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Explore a literatura de terror no Brasil, seus mitos e narrativas de assombração que arrepiam e fascinam. Conheça histórias únicas!

Explore a literatura de terror no Brasil, seus mitos e narrativas de assombração que arrepiam e fascinam. Conheça histórias únicas!

Olá amigos do SHD: Seja Hoje Diferente, hoje para vocês eu trouxe um tema que me arrepia e me encanta ao mesmo tempo: a literatura de terror no Brasil e suas narrativas cheias de mitos e assombrações. Desde pequeno, eu ouvia histórias de avós e tios sobre vultos na mata, lobisomens nas noites de lua cheia e almas penadas vagando por estradas escuras. Essas lendas sempre mexeram comigo, e quando comecei a explorar a literatura nacional, percebi que o terror brasileiro tem uma alma única, misturando folclore, cultura e um toque de mistério que não encontramos em nenhum outro lugar. Vamos juntos nessa viagem sombria e fascinante?

Eu sempre achei que o terror brasileiro tem algo especial por causa da nossa diversidade cultural. Enquanto cresci nos anos 80 e 90, era comum ouvir falar da Mula Sem Cabeça ou do Saci nas conversas de rua, e essas figuras ganharam vida nos livros. Autores como Álvares de Azevedo, no século XIX, já brincavam com o macabro em poemas góticos como Noites na Taverna, mas foi o folclore que deu ao nosso terror um sabor único. Imagina só: eu, criança, sentado na varanda, ouvindo minha avó contar sobre a loira do banheiro que assombrava as escolas. Anos depois, descobri que essa lenda urbana, tão popular nos recreios dos anos 90, inspirou contos e até filmes brasileiros. É o tipo de história que fica na memória e nos faz olhar duas vezes para o espelho.

Você já parou para pensar o que faz uma história de terror ser tão envolvente? Eu acredito que é a mistura de medo com curiosidade. Quando leio um conto como O Negrinho do Pastoreio, que tem versões assustadoras em que o menino aparece como um espírito vingativo, sinto aquele frio na espinha, mas também quero saber mais. A psicologia explica isso: o terror ativa nossa adrenalina e, ao mesmo tempo, nos dá uma sensação de alívio quando percebemos que estamos seguros. É quase um jogo entre o real e o imaginário, algo que os escritores brasileiros dominam ao usar mitos que já conhecemos desde a infância.

Outra pergunta que me intriga é por que o terror nacional não é tão famoso quanto o americano ou o europeu? Bom, eu diria que falta divulgação, mas não qualidade. Temos autores incríveis como Machado de Assis, que em O Alienista flerta com o perturbador, e contemporâneos como André Vianco, que em Os Sete cria vampiros com jeitão brasileiro. Nosso terror não precisa de castelos góticos; ele vive nas fazendas abandonadas, nas matas fechadas e nas cidades cheias de lendas urbanas. Sugiro uma tarefa prática: procure um livro de terror nacional — pode ser A Mão e a Luva de Machado ou algo mais atual — e mergulhe nessa atmosfera. Você vai se surpreender com o quanto essas histórias ecoam o que vivemos.

Uma curiosidade que pouca gente sabe é que o Brasil tem uma das primeiras obras de terror da América Latina. Em 1857, Bernardo Guimarães publicou O Garimpeiro, um romance com elementos sobrenaturais que já assustava leitores bem antes de nomes como Edgar Allan Poe chegarem por aqui. Isso me fascina, porque mostra que o gosto pelo macabro está no nosso sangue há séculos. E não é só na literatura: o cinema nacional, como À Meia-Noite Levarei Sua Alma de Zé do Caixão, nos anos 60, trouxe o terror para as telas com um estilo cru e brasileiro que influenciou até diretores gringos.

Falando em nostalgia, quem dos anos 80 e 90 não lembra das histórias de assombração contadas em acampamentos ou das revistas em quadrinhos da Turma da Mônica com o Saci e a Cuca? Aquela mistura de medo e diversão marcou uma geração. Hoje, eu vejo o terror brasileiro ganhando novo fôlego com podcasts e séries como Cidade Invisível, que resgata o folclore para o público atual. É uma prova de que essas narrativas ainda mexem com a gente, seja no interior do Nordeste, onde a lenda do Capelobo assusta os sertanejos, seja nas grandes cidades, com vultos nas janelas dos prédios.

A ciência também entra nessa história. Estudos de neurociência mostram que o medo controlado, como o de ler um conto de terror, estimula o cérebro a liberar dopamina, nos dando prazer. Isso explica por que eu, mesmo tremendo ao ler sobre a Pisadeira — aquela velha que pisa no peito de quem dorme de barriga cheia —, não consigo largar o livro. E o que dizer das conexões globais? Nosso terror dialoga com o mundo: a Mula Sem Cabeça tem parentes na lenda ibérica da Santa Compaña, enquanto o Curupira ecoa espíritos da floresta em culturas indígenas americanas. Somos únicos, mas universais.

Imagine o futuro: e se usássemos realidade virtual para viver essas histórias? Já pensou caminhar pela mata e ouvir os passos do Curupira atrás de você? A tecnologia pode levar o terror brasileiro a outro nível, mas, por enquanto, eu fico com uma lista prática: 

1) Leia uma lenda à noite com uma lanterna;
2) Conte uma história de assombração para um amigo;
3) Visite um lugar com fama de mal-assombrado e sinta a energia. São formas simples de trazer o tema para o dia a dia e entender por que ele nos fascina tanto.

Quero contar uma história hipotética. Pense em Ana, uma jovem que mora numa cidade pequena e encontra um livro velho no sótão. Ao abri-lo, lê sobre a Caipora, que protege as florestas. Naquela noite, ela ouve galhos quebrando do lado de fora e vê um vulto. Será imaginação ou o mito ganhando vida? Histórias assim nos conectam ao passado e ao presente, mostrando que o terror é mais do que medo — é uma ponte para o que nos define como brasileiros.

Fechando essa jornada, eu vejo que explorar o terror na literatura é como acender uma vela na escuridão: ilumina o que nos assusta, mas também o que nos faz humanos. Que tal pegar essas narrativas e usá-las para enxergar o mundo com outros olhos? Afinal, cada mito, cada assombração, carrega um pedaço da nossa história e um convite para sentir a vida mais intensamente.

Sucesso, saúde, proteção e paz!

Alessandro Turci

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