Imagem Ilustração - Divulgação Reprodução
Explore o rico legado indígena da Zona Leste de SP! Conheça os Guaianá, os rios sagrados e curiosidades que conectam passado e presente. Clique e surpreenda-se!
Saudações, meus amigos, familiares, colegas de trabalho — e você, que me acompanha de algum canto do Brasil ou até mesmo do mundo! É com alegria que venho falar com vocês aqui no SHD: Seja Hoje Diferente, um espaço para inspiração, reflexão e transformação diária. Hoje, quero mergulhar em um tema que pulsa nas raízes da minha terra natal, Ermelino Matarazzo, e de toda a Zona Leste de São Paulo: o legado indígena que moldou nossa história antes mesmo da chegada dos portugueses. Como canceriano nascido no ano do Dragão de Fogo, sempre me senti conectado às histórias que carregam emoção e profundidade, e essa é uma delas. Vamos juntos descobrir os povos, os rios e as memórias que ainda ecoam por aqui?
A Zona Leste Antes dos Portugueses: Um Território Vivo
Cresci em Ermelino Matarazzo, no mesmo quintal onde nasci, e sempre ouvi histórias sobre os rios que cortam nossa região, como o Tietê e o Tamanduateí. Mas só recentemente, ao pesquisar para o SHD, descobri que esses rios eram o coração de comunidades indígenas vibrantes. Antes da colonização, tribos como os Guaianá, do tronco Macro-Jê, habitavam as margens do Rio Tietê, na área que chamavam de Ururaí, que significa “lagarto d’água” em tupi-guarani. Imagina só: enquanto hoje corro para pegar o ônibus na Avenida Paranaguá, há séculos essas terras eram palco de rituais, caças e celebrações às margens de rios cristalinos.
Os Guaianá viviam em harmonia com a natureza, e seus nomes ainda estão gravados na geografia da Zona Leste. Bairros como Tatuapé (“caminho do tatu”), Itaquera (“pedra dura”) e Aricanduva (“lugar de palmeiras airi”) são heranças diretas dessa presença indígena. Aqui em Ermelino, o nome original era Jaguaporeruba, um termo que evoca a força dos rios e da fauna local. Quando penso nisso, sinto um orgulho danado de morar em um lugar com tamanha riqueza cultural, mesmo que muitas vezes esquecida.
Rios Sagrados: O Tietê e Seus Segredos
Quando criança, entre 1983 e 1988, meu pai nos levava para passeios no Parque Ecológico do Tietê, e eu ficava imaginando como seria aquele rio antes da poluição. Naquela época, o Tietê era o centro da vida indígena. Tribos usavam suas águas para pesca, transporte e rituais. Minha avó paterna, Carmem, que viveu comigo até 1997, contava histórias sobre a força dos rios, e hoje vejo que ela, mesmo sem saber, ecoava um pouco da sabedoria indígena que valorizava a natureza como sagrada.
O Tamanduateí e o Anhembi também eram vitais. Os indígenas navegavam essas águas em canoas, conectando aldeias e trocando conhecimentos. A historiadora Adriana Lopes, que pesquisa a memória indígena da Zona Leste, destaca que os Guaianá construíram uma capela dedicada ao Bom Jesus de Pirapora no século XVIII, mostrando como sua espiritualidade se misturou com a chegada dos colonizadores. Essa fusão me lembra minha própria jornada: em 2023, minha família e eu deixamos a Igreja Católica para explorar caminhos como a Umbanda e o xamanismo, influenciados pela ancestralidade indígena da minha avó materna. É como se o passado e o presente conversassem o tempo todo.
Jaguaporeruba: A Alma de Ermelino Matarazzo
Você sabia que Ermelino Matarazzo já foi chamado de Jaguaporeruba? Esse nome, que soa como poesia, reflete a conexão profunda dos indígenas com a terra. A região, parte da Paragem do Guaporé, tinha sítios como Piraquara (“toca do peixe”) e Itapejica (“pedra lisa”). Enquanto escrevo este artigo, com minha gata Madonna ronronando ao meu lado, penso em como esses nomes indígenas ainda carregam uma energia viva. É como se cada rua de Ermelino contasse uma história que poucos param para ouvir.
Comparando com São Paulo como um todo, a Zona Leste tem uma identidade única. O centro da cidade, com seus arranha-céus e correria, parece distante da tranquilidade dos rios que um dia foram o lar dos Guaianá. Aqui, em Ermelino, ainda temos o Parque Linear do Córrego Jacuí, um lembrete verde do que já foi. Enquanto São Paulo cresceu como uma metrópole industrial, nossa região mantém uma vibe mais comunitária, com feiras, grupos culturais como Os Mesquiteiros e eventos que resgatam a memória local. É como se Ermelino fosse um guardião silencioso do passado indígena.
Por Que Resgatar Essa História?
