Ilustração em estilo anime do camaleão SHD celebrando a cultura Hip-Hop paulista na exposição HIP-HOP 80’sp no Sesc 24 de Maio, com graffiti, break e rap.
Camaleão SHD no ritmo do Hip-Hop: destaque para a exposição no Sesc 24 de Maio sobre a cena urbana de São Paulo nos anos 80.

Explore a exposição HIP-HOP 80’sp no Sesc 24 de Maio! Descubra 3 mil peças, break, graffiti e a história vibrante do Hip-Hop em São Paulo. Visite já!

Saudações, meus amigos, familiares, colegas de trabalho — e você, que me acompanha de algum canto do Brasil ou até mesmo do mundo! É com alegria que venho falar com vocês aqui no SHD: Seja Hoje Diferente, um espaço para inspiração, reflexão e transformação diária. Hoje, quero compartilhar uma experiência que mexeu comigo: a exposição HIP-HOP 80’sp – São Paulo na Onda do Break, no Sesc 24 de Maio. Essa mostra é mais do que uma viagem no tempo; é um mergulho na alma de um movimento que transformou as ruas de São Paulo em palcos de resistência, arte e liberdade. Se você, como eu, cresceu ouvindo os ecos do rap, do break e do graffiti, ou quer entender como essa cultura moldou a cidade, prepare-se para um roteiro cheio de emoção, história e inspiração!

A Batida do Hip-Hop: Uma Revolução Urbana

Quando era adolescente, nos anos 80 e 90, as ruas de São Paulo pulsavam com uma energia única. Eu me lembro de andar pela Galeria do Rock, na Liberdade, com vinis de heavy metal na mão, mas também sentindo a vibração do Hip-Hop que começava a ecoar. A exposição HIP-HOP 80’sp resgata exatamente essa essência. Com mais de 3 mil peças, incluindo flyers de bailes black, roupas de época e registros raros da fotógrafa Martha Cooper, a mostra reconstrói o nascimento do Hip-Hop em São Paulo, desde a estação São Bento até a esquina da 24 de Maio.

O que me marcou foi perceber como essa cultura surgiu em um momento de escassez, no final da ditadura militar. Jovens como eu, na época, usavam a criatividade para transformar o pouco que tinham em algo grandioso. Roupas que imitavam grifes, toca-discos improvisados e passos de break que misturavam capoeira e soul — tudo isso era uma resposta à realidade dura, mas cheia de esperança. Como já dizia Rooneyoyo O Guardião, um dos curadores: “Essa cultura nos salvou. Criou um lugar para a gente sonhar.”

Por que visitar? A exposição não é só para quem viveu os anos 80. Ela conecta gerações, mostrando como o Hip-Hop continua vivo, influenciando a moda, a música e a arte urbana de hoje. Se você está em São Paulo, é uma chance única de ver de perto essa história!

Os Pilares do Hip-Hop: DJ, MC, Graffiti e Breaking

A exposição organiza o Hip-Hop em seus quatro pilares: DJ, MC, Graffiti e Breaking. Cada um deles ganha vida em instalações que parecem te transportar para as ruas dos anos 80. Eu me senti como se estivesse na São Bento, vendo b-boys e b-girls girando no chão ao som de um DJ improvisando scratches. Aqui vão alguns destaques:

1- DJ: Equipamentos de som originais, como toca-discos antigos, mostram como os DJs criavam batidas únicas com vinis. KL Jay, do Racionais MC’s, é um dos curadores que trazem essa memória viva.

2- MC: A rima, como diz Sharylaine, é “oração”. A exposição destaca as primeiras mulheres do rap, como ela e Rose MC, que enfrentaram barreiras para deixar sua marca.

3- Graffiti: Com colaborações do Museum of Graffiti (Miami), você vê como a arte urbana nasceu e se transformou, com registros de OSGEMEOS e outros pioneiros.

4- Breaking: Vídeos raros, como os de Michael Holman, mostram as primeiras batalhas de break, conectando o Bronx a São Paulo.

