Imagem Ilustrativa Divulgação
Descubra como um par de Kichute marcou minha infância em São Paulo e ensinou lições de coragem e superação. Uma história que vai te inspirar!
Saudações, meus amigos, familiares, colegas de trabalho — e você, que me acompanha de algum canto do Brasil ou até mesmo do mundo! É com alegria que venho falar com vocês aqui no SHD: Seja Hoje Diferente, um espaço para inspiração, reflexão e transformação diária. Hoje, vou contar uma história que começou em 1985, no coração de Ermelino Matarazzo, zona leste de São Paulo, onde nasci e vivo até hoje. É sobre um par de Kichute, um tênis que não era só calçado, mas um símbolo de coragem, superação e lições que carrego até hoje. Vamos mergulhar juntos nessa memória e descobrir como momentos simples da infância podem moldar quem somos?
O Kichute que Marcou Minha História
Era 1985, e eu, um garoto de 9 anos, cheguei correndo da escola Octavio Mangabeira, no meu bairro de sempre, Ermelino Matarazzo. O dia já estava especial porque meu pai, Euclécio, chegou do Mercado Municipal com sua Brasília branca, trazendo algo que eu esperava ansiosamente: meu primeiro par de Kichute. Para quem não viveu os anos 80, o Kichute era o tênis da garotada — resistente, estiloso e, para muitos, o uniforme oficial das peladas de rua. Mas, para mim, aquele Kichute tinha um propósito diferente, e meu irmão Odirlei, que já era meu parceiro de aventuras, sabia disso.
Diferente dos outros meninos, que sonhavam com o Kichute para brilhar no campinho, eu precisava dele por uma razão mais... prática. Havia um garoto no bairro, um vizinho, que me provocava constantemente. Não vou entrar em detalhes sobre ele, mas digamos que as brincadeiras de rua nem sempre eram amigáveis. Aquele Kichute, com sua sola firme e cadarços que pareciam gritar “respeito”, virou minha ferramenta de defesa. E, sim, ele cumpriu seu papel: dois chutes bem dados na canela do tal garoto resolveram a questão. Nunca mais tive problemas com ele. Anos depois, nos tornamos colegas, e, infelizmente, ele teve um fim triste, algo que me faz refletir até hoje sobre como a infância pode ser um terreno de conflitos, mas também de aprendizado.
O Kichute e a Cultura da Infância nos Anos 80
Nos anos 80, em São Paulo, o Kichute era mais que um tênis. Era um símbolo de uma geração que crescia entre brincadeiras de rua, como taco, bets e pipa, e a energia vibrante de um Brasil em transformação. No meu bairro, Ermelino Matarazzo, a vida era simples, mas cheia de histórias. As festas de 1º de Maio, com parques itinerantes e rodas-gigantes, enchiam as ruas de alegria. Era comum ver a molecada correndo com seus Kichutes, seja para jogar bola no campinho ou para se aventurar pelas ruas de terra.
Comparando com hoje, sinto falta daquela liberdade. Em São Paulo, onde o trânsito e a urbanização tomaram conta, as crianças não têm mais tanto espaço para brincar como antigamente. Mas, naquela época, o Kichute era nosso passaporte para a aventura. Ele resistia a tudo: poeira, lama, asfalto quente. E, no meu caso, também serviu como uma lição de coragem. Quando calcei aquele tênis, senti que podia enfrentar qualquer desafio — uma sensação que, olhando agora, tem muito a ver com a resiliência que a psicologia positiva tanto valoriza.
Lições de Coragem e Resiliência
Essa história do Kichute não é só sobre um par de tênis ou um conflito de infância. É sobre aprender a se posicionar. Como canceriano, sempre fui emotivo e intuitivo, mas também determinado — traços que, segundo a astrologia, vêm do meu signo e do Dragão de Fogo no horóscopo chinês. Naquele momento, o Kichute me deu confiança para enfrentar um problema, mas também me ensinou que a coragem não é só reagir, é saber transformar conflitos em aprendizado.
Anos depois, quando fundei o SHD: Seja Hoje Diferente, em 2018, essa lição voltou com força. A filosofia do SHD — Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir — nasceu de momentos como esse, onde precisei refletir sobre minhas ações. Naquela época, com 9 anos, eu não sabia nada sobre Programação Neurolinguística (PNL) ou Growth Mindset, mas, olhando hoje, vejo que aquele episódio foi uma âncora emocional. Como diz a PNL, criamos associações poderosas com objetos ou momentos. O Kichute virou meu símbolo de superação.
