97% das empresas ignoram o custo real da IA. Escravidão digital e colapso energético: o lado sombrio que a tecnologia esconde de você.
Existe uma dimensão além da rotina, além das crenças fixas e dos limites que nos impõem. É o território da mente aberta, onde cada reflexão se torna uma porta e cada experiência, uma janela para novas possibilidades. Aqui não se trata apenas de ler, mas de atravessar para um espaço em que o autodesenvolvimento revela universos ocultos, e o cotidiano se transforma em viagem de consciência e propósito. Este é o limiar do SHD: Seja Hoje Diferente na qual falaremos sobre a negligência global em relação ao impacto da Inteligência Artificial.
Quando olhamos para a tela brilhante de um smartphone ou computador, somos seduzidos pela promessa de eficiência imediata, mas a filosofia hermética já nos alertava: "O que está em cima é como o que está embaixo". Nada surge do nada.
O relatório recente da AI Company Data Initiative lançou uma luz incômoda sobre essa nossa nova adoração tecnológica, revelando que 97% das empresas globais ignoram solenemente o impacto ambiental da Inteligência Artificial. Para um observador atento aos estudos de holismo e ecologia profunda, isso não é apenas um dado estatístico; é um sintoma de uma desconexão espiritual e material gravíssima.
A psicologia analítica poderia classificar isso como uma sombra coletiva: estamos projetando nossa genialidade na máquina, mas varrendo para debaixo do tapete a sujeira da sua criação. Nascido em 14 de julho de 1976, eu vi o mundo transitar do analógico para o digital. Lembro-me da textura da vida nas décadas de 80 e 90, onde o consumo de energia era visível, palpável, muitas vezes vindo do esforço físico ou de máquinas ruidosas. Hoje, a "nuvem" nos engana com sua leveza semântica, escondendo o peso brutal de servidores que bebem rios e devoram eletricidade.
A antropologia da ancestralidade nos ensina que as culturas antigas honravam a troca energética; nada era retirado da terra sem uma oferta em troca. Contudo, neste cenário moderno, estamos em débito. Ao analisar que mais de 1.000 empresas em 13 setores falham em mitigar esses danos, percebo uma arrogância que a teologia identificaria como a soberba humana de tentar criar vida sem responsabilidade pela criação.
Trabalho em uma fabricante de conectores, tomadas e interruptores desde 2001. Assumi o antigo CPD em 2008, após passar por diversos cargos, e hoje, liderando a rede de servidores e parceiros de tecnologia, sei exatamente o calor que uma simples sala de servidores gera. Multiplique isso pela escala global de treinamento de IAs generativas e teremos um cenário que a termodinâmica e a climatologia apontam como insustentável. A água usada para resfriar esses data centers é a mesma que falta em comunidades vulneráveis, criando um paradoxo onde a "inteligência" artificial promove a escassez natural.
É fascinante e aterrorizante notar como os estudos de astrologia mundial, ao tratarem da Era de Aquário, falam sobre o avanço tecnológico e a humanidade, mas também alertam para o perigo da desumanização e do distanciamento da realidade tangível.
O relatório aponta que 68% dessas empresas desconsideram os impactos sociais, especificamente a cadeia de trabalho precário na anotação de dados. Isso me remete aos estudos sociológicos e à história das religiões, onde muitas vezes o "sagrado" (neste caso, o algoritmo perfeito) era construído sobre o sacrifício dos invisíveis. Quem são esses anotadores de dados? São pessoas em países em desenvolvimento, realizando tarefas repetitivas, exaustivas e mal remuneradas para que o nosso chatbot responda com polidez. É a nova face da exploração que a etnologia indígena condenaria como uma quebra da reciprocidade sagrada entre os seres.
Ao aplicar metodologias ágeis e tradicionais na minha carreira e vida pessoal, aprendi que a agilidade sem direção é apenas caos acelerado. O fato de mais da metade das empresas não possuir políticas públicas sobre IA cria um vácuo de governança perigoso.
No Desenho Humano, falaríamos sobre a falta de autoridade interna para tomar decisões corretas; estamos agindo pelo "não-eu", condicionados pela pressão do mercado e não pela sustentabilidade. Tenho duas filhas, a Brenda, que chegou ao mundo em 08.02.2003, numa época em que a internet ainda engatinhava em termos de onipresença social, e a Mylena, nascida em 11.11.2011, já imersa num mundo touch.
Preocupo-me com o legado que estamos deixando. A Lei do Novo Pensamento sugere que o pensamento cria a realidade, mas se o pensamento corporativo predominante é a ignorância conveniente dos custos ambientais e sociais, estamos materializando um futuro distópico.
