cotidiano se transforma em viagem de consciência e propósito. Este é o limiar do SHD: Seja Hoje Diferente na qual falaremos sobre Como Construir Sua Identidade em Tempos de Caos.
A identidade é, sem dúvida, um dos temas mais perenes da filosofia e da psicologia. Quem somos, afinal, quando o mundo ao redor parece desmoronar ou mudar a uma velocidade estonteante? Para mim, nascido em 14 de julho de 1976, essa pergunta ganhou novos contornos. Eu experimentei a rigidez dos anos 80, a transição acelerada dos 90, o boom tecnológico dos 2000, e o turbilhão digital dos dias atuais. Vi meu ambiente de trabalho, uma fabricante de conectores, tomadas e interruptores, passar da era do mainframe para o cloud, e minha própria jornada profissional é um microcosmo dessa transformação. Entrei em 2001, passei por vários cargos e assumi o antigo CPD em 2008 – hoje, lidero a rede de servidores e a equipe de tecnologia, aplicando metodologias ágeis e tradicionais para evoluir continuamente. Essa experiência me ensinou que a única constante é a mudança, e a única identidade sustentável é aquela que é fluida.
A Origem e a Ilusão do Eu Fixo
Quando analisamos a questão da identidade, a antropologia e a história das religiões nos mostram que, em muitas culturas antigas, o "eu" não era visto como uma entidade isolada. Nas tradições do xamanismo e na antropologia da ancestralidade, a identidade estava profundamente ligada ao clã, ao território e à linhagem dos antepassados. Você não era apenas "você"; você era o resultado de todos os seus antepassados e parte de um ecossistema espiritual e material maior.
O holismo contemporâneo resgata essa visão, mas é a psicologia que nos ajuda a decodificar o que o caos faz com nosso senso de sel. A identidade é, em grande parte, uma narrativa, uma construção mental. A Programação Neurolinguística (PNL) nos ensina que essa narrativa é sustentada por nossas crenças (generalizações sobre o mundo) e nossos valores (o que é importante para nós), que estão codificados em nossa linguagem e em nossos programas mentais. Em tempos de caos – seja ele social, político ou tecnológico – essas crenças são desafiadas, e a narrativa da nossa identidade entra em crise.
Pense na transição dos anos 80 para os 90 no Brasil. A crise econômica, a abertura do mercado, o Plano Collor. A identidade profissional de muita gente precisou ser completamente reescrita. O mesmo ocorre hoje com a Inteligência Artificial e a automação. Nossa identidade profissional é forçada a se expandir ou se contrair.
O Caos como Catalisador
O Desenho Humano, um sistema fascinante que combina a astrologia (incluindo aspectos da astrologia chinesa), a numerologia, o I-Ching e a Cabala, propõe que cada um de nós possui uma 'matriz' energética única, mas que estamos constantemente condicionados pelas energias externas. O caos, portanto, é a manifestação máxima desse condicionamento. Ele nos força a sair do nosso centro e reagir, mas, paradoxalmente, é nesse forçar que reside a oportunidade de autoconhecimento.
A Lei do Novo Pensamento e o desenvolvimento pessoal e profissional pregam a importância da intencionalidade. Se a mente é um ímã, em um ambiente caótico, precisamos intencionalmente direcionar nosso foco para o que queremos construir, e não para o que está se desfazendo. O caos é o pano de fundo ideal para o teste da sua resiliência mental.
Eu vivi essa transição intensamente em minha carreira de TI. Nos anos 2000, o foco era na estabilidade; hoje, na agilidade e na adaptabilidade. Essa mudança de paradigma me fez aplicar metodologias ágeis em minha vida pessoal também, por exemplo, na gestão do tempo para conciliar meu trabalho com a família – minhas filhas, Brenda (nascida em 08.02.2003) e Mylena (nascida em 11.11.2011), com Solange, e meus momentos de relaxamento ouvindo minha humilde coleção de vinis. Essa é a essência da identidade em construção: não é um dogma, é um processo iterativo.
A Bússola Oculta: Astrologia e Mitologia
Para construir sua identidade, você precisa de um mapa. A astrologia oferece essa bússola, não para prever o futuro, mas para entender as energias arquetípicas que nos moldam. Em um mapa natal, o Sol, a Lua e o Ascendente são a base do seu self essencial, emocional e social. Em tempos de incerteza, revisitar esses arquétipos nos ajuda a ancorar.
A mitologia e o esoterismo falam da "Jornada do Herói". O caos é a floresta escura, o lugar onde o herói perde sua identidade antiga para encontrar a nova. O monstro que ele enfrenta é, muitas vezes, a sombra (um conceito da psicologia junguiana), ou seja, as partes reprimidas de si mesmo. A construção da identidade é, no fundo, a integração da sombra.
