Como o Ultraseven Inspirou o Punk do Ratos de Porão!

Foto Divulgação Reprodução Ilustração.

Descubra como o Ultraseven marcou o punk brasileiro com o Ratos de Porão! Conheça a história de “Ultra Seven no Uta” e a vibe da Galeria do Rock.

Saudações, meus amigos, familiares, colegas de trabalho — e você, que me acompanha de algum canto do Brasil ou até mesmo do mundo! É com alegria que venho falar com vocês aqui no SHD: Seja Hoje Diferente, um espaço para inspiração, reflexão e transformação diária.

Hoje, quero mergulhar em uma paixão que conecta minha juventude em São Paulo com a cultura pop japonesa e o som visceral do punk: a música Ultra Seven no Uta, do Ratos de Porão. Se você já passou pela Galeria do Rock nos anos 90, como eu, deve ter esbarrado com João Gordo, o eterno frontman da banda, caçando camisetas, bottons ou bonecos do Ultraseven. Essa música, lançada em 1994 no álbum Carniceria Tropical, é mais do que um cover — é um grito de rebeldia, nostalgia e conexão cultural. Vamos juntos explorar como o Ultraseven inspirou o punk brasileiro, minha relação com essa vibe e por que ela ainda ressoa tão forte.  

A Galeria do Rock: O Coração do Punk e da Cultura Pop em São Paulo

Cresci em Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo, onde a vida era simples, mas cheia de sonhos. Nos anos 90, a Galeria do Rock, no centro da cidade, era meu templo. Entre 1988 e 1994, eu passava horas ali, garimpando vinis, camisetas de bandas como Sepultura e, claro, itens do Ultraseven — aquele herói japonês que marcou gerações. Era comum ver João Gordo, com sua energia inconfundível, circulando pelas lojas, sempre com um olho em produtos do tokusatsu. A Galeria do Rock era mais que um ponto de encontro; era onde a cultura punk, o heavy metal e a paixão por animes e tokusatsu se misturavam.

Comparado a São Paulo, onde a urbanidade pulsa e a diversidade cultural explode, o Ultraseven trazia um contraste interessante: um herói alienígena lutando por justiça em um mundo caótico, algo que ecoava nas letras do Ratos de Porão, sempre criticando desigualdades e o sistema. Enquanto São Paulo me ensinava a correr atrás dos meus sonhos, a Galeria me mostrava que a cultura pop podia ser um grito de liberdade.  

Ultra Seven no Uta: Um Tributo Punk ao Tokusatsu

Em 1994, quando Carniceria Tropical chegou às lojas, eu estava com meu Super Nintendo em casa, mas nada me preparou para a surpresa de ouvir Ultra Seven no Uta. O Ratos de Porão pegou o tema clássico do Ultraseven — aquele seriado japonês de 1967 que misturava ficção científica com heroísmo — e transformou em um hino punk. A letra, adaptada em português, mantém a essência épica do original, mas com a atitude crua e direta da banda.  

Para quem não conhece, Ultraseven é um ícone do tokusatsu, gênero japonês de séries e filmes com efeitos especiais. O herói, um alienígena do planeta M-78, vem à Terra para protegê-la de ameaças intergalácticas. A série, com suas naves, monstros e dilemas morais, conquistou o Brasil nos anos 70 e 80. João Gordo, fã declarado, trouxe essa paixão para o Ratos de Porão, uma banda que já era referência no hardcore brasileiro por álbuns como Crucificados pelo Sistema (1984).  

Ultra Seven no Uta não é só um cover. É uma celebração da cultura pop japonesa com a energia contestadora do punk. A música mantém a melodia heroica do tema original, mas injeta riffs pesados e a voz inconfundível de João Gordo — ou, como eu brinco, João Magro hoje em dia, depois de sua transformação pessoal. Essa fusão de mundos me marcou profundamente, porque mostrava que era possível ser fã de tokusatsu e, ao mesmo tempo, questionar o mundo com atitude.  

Por Que o Ultraseven Conquista o Coração dos Punks?

O Ultraseven não é só um herói de capa vermelha e prateada. Ele representa resiliência, um traço que ressoa com a psicologia positiva, algo que venho estudando nos últimos anos. Assim como o Ultraseven enfrenta monstros impossíveis, o punk do Ratos de Porão desafia sistemas opressores. Essa conexão não é coincidência. Na minha juventude, enquanto eu lidava com os desafios de crescer em Ermelino Matarazzo, o Ultraseven me lembrava que, mesmo em um mundo caótico, dava para lutar pelo que é certo.  

Pense nisso: o Ultraseven é um outsider, um estranho em um mundo que não entende completamente. Não é isso que o punk representa? Ser diferente, questionar, resistir. No SHD, nossa filosofia é “Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir”. O Ratos de Porão aplica isso em cada letra, e Ultra Seven no Uta é um exemplo perfeito: eles pegaram algo nostálgico, como o tokusatsu, e transformaram em um manifesto sonoro.  

