SHD SEJA DIFERENTE PUBLICIDADE

.
Ilustração do mascote camaleão do SHD refletindo sobre os desafios do analfabetismo funcional no Brasil em 2024, promovendo autoconhecimento e transformação social.
O camaleão do SHD nos convida à reflexão sobre o analfabetismo funcional e a importância do autoconhecimento na construção de um Brasil mais consciente e educado

29% dos brasileiros são analfabetos funcionais em 2024. Descubra os desafios, impactos e soluções para reverter esse cenário com políticas públicas eficazes!

Olá amigos do SHD – Seja Hoje Diferente!
Hoje, quero compartilhar com vocês uma reflexão profunda sobre um tema que toca o coração do desenvolvimento do nosso país: o analfabetismo funcional. Segundo o mais recente estudo do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado em 5 de maio de 2025, três em cada dez brasileiros entre 15 e 64 anos – ou seja, 29% da população – enfrentam dificuldades tão grandes com leitura, escrita e matemática que não conseguem compreender frases simples, identificar números de telefone ou calcular preços. Esse percentual, que se mantém estável desde 2018, é um alerta para a urgência de ações que promovam igualdade e educação de qualidade.
  
Mais preocupante ainda é o aumento do analfabetismo funcional entre jovens de 15 a 29 anos, que passou de 14% em 2018 para 16% em 2024. Os pesquisadores apontam que a pandemia, com o fechamento prolongado das escolas, pode ter agravado esse cenário, deixando muitos jovens sem acesso à educação contínua. Como alguém que acredita no poder transformador do conhecimento, esses números me fazem refletir: o que podemos fazer para mudar essa realidade?  
Neste artigo, vou mergulhar nos dados do Inaf, explorar as desigualdades que ele revela, discutir os impactos do analfabetismo funcional na vida cotidiana e propor caminhos para superá-lo. Vamos juntos entender como políticas públicas, tecnologia e educação de qualidade podem ser aliadas nessa jornada.

O que é o Analfabetismo Funcional?

O Inaf classifica a população em cinco níveis de alfabetismo com base em testes que avaliam habilidades de leitura, escrita e matemática:

  • Analfabeto: Pessoas que não conseguem ler ou escrever.

  • Rudimentar: Capacidade limitada de identificar palavras ou números simples, mas sem compreender textos ou realizar cálculos básicos.

  • Elementar: Compreensão de textos médios e resolução de operações matemáticas básicas, como soma e subtração.

  • Intermediário: Habilidade de interpretar textos mais complexos e realizar cálculos que envolvam proporções.

  • Proficiente: Domínio pleno da leitura, escrita e matemática, com capacidade de resolver problemas complexos.

Os níveis analfabeto e rudimentar, juntos, formam o grupo dos analfabetos funcionais, que representam 29% da população brasileira. Enquanto isso, 36% estão no nível elementar, 25% no intermediário e apenas 10% alcançam o nível proficiente.

Esses números mostram que, embora a maioria dos brasileiros tenha alguma capacidade de leitura e escrita, muitos ainda enfrentam barreiras para aplicar essas habilidades no dia a dia. Como diz Roberto Catelli, coordenador da Ação Educativa, “não ter domínio da leitura e escrita é uma limitação muito grave”. Essa dificuldade impacta desde tarefas simples, como ler um cartaz, até atividades mais complexas, como gerenciar finanças pessoais ou acessar serviços digitais.

O Impacto do Analfabetismo Funcional

O analfabetismo funcional não é apenas uma questão educacional – ele perpetua desigualdades sociais e econômicas. Imagine a dificuldade de alguém que não consegue interpretar um contrato de trabalho, calcular o orçamento familiar ou navegar em plataformas digitais. No mercado de trabalho, 27% dos trabalhadores brasileiros são analfabetos funcionais, o que limita suas chances de ascensão profissional e acesso a melhores oportunidades.

Surpreendentemente, o problema persiste mesmo entre aqueles com maior escolaridade. Entre os brasileiros com ensino superior, 12% são analfabetos funcionais, o que levanta questões sobre a qualidade da educação formal no país. Como podemos esperar que nossa sociedade avance se até mesmo os mais escolarizados enfrentam dificuldades básicas?

As desigualdades também aparecem quando olhamos para raça e etnia. Entre a população branca, 28% são analfabetos funcionais, enquanto entre negros, esse índice sobe para 30%. Para indígenas e amarelos, o número é ainda mais alarmante: 47%. Esses dados mostram como o acesso à educação de qualidade ainda é desigual, reforçando exclusões históricas.

A Pandemia e o Retrocesso na Educação

A pandemia de Covid-19 deixou marcas profundas na educação brasileira. Em 2020, o Brasil foi o país com o maior tempo de fechamento de escolas, o que impactou diretamente o aprendizado, especialmente de crianças e jovens. O aumento do analfabetismo funcional entre os jovens de 15 a 29 anos reflete essa interrupção. Muitos estudantes, sem acesso a aulas presenciais ou a recursos digitais, perderam oportunidades cruciais de desenvolvimento.

