Saiba como o Playcenter e suas montanhas-russas me ensinaram lições de autoconhecimento. Leia agora e inspire-se!
Saudações, amigos do Brasil e do mundo! No SHD: Seja Hoje Diferente, compartilho histórias que transformam. Hoje, volto ao passado, aos 17 anos, quando visitei o Playcenter em São Paulo pela última vez com Ana e Karina. A montanha-russa, com suas subidas, descidas e loopings, não era apenas um brinquedo — tornou-se uma metáfora poderosa para o autoconhecimento. Vamos mergulhar na história do Playcenter, seus brinquedos inesquecíveis e as lições que carrego até hoje.
A História do Playcenter: Um Ícone Paulistano
Inaugurado em 27 de julho de 1973 na Barra Funda, São Paulo, o Playcenter foi o primeiro grande parque de diversões do Brasil, inspirado nos gigantes da Europa e dos Estados Unidos. Criado pelo boliviano Marcelo Gutglas, começou pequeno em 1971, com um tobogã perto do Ibirapuera, mas logo se tornou um marco cultural. Com 85 mil m², recebia cerca de 1,6 milhão de visitantes por ano, oferecendo adrenalina e memórias para gerações.
Quando eu tinha 13 anos, o Playcenter era o point dos jovens paulistanos. Íamos à Galeria do Rock, ao Bairro da Liberdade, e o parque era a cereja do bolo. Suas “Noites do Terror”, iniciadas em 1988, transformavam o local em um labirinto assustador, atraindo multidões com temas como vampiros e zumbis. Até 2012, quando fechou, o Playcenter foi sinônimo de diversão e inovação.
Curiosidade: O Playcenter foi pioneiro no Brasil com o “Orca Show” (1985-1986), com baleias Nandu e Samoa, capturadas na Islândia, trazendo um toque de magia para São Paulo.
Os Brinquedos Mais Lembrados do Playcenter
O Playcenter era um universo de emoções, com brinquedos que marcaram época. Aqui estão alguns dos mais icônicos:
Super Jet: A primeira montanha-russa de aço do Brasil, lançada em 1973, importada da Itália pela Pinfari. Com 520 metros e velocidade de até 80 km/h, foi a porta de entrada para a adrenalina de muitos, incluindo eu, aos 17 anos.
Colossus: Introduzida em 1983, essa montanha-russa alemã com looping duplo era sinônimo de coragem. Quem encarava seus giros sentia o coração disparar.
Boomerang: Uma montanha-russa que ia e voltava, com looping completo e meios-loopings, desafiando a gravidade. Era a favorita dos mais radicais.
Waimea: Um splash aquático que refrescava famílias, com um barco que descia a 5 metros de altura, lançado em 2003.
Monga: Uma atração de ilusionismo onde uma mulher se transformava em gorila, assustando e encantando o público.
Esses brinquedos não eram só diversão; eram experiências que testavam limites e criavam memórias. Aos 17 anos, com Ana e Karina, a Super Jet foi nossa prioridade. A fila era longa, mas a expectativa valia cada segundo.
Montanha-Russa: Uma Metáfora para o Autoconhecimento
Subir na montanha-russa é como embarcar na jornada do autoconhecimento. Há momentos de calma, como a lenta subida, onde refletimos sobre quem somos. Depois, vêm as descidas vertiginosas — desafios que nos forçam a enfrentar medos. Os loopings? São as reviravoltas da vida, que nos tiram da zona de conforto. Como diz o psicólogo Carl Jung em Psicologia do Inconsciente, “o autoconhecimento é o primeiro passo para a transformação”. A montanha-russa do Playcenter me ensinou isso.
Eu vivi um triângulo amoroso com Ana e Karina. Éramos jovens, cheios de sonhos, mas também de inseguranças. Karina era intensa, como o looping da Colossus; Ana, calma, como o início da Super Jet. Naquele dia no Playcenter, ríamos juntos, mas eu sentia a tensão de escolhas não feitas. A montanha-russa, com seus altos e baixos, me fez perceber que o amor, como a vida, exige coragem para enfrentar o desconhecido.