A Influência da Cultura Japonesa no Brasil dos Anos 90

A cultura japonesa sempre teve um pé firme em São Paulo, especialmente no bairro da Liberdade, onde eu também passava horas na adolescência. Nos anos 90, animes como Cavaleiros do Zodíaco e tokusatsu como Jaspion e dominavam a TV Manchete. Enquanto isso, na Galeria do Rock, a influência do Japão aparecia em camisetas, pôsteres e até nas conversas entre os fãs de punk e metal.

O Ratos de Porão capturou essa vibe em Ultra Seven no Uta. A música não é só uma homenagem; é um reflexo de como a cultura pop japonesa se misturou ao underground brasileiro. Comparado à minha São Paulo, onde o caos do trânsito e a correria do dia a dia moldam a vida, o Ultraseven trazia uma narrativa de esperança e luta. Era como se, em meio ao concreto da Zona Leste, eu pudesse sonhar com batalhas intergalácticas.  

Lições do Ultraseven e do Punk para a Vida

Estudando PNL (Programação Neurolinguística) e psicologia positiva, aprendi que narrativas como a do Ultraseven ativam nossa capacidade de visualizar um futuro melhor. O herói nos inspira a acreditar que, mesmo com limitações, podemos fazer a diferença. No SHD, usamos metodologias como o Ikigai para encontrar propósito, e vejo paralelos com o Ultraseven: ele encontrou seu propósito na Terra, assim como eu busco o meu todos os dias, seja no trabalho na fábrica de tomadas, onde hoje cuido da TI, ou no projeto SHD, que fundei em 2018 para inspirar pessoas.  

Uma história que sempre lembro é de quando, ainda adolescente, comprei um chaveiro do Ultraseven na Galeria do Rock. Eu o carregava como um talismã, um lembrete de que, mesmo em Ermelino Matarazzo, eu podia sonhar grande. Anos depois, quando adotei minha cadelinha U7 — sim, o nome é quase uma homenagem ao Ultraseven —, percebi que esses símbolos nos conectam a algo maior.

E o Ratos de Porão? Eles me ensinaram que a música pode ser mais que entretenimento. É resistência, é identidade. Ultra Seven no Uta é um convite para abraçar suas paixões, mesmo que o mundo ache “esquisito” gostar de tokusatsu e punk ao mesmo tempo.  

Como Aplicar Essa Energia na Sua Vida

Quer trazer a vibe do Ultraseven e do Ratos de Porão para o seu dia a dia? Aqui vão algumas dicas práticas, inspiradas nas metodologias do SHD:  

- Visualize como um herói: Use a técnica de visualização criativa da PNL. Imagine-se enfrentando seus “monstros” diários com a coragem do Ultraseven.

- Questione o sistema: Como o Ratos de Porão, analise o que te incomoda no mundo e transforme isso em ação, mesmo que pequena.

- Encontre sua Galeria do Rock: Todo mundo precisa de um lugar onde se sinta livre para ser quem é. Pode ser um hobby, um grupo de amigos ou até um canto da sua cidade.

 

- Pratique o Kaizen: Melhore 1% a cada dia. Seja no trabalho, nos estudos ou na vida pessoal, pequenos passos levam a grandes vitórias.

São Paulo x Tokusatsu: Uma Conexão Improvável

Viver em São Paulo, especialmente na Zona Leste, é como estar em um episódio de Ultraseven: há sempre um desafio novo, seja o trânsito caótico ou a correria do trabalho. Mas, assim como o herói, encontramos formas de superar. Enquanto São Paulo me ensinou resiliência, o Ultraseven e o Ratos de Porão me mostraram que dá para transformar caos em arte, em propósito.  

Hoje, olhando para trás, vejo como a Galeria do Rock e a energia do punk moldaram quem sou. E você, já parou para pensar em qual herói ou música marcou sua vida?

Conclusão

Escrever sobre Ultra Seven no Uta me fez reviver os dias de adolescência, quando a Galeria do Rock era meu refúgio e o Ultraseven me inspirava a sonhar. O Ratos de Porão transformou essa paixão em um hino punk que ainda ecoa, unindo a cultura japonesa ao underground brasileiro. Espero que essa história tenha te inspirado a resgatar suas próprias paixões e a questionar o mundo com coragem. Qual herói ou música marcou sua vida? Conta aqui nos comentários!  

Sucesso, saúde, proteção e paz para você! Até breve, meus amigos do SHD — Seja Hoje Diferente. Antes de se despedir, que tal explorar um pouco mais? Confira os Artigos Relacionados abaixo ou descubra os destaques no nosso TOP 10 da semana. Cada clique em um novo conteúdo é uma forma de apoiar e fortalecer o SHD — e ao abrir mais de um artigo, você contribui diretamente para que essa comunidade continue crescendo. Quer ficar por dentro dos principais artigos do dia? Acompanhe nosso canal no Telegram.