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A Questão da Teologia e dos Estudos Culturais
A teologia e os estudos culturais e espirituais contemporâneos trazem à tona a crise de identidade em torno do propósito. O caos moderno não é apenas sobre o que vestir ou em que trabalhar; é sobre a perda de um senso de significado coletivo, o que leva à desorientação individual.
No Brasil, temos a rica etnologia indígena que nos ensina sobre a identidade ligada ao sagrado na natureza. A identidade não é apenas psicológica; ela é espiritual. Enquanto o mundo ocidental, especialmente nas décadas pós-2000, se hiperindividualizou, o resgate dessas visões, como o holismo, nos lembra que a identidade é também relacional.
A filosofia existencialista do século XX já debatia a ausência de um "eu" pré-determinado, propondo que "a existência precede a essência". Em tempos de caos, somos forçados a criar nossa essência, a agir quem queremos ser. Eu, com a experiência de décadas de transformação – desde os antigos sistemas do CPD até a liderança tecnológica atual –, vi que a identidade mais robusta é aquela que se adapta. Não se trata de ser rígido, mas de ser como a água, que se amolda ao recipiente e, ao mesmo tempo, tem força para erodir a rocha.
Construindo em Meio à Tempestade:
A Visão Regional no cenário brasileiro, a identidade passou por um funil único. A identidade nacional e regional (o "jeitinho brasileiro") é constantemente testada.
Anos 80: Identidade atrelada à segurança do emprego e ao consumo incipiente (muitas vezes, importado).
Anos 90: Abertura e a busca por uma identidade mais globalizada, com o neoliberalismo batendo à porta.
Anos 2000: Identidade de ascensão de classe, do acesso ao crédito e à tecnologia (o boom da internet).
Dias Atuais: Crise de identidade em torno da polarização, da fragilidade social e da sobrecarga de informação (o caos digital).
O autoconhecimento é a sua única defesa contra a dissolução no caos. Ele permite que você escolha seus valores e, a partir deles, reconstrua sua narrativa. A numerologia me lembra que cada ciclo de nove anos (e os ciclos pessoais de 1 ano) traz temas específicos; em um ciclo de caos, a lição é quase sempre sobre desapego e reinvenção.
Em última análise, construir sua identidade em tempos de caos não é encontrar quem você é, mas sim decidir quem você quer ser, e alinhar suas ações com essa intenção, usando os modelos mentais fornecidos pela PNL, a sabedoria arquetípica da mitologia, e a adaptabilidade exigida pela nossa complexa realidade de TI.
Reflexão SHD para os Dias Atuais no Brasil
Em face da volatilidade política, econômica e social do Brasil de hoje, a identidade de cada um de nós está sob pressão constante. Muitos buscam segurança em grupos polarizados, entregando sua autonomia de pensamento em troca de um senso falso de pertencimento.
- Analisar: O que na sua vida atual (carreira, relacionamentos, consumo de mídia) não está alinhado com seus valores mais profundos? O caos está expondo essa dissonância.
- Pesquisar: Quais são os arquétipos (mitologia, astrologia) ou sistemas (Desenho Humano, numerologia) que ressoam com a sua verdade interior? Use essas ferramentas como espelhos, não como caixas.
- Questionar: O caos externo está ditando quem você é, ou você está escolhendo ativamente sua resposta a ele? A crise é a sua chance de questionar a "identidade" que lhe foi imposta pela sociedade.
- Concluir: Sua identidade mais sólida não é aquela que se fecha ao mundo, mas aquela que se abre para o aprendizado e que se adapta, mantendo um núcleo de propósito firme. A verdadeira identidade é a sua capacidade de criar um novo self a cada novo ciclo de vida, integrando as lições do passado (ancestralidade) com as exigências do presente (agilidade).
Palavras-Chave SHD: Identidade, Caos, Autoconhecimento
Para Anotação: A identidade é uma narrativa fluida, não um objeto fixo. Em tempos de caos, a PNL ensina que devo reescrever minha narrativa, e o holismo me lembra de me conectar ao propósito maior. A adaptabilidade da minha carreira em TI é o modelo para minha vida pessoal.
Neste aprendemos que a construção da identidade não é uma descoberta, mas sim um processo intencional de criação e adaptação contínua, especialmente em face do caos moderno. Utilizando a PNL para reestruturar narrativas mentais e a sabedoria ancestral (xamanismo, mitologia) para ancorar o propósito, podemos evoluir nossa identidade profissional e pessoal, transformando a crise externa em uma oportunidade de autoconhecimento profundo.


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