Kaizen o camaleão de óculos é o mascote do SHD: Seja Hoje Diferente
A verdade crua sobre o casamento: Schopenhauer, psicologia e gestão ágil revelam que a união exige mais razão que paixão para sobreviver.
A verdade crua sobre o casamento: Schopenhauer, psicologia e gestão ágil revelam que a união exige mais razão que paixão para sobreviver.

Existe uma dimensão além da rotina, além das crenças fixas e dos limites que nos impõem. É o território da mente aberta, onde cada reflexão se torna uma porta e cada experiência, uma janela para novas possibilidades. Aqui não se trata apenas de ler, mas de atravessar para um espaço em que o autodesenvolvimento revela universos ocultos, e o cotidiano se transforma em viagem de consciência e propósito. Este é o limiar do SHD: Seja Hoje Diferente na qual falaremos sobre o casamento e suas complexidades reais.

Quando observamos a história das religiões e a antropologia da ancestralidade, percebemos que o casamento, em sua gênese, raramente foi sobre a paixão avassaladora que os filmes de Hollywood nos venderam. Como alguém que nasceu em 14 de julho de 1976, atravessei décadas observando a mutação desse conceito. Nos estudos culturais e na etnologia, vemos que as primeiras uniões eram contratos de sobrevivência, alianças tribais ou estratégias de preservação de patrimônio. A teologia, por séculos, tratou o matrimônio como um dever sagrado, uma aliança perante o divino, e não necessariamente uma busca pela felicidade individual hedonista. No entanto, a psicologia moderna e a filosofia, especialmente sob a ótica pessimista e realista de Arthur Schopenhauer, nos convidam a rasgar o véu de Maya — a ilusão — que cobre nossas expectativas românticas. Schopenhauer dizia que o amor é uma armadilha da natureza para garantir a perpetuação da espécie. Se entrarmos no casamento cegos por essa biologia, o choque com a realidade é inevitável. A verdadeira união, portanto, só se sustenta quando transcendemos o instinto e abraçamos a consciência.

A aplicação prática desse entendimento muda tudo. Nos anos 80 e 90, período da minha adolescência e juventude, o modelo social no Brasil ainda carregava uma rigidez patriarcal forte, embora já estivesse em erosão. Lembro-me de observar as dinâmicas familiares daquela época; havia um roteiro pré-determinado. Hoje, a antropologia cultural contemporânea nos mostra um cenário líquido, onde os papéis são renegociados diariamente. A Lei do Novo Pensamento sugere que criamos nossa realidade através de nossas crenças dominantes. Se você entra numa relação acreditando que o outro tem a obrigação de fazê-lo feliz — uma projeção psicológica clássica —, você está assinando um contrato de frustração. A psicologia analítica de Jung chamaria isso de projetar sua "Anima" ou "Animus" no parceiro, esperando que ele complete sua alma, quando, na verdade, a completude é um trabalho interno de individuação. O casamento não é o lugar onde você encontra a felicidade pronta; é o terreno de trabalho onde você a constrói, tijolo por tijolo, muitas vezes lidando com a sombra do outro e, principalmente, com a sua própria.

Trazendo isso para a minha realidade tangível, vejo paralelos fascinantes com minha carreira. Trabalho em uma fabricante de conectores, tomadas e interruptores desde 2001. A metáfora é perfeita: para haver energia, é preciso haver conexão, mas se a carga for excessiva e o fio não tiver a bitola correta, o sistema entra em curto. Assumi o antigo CPD em 2008, depois de passar por vários cargos, e hoje sou responsável pela rede de servidores e computadores. A gestão de TI me ensinou que sistemas complexos — como um casamento — não sobrevivem sem manutenção constante, atualizações de segurança e, às vezes, um "reboot" forçado. Aplico metodologias ágeis, como Scrum, tanto na liderança dos usuários e parceiros de tecnologia quanto na minha vida pessoal. Um casamento precisa de "sprints" de renovação e, crucialmente, de "retrospectivas". O que funcionou na nossa dinâmica mês passado? O que precisa ser ajustado? A rigidez dos métodos tradicionais ("tem que ser assim porque sempre foi") quebra diante da complexidade da vida a dois moderna, assim como o modelo "cascata" falha no desenvolvimento de software moderno.

Para manter esse ecossistema funcionando, a gestão de recursos é vital. Sabemos que a estabilidade financeira e a inteligência no consumo evitam muitos atritos conjugais. Para apoiar meu trabalho aqui no SHD e garantir que eu possa continuar trazendo essas reflexões profundas, convido você a participar do meu Grupo de Ofertas: Shopee & Mercado Livre. Lá, aplico o mesmo critério de curadoria que uso nos estudos: apenas o que vale a pena, com descontos reais que aliviam o orçamento doméstico, permitindo que sobre mais recursos para investir no que realmente importa: a família e o autoconhecimento. O link estará disponível ao final do texto; é uma forma inteligente de consumir e, ao mesmo tempo, apoiar a continuidade deste conteúdo.

Voltando às influências esotéricas e ancestrais, a astrologia e a numerologia oferecem mapas interessantes para navegar a dois. Não se trata de "prever o futuro", mas de entender a mecânica energética. Estudos de Desenho Humano, por exemplo, mostram como nossos centros de energia interagem. Se eu tenho um centro emocional indefinido e minha esposa tem um definido, eu posso estar amplificando as emoções dela sem perceber. Essa consciência evita culpar o outro por estados que são apenas mecânica energética. Com Solange, minha esposa, e nossas filhas — a Brenda, que nasceu em 08.02.2003, e a Mylena, de 11.11.2011 —, percebo as nuances geracionais. 