No SHD, nossa filosofia é Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir, e aplico isso ao tentar entender por que o legado indígena é tão pouco falado. Adriana Lopes, em suas pesquisas, defende que ensinar sobre os Guaianá e outros povos nas escolas é essencial para manter viva essa memória. Concordo plenamente. Quando era adolescente, entre 1990 e 1994, eu passava horas na Galeria do Rock e no bairro da Liberdade, buscando vinis e quadrinhos. Mas nunca me ensinaram na escola sobre os povos que viveram onde nasci. Isso me faz refletir: como podemos nos conectar com nossa identidade se não conhecemos nossas raízes?
Essa ideia ressoa com a Psicologia Positiva, que valoriza a conexão com a história pessoal para encontrar propósito. Assim como os arquétipos de Jung — como o Sábio, que busca conhecimento — os indígenas nos ensinam a olhar para a terra com respeito. Minha companheira, Solange, que adora trabalhar com artesanato e se conecta com a natureza, me lembra sempre dessa sabedoria. Ela, que enfrenta o tratamento contra o câncer de mama desde 2023, encontra força na simplicidade, algo que os Guaianá já praticavam séculos atrás.
Como o Legado Indígena Vive Hoje na Zona Leste
Hoje, Ermelino Matarazzo é um bairro vibrante, com cerca de 112 mil habitantes e uma infraestrutura que inclui a USP Leste e a Fatec ZL. Mas o legado indígena está nas pequenas coisas: nos nomes das ruas, nos rios que ainda resistem e nas iniciativas culturais. Grupos como o Periferia Invisível promovem arte e literatura, resgatando histórias que conectam o passado ao presente. Quando penso nisso, lembro da minha filha Brenda, que trabalha como cuidadora no Tatuapé e estuda enfermagem. Ela sempre diz que cuidar é honrar a vida, uma lição que ecoa a espiritualidade indígena.
Outro exemplo é o Centro Cultural Ermelino Matarazzo, que promove eventos que celebram a diversidade do bairro. Em 2020, quando ainda tínhamos o Fusquinha do Bem do SHD, fizemos ações sociais por aqui, e era incrível ver a comunidade se unindo. Esse espírito de coletividade tem raízes nos povos indígenas, que viviam em aldeias colaborativas. Comparado ao ritmo frenético do centro de São Paulo, Ermelino mantém uma energia mais acolhedora, quase como um convite para desacelerar e ouvir as histórias da terra.
Dicas para Conectar-se com o Legado Indígena
Quer trazer essa história para sua vida? Aqui vão algumas ideias práticas, inspiradas no meu dia a dia e na filosofia do SHD:
- Visite espaços culturais: O Parque Ecológico do Tietê e o Centro Cultural Ermelino Matarazzo são ótimos para sentir a energia da região.
- Pesquise nomes indígenas: Descubra o significado de nomes como Tatuapé ou Itaquera. É uma forma de honrar o passado.
- Apoie iniciativas locais: Participe de eventos do Periferia Invisível ou Os Mesquiteiros para fortalecer a cultura da Zona Leste.
- Pratique o mindfulness: Como na meditação xamânica, que herdei da minha avó materna, conecte-se com a natureza, mesmo que seja em um parque local.
- Leia sobre os Guaianá: Busque livros ou artigos da historiadora Adriana Lopes para entender mais sobre esses povos.
Essas ações são simples, mas, como no Kaizen, pequenas mudanças geram grandes resultados. Quando aplico isso no SHD, vejo como cada passo nos aproxima de um propósito maior.
Uma Reflexão Pessoal: Minha Conexão com o Passado
Escrever este artigo, com a Madonna deitada ao meu lado e o som da minha vitrolinha vintage tocando um vinil antigo, me fez pensar no quanto o passado nos molda. Como canceriano, sinto uma conexão emocional com essas histórias. Minha avó paterna, Carmem, me ensinou a valorizar as pequenas coisas, e minha companheira Solange reforça isso com sua resiliência. Aqui em Ermelino, onde moro desde 1976, sinto que os Guaianá e seus rios ainda sussurram lições de equilíbrio e respeito.
Comparando Ermelino com o centro de São Paulo, percebo que nossa Zona Leste carrega uma história mais orgânica, menos apressada. Enquanto a Praça da Sé pulsa com a modernidade, aqui ainda temos parques e memórias que nos conectam à terra. É como se Ermelino fosse um convite para olhar para trás e, ao mesmo tempo, sonhar com o futuro.
Conclusão: O Passado que Inspira o Futuro
Explorar o legado indígena da Zona Leste me fez enxergar Ermelino Matarazzo com outros olhos. Aprendi que os Guaianá, os rios Tietê e Tamanduateí, e nomes como Jaguaporeruba não são apenas história — são parte de quem somos. Eles nos ensinam a viver com propósito, respeitar a natureza e valorizar a comunidade, lições que levo para o SHD e para minha vida. Espero que você, ao ler este artigo, sinta o mesmo orgulho que eu sinto por nossa terra e se inspire a conhecer mais sobre suas raízes.
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Sucesso, saúde, proteção e paz para você!
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