Dica prática: A exposição simula uma linha de metrô, guiando você desde o Bronx dos anos 70 até a São Bento dos anos 80. Reserve pelo menos duas horas para aproveitar cada “estação”!

Memórias Pessoais: Minha Conexão com o Hip-Hop

Quando penso no Hip-Hop, lembro da minha adolescência na Zona Leste, em Ermelino Matarazzo. Naquela época, eu não era b-boy, mas curtia a energia das ruas, as fitas cassete com rap e os grafites que começavam a colorir a cidade. Visitar a exposição foi como abrir uma cápsula do tempo. Ver peças como as do Nelson Triunfo ou os flyers dos bailes black me fez lembrar das histórias que minha avó Carmem contava sobre a São Paulo dos anos 70 e 80, quando a cidade começava a se transformar.

O que mais me tocou foi o depoimento de Gustavo Pandolfo, d’OSGEMEOS: “Fizemos Hip-Hop sem saber que fazíamos Hip-Hop.” Isso ressoa comigo. Cresci em um bairro onde a criatividade era a resposta para tudo — desde consertar um Fiat Spazio 86 do meu pai até organizar eventos comunitários anos depois com o SHD. O Hip-Hop, assim como o SHD, é sobre transformar o comum em extraordinário.

E você? Já parou para pensar como a cultura de rua influenciou sua vida? Talvez um grafite que viu no caminho pro trabalho ou uma música que marcou um momento especial?

A Força das Mulheres no Hip-Hop Paulista

Um dos pontos altos da exposição é o reconhecimento das mulheres que moldaram o Hip-Hop. Sharylaine e Rose MC, por exemplo, são nomes que ecoam como pioneiras. Sharylaine, com seu grupo RAP Girls, trouxe lirismo e militância para a cena. “O Hip-Hop é minha religião”, ela diz, e dá pra sentir essa paixão em cada peça da mostra. Rose MC, por sua vez, representa a força das b-girls, que dançavam, rimavam e enfrentavam preconceitos para ocupar seu espaço.

Como pai de duas filhas, Brenda e Mylena, vejo nelas essa mesma determinação. A exposição me fez refletir sobre como a luta dessas mulheres abriu portas para as novas gerações. Se você levar suas filhas, sobrinhas ou irmãs à mostra, elas vão se inspirar com essas histórias de coragem e criatividade.

Por Que o Hip-Hop Ainda Importa?

O Hip-Hop não é só nostalgia. Ele continua sendo uma ferramenta de resistência e expressão. A exposição mostra como, mesmo nos anos 80, jovens usavam a dança, a música e a arte para reivindicar seu lugar em uma São Paulo marcada por desigualdades. Hoje, com a tecnologia e as redes sociais, o Hip-Hop se reinventa, mas mantém sua essência. A mostra tem até instalações interativas, como um vagão educativo, que conectam a história com a geração pós-digital.

Dica para quem está em São Paulo: A entrada é gratuita, e o Sesc 24 de Maio fica a poucos passos da estação República. Se você vem de transporte público, como eu faço desde que vendi o Fusquinha do Bem, é superacessível. A exposição fica aberta até 29 de março de 2026, mas não deixe para a última hora!

Conclusão: Viva o Hip-Hop, Viva São Paulo!

Escrever sobre HIP-HOP 80’sp – São Paulo na Onda do Break me fez reviver memórias da minha juventude e entender melhor como essa cultura moldou a cidade que amo. Cada peça, cada som, cada história da exposição é um convite para celebrar a criatividade e a resistência. Se você está em São Paulo ou planeja visitar, não perca essa chance de mergulhar na história do Hip-Hop. E se já visitou, qual foi sua parte favorita? Conta aqui nos comentários!


Sucesso, saúde, proteção e paz para você! Até a próxima, meus amigos do SHD: Seja Hoje Diferente. E antes de partir, que tal explorar mais um pouco? Confira os Artigos Relacionados logo abaixo ou dê uma olhada no nosso TOP 10 da semana. Cada clique em um novo artigo é uma forma de apoiar e fortalecer o SHD. Abrindo mais de um conteúdo, você faz a diferença!

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