Começar a estudar no segundo semestre não é um bicho de sete cabeças: saiba por quê

Quando falamos sobre o ingresso à universidade, é comum que a maioria tenha preferência por iniciar os estudos logo no começo do ano por uma simples questão de familiaridade e logística do ano letivo.

No entanto, por uma série de motivos, às vezes isso nem sempre é possível e o calouro precisa começar um pouco mais tarde, no meio do ano. Diante disso, muita gente torce o nariz, mas a verdade é que não existem motivos para tal.

Veja abaixo algumas vantagens de começar o ensino superior a partir do segundo semestre.

Mensalidades mais em conta

Começando com um grande ponto positivo: a economia.

Por causa da baixa procura, não é difícil que algumas faculdades enxuguem os preços de suas mensalidades no meio do ano, a fim de atrair mais alunos.

Esta é uma ótima oportunidade para quem está com o orçamento apertado, já que o valor mais barato não altera a qualidade do ensino.

É importante lembrar, porém, que nem todas as instituições seguem essa prática, então é preciso fazer uma boa pesquisa para não criar falsas expectativas.

Mais tempo para planejamento

O início da vida universitária é bastante corrido. Além de precisarem se acostumar com a transição drástica da escola para a faculdade, muitos calouros assumem diversos compromissos nesse período para que consigam se preparar para o mercado de trabalho.

Esses seis meses a mais permitem que o aluno possa programar suas atividades com calma, conciliando cursos, emprego, vida pessoal e a própria rotina do ensino superior.

Isso também é positivo para que os estudantes possam “resolver a vida”, honrando possíveis compromissos que devem ser cumpridos nesse espaço de tempo.

Outra vantagem é que esse período extra pode ser muito útil para economizar dinheiro. A organização financeira certamente vai ajudar no pagamento das mensalidades quando os estudos começarem de fato.

Oportunidade para descanso

A rotina de um estudante universitário é atribulada, então a recomendação é que os interessados no ensino superior aproveitem todas as oportunidades para descansar antes de entrarem na sala de aula.

Esses meses são preciosos para que a pessoa possa respirar tranquilamente depois de se dedicar aos estudos do vestibular, para quem acabou de terminar o ensino médio ou simplesmente como um preparo psicológico para iniciar uma jornada intensa de aprendizado que dura, em média, quatro anos.

Experimentar outros cursos

Nos meses antecedentes ao início da faculdade, a pessoa pode experimentar outros cursos. Não é necessário fazer matrícula nenhuma – várias instituições aceitam alunos ouvintes.

Também chamados de alunos especiais, esses estudantes podem assistir às aulas, mas não participam, efetivamente, das atividades. Consequentemente, não são atribuídas notas.

Isso serve para que o indivíduo possa conhecer o ambiente universitário e se prepare para quando for a sua vez de estudar de verdade.

No mais, é uma ótima experiência para se desprender do ensino médio e descobrir os próprios interesses em relação à graduação.

Solução para imprevistos

Às vezes, entrar na faculdade no começo do ano não é uma possibilidade. Seja por uma questão financeira ou burocrática com o vestibular ou bolsa de estudos, muitas coisas podem acontecer.

Ao invés de esperar o próximo ano, os estudantes têm a opção de iniciar os estudos no mesmo calendário anual. Há uma pequena espera, é verdade, mas é melhor aguardar seis meses do que doze.

E se a preocupação for baseada na suposta desvantagem em relação aos alunos que entraram no primeiro semestre, pense desta maneira: quem entra na universidade em julho/agosto já vai estar à frente dos calouros de janeiro/fevereiro do próximo ano.

Oferta de bolsas

Muitos alunos recorrem às bolsas de estudos para entrar na faculdade, mas a maioria deles têm preferência pelo começo do ano letivo.

Isso significa que as vagas para o primeiro semestre acabam rapidamente, motivando universidades a abrir os chamados vestibulares de inverno, no meio do ano, para que todos tenham seus lugares na sala de aula.

Os programas de bolsas e financiamento estudantil também abrem processos para o segundo semestre. O Programa Universidade Para Todos (ProUni), por exemplo, tem as conhecidas vagas remanescentes, que são as oportunidades não preenchidas no processo seletivo regular.

Mediante inscrição e atendimento a alguns critérios, isso possibilita o ingresso à universidade com bolsas parciais ou integrais.

A maioria dos alunos que recorrem a esse tipo de vaga começam a estudar no meio do ano, já que os seis meses anteriores são mais do que suficientes para resolver todas as burocracias.

Orientação escolar

Normalmente, os alunos que começam a estudar no segundo semestre recebem orientação educacional mais próxima. Isso acontece porque o número de candidatos no meio do ano é bem menor do que no início do ano letivo.

Com isso, o corpo docente tem mais espaço para oferecer uma atenção mais personalizada e pessoal a cada estudante.

Menor concorrência

Já deu para perceber que a concorrência para entrar na faculdade no meio do ano é consideravelmente menos agressiva do que no começo.

Nesse sentido, conquistar uma boa posição no vestibular online ou presencial fica mais fácil, o que aumenta as chances de ingresso à universidade e uma bolsa de estudos com maior cobertura.

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