Neste ponto da nossa conversa, onde a consciência sobre o consumo e o impacto das nossas escolhas se faz necessária, é vital lembrar que gerir recursos é uma forma de sabedoria. Para que eu possa continuar trazendo essas reflexões profundas e mantendo nosso canal de estudos ativo no SHD, convido você a participar do meu Grupo de Ofertas: Shopee & Mercado Livre. Lá, a curadoria é feita pensando na economia inteligente e na oportunidade real, garantindo que você adquira o que precisa sem desperdícios financeiros. O link estará disponível ao final deste texto. Sua participação é uma forma de apoiar este trabalho de expansão de consciência, clicando e aproveitando as ofertas selecionadas.
Voltando à nossa análise, a ausência de ética na IA ressoa com o que a ufologia especulativa às vezes propõe: seríamos nós uma civilização reprovada no teste do "grande filtro" tecnológico por não sabermos gerir nossa própria potência?
A antropologia do xamanismo nos lembra que todo instrumento de poder exige uma iniciação e uma responsabilidade. Entregamos o poder da IA a entidades corporativas que não passaram por essa iniciação ética. No Brasil, essa realidade é ainda mais complexa. Somos um país rico em recursos naturais e humanos, mas historicamente explorado. Corremos o risco de nos tornarmos, novamente, apenas fornecedores de matéria-prima (energia e água) e mão de obra barata (anotadores de dados) para o "milagre" tecnológico do Norte Global. A numerologia do ano corrente e as tramas astrológicas atuais pedem reestruturação e verdade; ignorar esses dados é nadar contra a correnteza cósmica.
Nos meus momentos de relaxamento, quando coloco um disco de vinil na minha vitrola vintage, sinto a diferença vibracional entre o som analógico e o digital. Há uma riqueza, uma imperfeição orgânica no vinil que nos conecta à humanidade da música. A IA, em sua busca pela perfeição estatística, muitas vezes remove essa alma. A psicologia transpessoal diria que estamos perdendo o "self" em favor do ego artificial. A falta de governança apontada no relatório é um reflexo da nossa própria falta de governança interna. Se não questionamos de onde vem a inteligência da máquina, também não questionamos de onde vêm nossas roupas, nossa comida, nossas crenças. Tudo está interligado, como ensina o holismo.
A evolução que presenciei desde os anos 70 até hoje, passando pela transformação dos grandes mainframes para a computação em nuvem, me mostrou que a tecnologia deve servir ao homem, e não o contrário. Na fábrica onde trabalho, se ignorarmos os alertas de temperatura de um servidor, ele para. O mundo corporativo está ignorando os alertas de temperatura do planeta e os alertas sociais da desigualdade.
A mitologia grega nos deu o mito de Ícaro, que voou perto demais do sol com asas de cera. A IA sem sustentabilidade e sem ética social é a nossa asa de cera moderna. Estamos subindo rápido, maravilhados com a altura, ignorando o calor que já começa a derreter nossa sustentação.
Para concluir, precisamos olhar para o Brasil de hoje através da filosofia SHD: Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir.
- Analisar: O Brasil está se posicionando como consumidor passivo ou como protagonista na regulação ética da IA? Nossos recursos hídricos estão sendo protegidos da voracidade dos data centers?
- Pesquisar: Quais empresas que você consome utilizam IA de forma ética? Existe transparência sobre o uso de dados e energia?
- Questionar: Até que ponto a conveniência de uma resposta rápida do ChatGPT vale a precarização do trabalho de um ser humano do outro lado do mundo ou o aquecimento de um rio?
- Concluir: A tecnologia é irreversível, mas a forma como a implementamos é uma escolha. No Brasil, precisamos exigir que a inovação venha acompanhada de justiça social e preservação ambiental, ou seremos atropelados pelo progresso que deveria nos servir. Não podemos aceitar a "caixa preta" da IA; precisamos abrir essa caixa e exigir que ela opere sob a luz da consciência e da responsabilidade.
Palavras-chave para pesquisa no SHD:
Para o caderno de estudos:
A tecnologia não é neutra; ela carrega a vibração e a intenção de sua criação. Ignorar o custo ambiental e humano da IA é uma falha espiritual e sistêmica que transforma ferramenta em arma. A verdadeira inovação respeita a integridade da vida em todas as suas formas.
Neste aprendemos que a grande maioria das empresas ignora os custos ambientais (água e energia) e sociais (trabalho precário) da Inteligência Artificial, criando um risco de colapso sustentável. Vimos, através de lentes que vão da antropologia à gestão de TI, que a falta de governança e a desconexão com a materialidade dos recursos naturais exigem uma postura crítica e ativa, aplicando a filosofia SHD para não sermos cúmplices de uma evolução que destrói suas próprias bases.