Curiosidade Regional: No Brasil, parques como o Playcenter inspiraram uma cultura de diversão coletiva, com famílias e amigos criando laços. Na América do Sul, parques como o Fantasilandia, no Chile, seguem um modelo semelhante, mas o Playcenter foi único por seu impacto cultural em São Paulo.
Ana, Karina e o Triângulo Amoroso
Aos 16 anos, meu coração estava dividido. Karina, com sua energia vibrante, me puxava para aventuras; Ana, com sua serenidade, me trazia paz. No Playcenter, aquela última visita foi mágica, mas também um marco. Sentados na Super Jet, gritávamos juntos, mas eu sabia que algo estava mudando. Meses depois, em 1993, Karina se mudou para Santa Catarina. Tragicamente, um acidente de carro a levou embora, deixando um vazio que moldou minha visão de vida.
Esse triângulo amoroso, como contei aqui no Seja Hoje Diferente, foi uma lição de autoconhecimento. Karina me ensinou a abraçar a intensidade; Ana, a valorizar o momento presente. Como na montanha-russa, precisei aprender a equilibrar emoções e aceitar perdas para crescer.
Lições de Ficção Científica e Nostalgia
Quando eu tinha 13 anos, alugava VHS de ficção científica em locadoras do Bairro da Liberdade. Filmes como Blade Runner (1982) me ensinaram a questionar quem somos em meio ao caos. Assim como a montanha-russa, a ficção científica nos coloca frente a frente com o desconhecido, forçando-nos a refletir. No Playcenter, a adrenalina dos brinquedos ecoava essas histórias: cada looping era uma chance de enfrentar o medo e crescer.
Hoje, aos 49 anos, minha coleção de LPs de rock e pop, tocada na minha vitrola vintage, me conecta àquela época. Bandas como Pink Floyd, com The Wall (1979), me lembram que, como na montanha-russa, a vida é feita de altos e baixos, mas é na jornada que encontramos sentido.
FAQ: Perguntas Frequentes Sobre o Playcenter e Autoconhecimento
1. Como o Playcenter marcou a cultura de São Paulo?
O Playcenter foi mais que um parque; era um ponto de encontro para famílias e jovens. Atrações como a Super Jet e as “Noites do Terror” criaram memórias coletivas, consolidando-o como ícone cultural paulistano.
2. Como uma montanha-russa pode ajudar no autoconhecimento?
A montanha-russa simula a vida: subidas (reflexão), descidas (desafios) e loopings (mudanças). Enfrentar esses momentos nos ensina resiliência e coragem, como explica Carl Jung em suas teorias sobre o inconsciente.
3. O que aconteceu com os brinquedos do Playcenter após o fechamento?
Alguns, como a Super Jet, foram para o Parque Mutirama, em Goiás. A Colossus foi para a Alemanha, e a Gigantona está no Hopi Hari como Giranda Mundi. Outros, como Splash, irão para o Animália Park, em Cotia.
4. Como o triângulo amoroso influenciou sua vida?
Ana e Karina me ensinaram a equilibrar paixão e serenidade. A perda de Karina me mostrou a importância de valorizar o presente, uma lição que aplico como líder de TI até hoje.
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Conclusão: Seja Hoje Diferente
Minha última visita ao Playcenter com elas, aos 17 anos, foi mais que uma aventura — foi uma aula de vida. A montanha-russa me ensinou que o autoconhecimento vem de enfrentar os altos e baixos com coragem. Como no SHD, analisei minhas emoções, pesquisei o que me movia, questionei minhas escolhas e concluí que a vida, como a Super Jet, exige que sigamos em frente, mesmo com medo.
Hoje, como líder de TI em uma fábrica de conectores elétricos, aplico essas lições diariamente. Assim como Blade Runner me fez questionar a existência, o Playcenter me mostrou que a jornada é o destino. Qual experiência de parque ou montanha-russa inspirou você? Comente abaixo no blog e compartilhe sua história!
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