A Brenda é de uma geração que já questiona as estruturas de forma nativa; a Mylena traz uma digitalização ainda mais profunda. Criar filhas em décadas diferentes (início dos anos 2000 vs. década de 2010) exige de mim e da Solange uma adaptação constante, uma antropologia doméstica em tempo real. O casamento, nesse contexto, deixa de ser apenas sobre o casal e vira a base de sustentação para essas novas consciências que estamos formando.

A filosofia holística nos ensina que o todo é maior que a soma das partes. No xamanismo e na etnologia indígena, o casal não é uma ilha, mas parte de uma teia comunitária e cósmica. O isolamento do casal nuclear moderno, trancado em apartamentos nas grandes cidades como São Paulo, é uma anomalia histórica que gera sobrecarga. Antigamente, a "aldeia" ajudava a criar e a sustentar; hoje, exigimos que o parceiro seja, ao mesmo tempo, amante, sócio, pai/mãe, terapeuta e melhor amigo. 

É uma carga que nenhum ser humano, por mais evoluído que seja no eneagrama ou na astrologia chinesa, consegue suportar sozinho sem falhas. Por isso, a visão crítica é essencial: precisamos descentralizar a expectativa. Ter hobbies individuais é saúde mental. Nos meus momentos de relaxar, fujo para a minha humilde coleção de discos de vinil. Colocar um disco na vitrola vintage, ouvir o som analógico com suas imperfeições, me lembra que a beleza (e o casamento) não precisa ser digitalmente perfeita para ser verdadeira. Aquele chiado do vinil é a vida acontecendo, assim como as pequenas discussões e ajustes do dia a dia.

Curiosamente, no Brasil, vivemos um sincretismo interessante. Temos a herança do catolicismo conservador, a influência do espiritismo que vê o casamento como resgate cármico, e a modernidade líquida das redes sociais. A ufologia e os estudos de exopolítica, por mais distantes que pareçam, nos lembram da nossa "pequenez" cósmica, o que deveria reduzir o nosso ego nas disputas domésticas. Se somos apenas poeira estelar tentando evoluir em um pálido ponto azul, por que brigar pela toalha molhada em cima da cama ganha proporções de guerra mundial? A perspectiva cosmológica ajuda a relativizar os dramas conjugais. A PNL (Programação Neurolinguística) entra aqui como ferramenta tática: como estou me comunicando? O mapa não é o território. O que eu disse foi o que a Solange ouviu? Muitas vezes, o conflito nasce na tradução errada da intenção.

Schopenhauer dizia que a vida oscila, como um pêndulo, entre a dor e o tédio. O casamento, se não for cuidado, cai no tédio. Se for tumultuado demais, cai na dor. O segredo, ou o "caminho do meio" budista, está em encontrar a serenidade na construção conjunta, aceitando que a autonomia é vital. Um parceiro que anula o outro não está amando, está fagocitando. A antropologia do xamanismo fala sobre o "voo da águia e do condor" — voam juntos, mas nunca batem as asas um no outro. Essa liberdade emocional é o que permite que o amor amadureça de uma paixão química (que dura biologicamente cerca de dois anos, segundo a neurociência) para um amor companheiro, resiliente e profundo.

Para concluir nossa reflexão sob a ótica da filosofia SHD, aplicamos o método aos dias atuais.

  • Analisar: O casamento moderno no Brasil não se sustenta mais sob as bases do patriarcado ou da dependência financeira; ele exige equidade. 
  • Pesquisar: Devemos buscar compreender o outro não como uma extensão de nós mesmos, mas como um universo autônomo, utilizando ferramentas como a psicologia e até a astrologia para entender suas linguagens de amor.
  • Questionar: As expectativas que carrego são minhas ou foram herdadas de uma sociedade que vende ilusões românticas para consumir produtos? Estou buscando um parceiro ou um salvador?
  • Concluir: A união saudável é uma escolha diária de renovação de contrato, onde a liberdade individual é o adubo para o crescimento mútuo. Não há algoritmo perfeito, nem nas redes que gerencio no CPD, nem na vida a dois. Há apenas a intenção contínua de manter a conexão ativa, estável e segura.

Palavras-chave para pesquisar no SHD:

Para seu caderno de estudos:

O amor romântico é uma construção cultural recente e muitas vezes imatura. O casamento duradouro opera numa lógica de "manutenção de sistema" (visão ágil/profissional) e de "respeito à alteridade" (visão filosófica/antropológica). A chave não é encontrar a pessoa certa, mas ser a pessoa certa através do autoconhecimento e da gestão de expectativas.

Neste aprendemos que o casamento deve ser despido das idealizações de contos de fadas e encarado através de uma lente multidisciplinar que une a cautela filosófica de Schopenhauer, a análise de projeções da psicologia e a pragmática das metodologias ágeis. Compreendemos que a evolução da sociedade brasileira desde os anos 80 transformou as dinâmicas de poder, exigindo hoje parcerias baseadas em autonomia e não em dependência. Vimos que ferramentas como PNL, Astrologia e até a gestão de TI podem oferecer metáforas e técnicas para a manutenção da relação, e que a verdadeira liberdade emocional surge quando aceitamos a responsabilidade de construir a felicidade, em vez de exigi-la do outro.
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