Esse cenário me faz pensar em como a tecnologia, que tanto avançou nos últimos anos, poderia ter sido usada de forma mais eficaz para mitigar esses impactos. Programas de ensino a distância, por exemplo, poderiam ter sido ampliados com maior investimento em infraestrutura e treinamento de professores.

O Papel das Políticas Públicas

Para reverter o quadro do analfabetismo funcional, políticas públicas robustas são essenciais. Esmeralda Macana, coordenadora do Observatório Fundação Itaú, destaca a necessidade de acelerar o ritmo e ampliar a qualidade das ações educacionais. “Estamos em um ambiente muito mais acelerado, com tecnologias e inteligência artificial”, diz ela.

O Brasil já possui iniciativas promissoras, como a Política Nacional de Alfabetização (PNA), criada em 2019, que foca no desenvolvimento de recursos pedagógicos, formação de professores e incentivo à leitura em família. Além disso, o Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece metas ambiciosas, como a erradicação do analfabetismo até 2024 – uma meta que, infelizmente, não foi alcançada.

Um exemplo inspirador vem de Sobral, no Ceará, que alcançou 100% de alfabetização em sua rede pública. A cidade investiu em formação contínua de professores, avaliações rigorosas e um currículo focado em leitura, escrita e matemática desde cedo. Esse modelo mostra que, com vontade política e estratégias bem planejadas, é possível transformar realidades.

Alfabetismo Digital: Um Novo Desafio

Pela primeira vez, o In.Activity (Inaf) de 2024 incluiu dados sobre alfabetismo no contexto digital, analisando como as transformações tecnológicas afetam o cotidiano. Pessoas com níveis mais altos de alfabetismo têm menos dificuldade em realizar tarefas online, como fazer compras ou acessar serviços públicos.
 
No entanto, para os 29% de analfabetos funcionais, o mundo digital pode ser um obstáculo a mais. Como alguém que acompanha as rápidas mudanças tecnológicas, acredito que investir em alfabetização digital é tão crucial quanto ensinar leitura e escrita tradicionais. Programas que combinem habilidades básicas com competências digitais podem ajudar a incluir milhões de brasileiros na economia moderna.

Como Podemos Agir?

Como indivíduo, acredito que todos nós temos um papel a desempenhar. Aqui estão algumas ideias para contribuir:

  • Apoiar iniciativas locais: Participe de projetos de alfabetização em sua comunidade, como ONGs ou bibliotecas públicas.

  • Incentivar a leitura: Doe livros, organize clubes de leitura ou leia com crianças e jovens da sua família.

  • Cobrar políticas públicas: Pressione governantes por mais investimentos em educação de qualidade e redução das desigualdades.

  • Adotar a tecnologia: Apoie programas que ensinem habilidades digitais para populações vulneráveis.

Além disso, histórias de sucesso como a de Sobral nos mostram que a mudança é possível. Precisamos replicar boas práticas e aprender com quem já está fazendo a diferença.

Reflexões Finais

Os dados do Inaf 2024 são um convite à ação. Eles nos lembram que a educação é a base para uma sociedade mais justa e próspera. Como criador do SHD – Seja Hoje Diferente, acredito que cada pequeno passo conta. Seja apoiando um projeto local, compartilhando conhecimento ou cobrando mudanças, todos podemos contribuir para um Brasil mais alfabetizado e inclusivo.
 
Os artigos do SHD também estão disponíveis no Reddit e LinkedIn, onde você pode se conectar com uma comunidade que valoriza o aprendizado e a transformação. Junte-se a nós para continuar essa conversa!

No Seja Hoje Diferente, você encontra muito mais do que simples informações—descobre conteúdos que inspiram, desafiam e transformam. Aqui, cada história, análise e reflexão são cuidadosamente criadas para ampliar perspectivas e conectar ideias. Se você busca conhecimento que faz a diferença, está no lugar certo. Explore e descubra um universo rico em aprendizado!

Nota do autor: Alessandro Turci, criador do SHD – Seja Hoje Diferente, compartilha reflexões sobre autoconhecimento e desenvolvimento pessoal com apoio de Kaizen, o camaleão de óculos. Suas histórias inspiram a transformação interior e novas formas de ver a vida.

Deixe seu comentário

A reflexão só se torna completa quando compartilhada! Deixe seu comentário e ajude a ampliar este diálogo sobre a condição humana, conectando suas perspectivas às de outros leitores. Cada interação aqui não apenas enriquece este espaço, mas também fortalece o propósito de inspirar desenvolvimento e crescimento por meio de ideias e aprendizados em Psicologia, Filosofia, Espiritualidade e muito mais. Participe e faça deste lugar um ponto de encontro de reflexões transformadoras!

Postagem Anterior Próxima Postagem

Seja Diferente

Invista no autoconhecimento, impulsione seu desenvolvimento pessoal e alcance o sucesso no desenvolvimento profissional— o crescimento começa de dentro para fora!

Destaques Promocionais