E você, já teve um objeto que marcou sua infância? Talvez um brinquedo, uma roupa ou até um par de tênis que te fez sentir invencível?
Ermelino Matarazzo x o Brasil dos Anos 80
Viver em Ermelino Matarazzo nos anos 80 era como estar em uma bolha de simplicidade dentro da imensa São Paulo. Enquanto a cidade pulsava com a chegada do metrô — a estação Vila Matilde, inaugurada em 1988, era a novidade da região —, meu mundo era feito de brincadeiras de rua e visitas aos avós adotivos, Rosa e Octavio, nas férias. Comparando com o Brasil daquela época, São Paulo era o motor econômico, mas também um lugar de contrastes. Enquanto eu chutava canelas com meu Kichute, o país vivia a redemocratização, com Tancredo Neves e o movimento Diretas Já.
No bairro, a vida era mais comunitária. Os vizinhos se conheciam, as crianças brincavam juntas, e conflitos como o meu com aquele garoto eram resolvidos na base da conversa (ou, no meu caso, de um Kichute bem aplicado). Hoje, quando olho para o Brasil, vejo que essa conexão de bairro se perdeu um pouco nas grandes cidades. Em São Paulo, o ritmo acelerado e a tecnologia mudaram a forma como as crianças crescem. Mas, em cidades menores, como as que visitei com meus pais em Santos ou no Parque do Carmo, ainda vejo traços dessa infância livre.
Aplicando Lições da Infância Hoje
Essa história do Kichute me faz pensar em como a infância molda quem somos. No SHD, usamos metodologias como o Kaizen — melhoria contínua — e a Roda da Vida para refletir sobre nossas escolhas. Se eu pudesse voltar no tempo, talvez resolvesse aquele conflito de outra forma. Mas, na época, o Kichute foi minha solução, e ela funcionou. Hoje, aplico essa mesma energia para enfrentar desafios na vida profissional, como quando assumi o setor de TI da fábrica onde trabalho desde 2001, ou na vida pessoal, ao apoiar minha companheira Solange em sua luta contra o câncer.
Outro aprendizado que carrego é a importância do perdão. Anos depois, aquele garoto e eu nos tornamos colegas. A vida dele não foi fácil, e seu fim trágico me fez refletir sobre como todos enfrentamos nossas batalhas. Como diria a filosofia estoica, que estudei mais tarde, não controlamos o que acontece, mas controlamos como reagimos. E o Kichute, de certa forma, me ensinou isso.
Como o Kichute Inspira o Futuro
Olhando para o futuro, vejo o Kichute como uma metáfora para a resiliência. No mundo de hoje, com tantas mudanças — da inteligência artificial às tendências globais —, precisamos de algo que nos dê força para seguir em frente. Para mim, é a família: Solange, Brenda e Mylena são meu alicerce. Para você, pode ser um hobby, uma memória ou até um par de tênis que te lembre quem você é.
Na futurologia, falamos de cenários futuros. E eu pergunto: como você está se preparando para os desafios de amanhã? Talvez a resposta esteja em olhar para trás, para aquelas pequenas vitórias da infância que te ensinaram a ser quem você é.
Conclusão: O Kichute Ainda Vive
Relembrar essa história do Kichute me faz sorrir e refletir. Aquele par de tênis, que meu pai trouxe com tanto carinho, não foi só um calçado. Foi um marco de coragem, uma lição de que até os conflitos podem nos ensinar algo valioso. Em Ermelino Matarazzo, onde cresci e ainda vivo, aprendi que a vida é feita de momentos simples que nos transformam. No SHD, acredito que cada dia é uma chance de ser diferente, de aprender com o passado e construir um futuro melhor.
Seja com um Kichute nos pés ou com a coragem no coração, espero que você encontre sua própria força para enfrentar os desafios.
Sucesso, saúde, proteção e paz para você!
Postar um comentário
A reflexão só se torna completa quando compartilhada! Deixe seu comentário e ajude a ampliar este diálogo sobre a condição humana, conectando suas perspectivas às de outros leitores. Cada interação aqui não apenas enriquece este espaço, mas também fortalece o propósito de inspirar desenvolvimento e crescimento por meio de ideias e aprendizados em Psicologia, Filosofia, Espiritualidade e muito mais. Participe e faça deste lugar um ponto de encontro de reflexões transformadoras!