Descubra como o filtro de barro vai além de um objeto e conecta memórias, emoções e simplicidade. Uma jornada nostálgica para transformar sua vida!
Olá, eu sou Alessandro Turci, criador do SHD – Seja Hoje Diferente! Quando penso no filtro de barro que está no meu quarto, sinto um aperto no coração e um sorriso no rosto. Ele não é só um objeto que purifica água — é uma ponte para minha infância, para as férias em Peruíbe com meus avós Rosa e Octavio, para o som do pinga-pinga que me embala à noite. Aos 48 anos, percebo que esse filtro carrega histórias, emoções e lições. Já parou para pensar em como um objeto simples pode te conectar com quem você é? Neste artigo, vamos viajar por memórias, reflexões e descobertas sobre o poder de objetos como o filtro de barro. Vamos juntos?
1. O Filtro de Barro: Mais do que Água, uma Viagem no Tempo
Quando eu tinha uns 8 anos, passava as férias na casa dos meus avós em Peruíbe, litoral de São Paulo. A casa, cercada por morangos e árvores frutíferas, tinha um filtro de barro na cozinha. Minha avó Rosa enchia o filtro toda noite, e o som do pinga-pinga era como uma canção de ninar. Hoje, esse mesmo som no meu quarto me traz paz após um dia intenso liderando a TI de uma fábrica de conectores elétricos, onde comecei aos 25 anos.
O filtro de barro é um ícone brasileiro. Segundo o IBGE, cerca de 20% das casas no Brasil ainda usam filtros de barro, especialmente no Nordeste e em áreas rurais. Ele não só purifica a água (removendo até 99% de impurezas, conforme estudos da Unicamp), mas também carrega uma carga emocional única. Você já sentiu isso com algum objeto da sua casa?
Curiosidade: No Brasil, o filtro de barro é tão cultural que, em 2014, foi eleito o “melhor filtro do mundo” pela revista Ceramics Monthly, por sua eficácia e sustentabilidade.
2. Nostalgia e Simplicidade: Lições de Peruíbe
Aos 12 anos, eu caminhava 3 km até a praia em Peruíbe, passando pela Terra Indígena Piaçaguera, onde a comunidade Guarani Nhandeva preservava sua cultura. A simplicidade da vida ali — o leite fresco, as conversas com vizinhos, o filtro de barro sempre cheio — me marcou profundamente. Anos depois, quando assumi o CPD da fábrica aos 32 anos, percebi que a simplicidade também é poderosa no trabalho. Um sistema bem organizado, como um filtro de barro, não precisa de firulas para funcionar.
Essa memória me lembra uma citação de Bruce Lee: “Não é o acúmulo diário, mas a diminuição diária. Corte o que não é essencial.” O filtro de barro é assim: sem eletricidade, sem complicações, apenas faz o que precisa. Como você pode trazer mais simplicidade para sua rotina?
Técnica sugerida: Experimente o Time Blocking para simplificar seu dia. Reserve 10 minutos diários para refletir sobre o que é essencial, como o ritual de encher o filtro antes de dormir.
3. Conexão Emocional: O Filtro como Âncora
Quando chego em casa após um dia gerenciando servidores e equipes, sinto uma vontade quase instintiva de tomar um gole da água do filtro de barro. Não é só sede — é um ritual. É como se, aos 48 anos, eu voltasse a ser aquele menino em Peruíbe, ouvindo histórias da minha avó Carmem, que, apesar de sua saúde mental instável, me ensinou a valorizar pequenos momentos.
Um leitor do SHD compartilhou algo parecido: “Tenho um filtro de barro que herdei da minha mãe. Cada gole me lembra dela.” Objetos como esses são âncoras emocionais, segundo a psicologia. Estudos da USP mostram que objetos familiares ativam o córtex pré-frontal, trazendo conforto e reduzindo estresse. Qual é o objeto que te conecta com suas raízes?
Citação de Ayrton Senna: “Se você não tem um objetivo, algo que te motive, você não sai do lugar.” O filtro de barro, para mim, é um lembrete diário de onde vim e para onde quero ir.
4. Lições da Carreira: Persistência e Adaptação
Quando entrei na fábrica aos 25 anos, eu era apenas um operador. Aos 32, assumi o CPD, enfrentando o desafio de liderar a TI sem experiência formal. Foi como cuidar de um filtro de barro: precisei aprender a “filtrar” problemas, focar no essencial e manter a calma. Um exemplo? Em 2010, enfrentei uma pane no sistema da fábrica. Com paciência e método (inspirado no Kanban para organizar tarefas), resolvemos em equipe.
O filtro de barro me ensina isso: paciência e consistência. Ele não filtra a água de uma vez — é gota a gota, como nossas conquistas. Como você lida com desafios que exigem paciência?
Curiosidade global: Na América do Sul, países como Peru e Bolívia usam filtros cerâmicos semelhantes, inspirados em técnicas pré-colombianas, reforçando a conexão cultural com a terra.
5. O Filtro de Barro e o Autoconhecimento
Recentemente, aos 48 anos, comecei a usar o Journaling para refletir sobre minha vida. Escrevo sobre o filtro de barro e o que ele representa: minha infância, minha avó indígena que nunca conheci, a força da minha mãe Ivone, que nos deixou em 2023. O filtro me conecta a eles e à minha missão no SHD: ajudar pessoas a se reconectarem consigo mesmas.
A filosofia do Ikigai (propósito japonês) ressoa aqui. O filtro de barro é parte do meu Ikigai — algo simples que me dá alegria, conecta meu passado ao presente e inspira outros. Qual é o seu “filtro de barro”? O que te faz sentir vivo?
Dica prática: Use a Roda da Vida para mapear áreas como família, saúde e propósito. Veja onde um ritual simples, como tomar água de um filtro, pode te ancorar.
FAQ
1. Por que o filtro de barro é tão especial para os brasileiros?
O filtro de barro é cultural e eficaz, removendo até 99% das impurezas (Unicamp). Ele conecta gerações, evocando memórias de família e simplicidade.
2. Como um objeto pode ser uma âncora emocional?
Objetos familiares ativam memórias e reduzem estresse, segundo a USP. Um filtro de barro pode simbolizar raízes, trazendo conforto e conexão.
3. Como incluir o filtro de barro na minha rotina?
Coloque-o em um lugar acessível, crie um ritual (ex.: encher à noite) e associe-o a momentos de pausa, como no Mindfulness.
4. O filtro de barro é sustentável?
Sim! Feito de argila, ele é ecológico, não usa energia e é reciclável, sendo uma alternativa aos filtros plásticos.
Conclusão
Escrever este artigo me fez revisitar Peruíbe, ouvir o pinga-pinga do filtro e sentir o abraço da minha avó Rosa. Aos 48 anos, percebo que o filtro de barro é mais do que um objeto — é um lembrete de que a vida, como a água, se purifica com paciência e cuidado. No SHD – Seja Hoje Diferente, acreditamos em analisar, pesquisar, questionar e concluir. Que tal olhar para os objetos da sua casa e encontrar suas próprias âncoras? Como um filtro de barro, nossas histórias nos moldam, gota a gota.
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Qual é o objeto que te conecta com suas memórias? Compartilhe sua história nos comentários e vamos construir juntos essa jornada de autoconhecimento!
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