Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de pele é um dos mais comuns no Brasil, em que o tipo não-melanoma representa 30% de todos os tumores malignos registrados no país, resultando em cerca de 180 mil novos casos a cada ano.

Ainda que seja uma doença preocupante, quando diagnosticado e tratado precocemente, o câncer de pele não-melanomaapresenta grandes chances de cura, possuindo menor mortalidade quando comparado a outros tipos de câncer, como o melanoma, que tem a capacidade de se espalhar pelo corpo.

Independente do diagnóstico, é importante que o paciente siga o tratamento indicado corretamente, respeitando as indicações de sua equipe médica.


Tratamento

Após o diagnóstico do câncer de pele, que pode ser feito através de uma dermatoscopia, para visualizar as camadas mais profundas da pele, ou biópsia, inicia-se o tratamento.

Geralmente, o tratamento é feito através da técnica cirúrgica denominada cirurgia oncológica, que tem como objetivo a retirada da lesão. Entretanto, para que a cirurgia seja possível, será considerado aspectos como o estágio da doença e do estado de saúde do paciente, em que poderá também ser indicado, além da cirurgia, a realização de quimioterapia e radioterapia.

Em caso de metástase, que é quando o melanoma se espalhou pelo corpo, pode ser necessário o tratamento terapêutico para postergar a evolução da doença.

O tratamento mais adequado será escolhido pelo especialista de acordo com as particularidades e necessidades de cada paciente.

Independente da taxa de letalidade da neoplasia, é importante que o paciente escolha realizar o tratamento rapidamente, evitando maiores incômodos como lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo, que podem acometer o paciente em casos de câncer de pele não-melanoma.

De maneira geral, o tratamento de câncer de pele tem como objetivo:

·         Remover o tumor completamente;

·         Manter a função da área operada;

·         Promover bons resultados estéticos.

Atenção aos sinais de melhora ou piora do câncer de pele

O paciente deve se atentar aos sinais que podem aparecer ou não em sua pele, já que estes são responsáveis por indicar tanto a melhora como a piora da condição.

A diminuição das lesões ou até mesmo o não aparecimento de novas lesões são indicativos que o tratamento foi eficaz. Entretanto, principalmente em casos em que o tratamento é iniciado tardiamente, novas lesões podem acometer o paciente, necessitando atenção.

Acompanhamento junto a um cirurgião plástico

Independente do tipo de câncer de pele diagnosticado, o paciente pode e deve realizar o acompanhamento médico, especialmente se o indivíduo for submetido à tratamentos como radioterapia e quimioterapia.

A frequência de consultas pode variar de acordo com o estágio da doença e outras particularidades, como efeitos colaterais resultantes dos tratamentos que o paciente for submetido.

Ainda que os resultados do tratamento sejam satisfatórios, o paciente não deve dispensar o acompanhamento médico, mesmo que esporádico. Realizando exames e consultas sempre que o profissional julgue necessário, prevenindo possíveis complicações.

A prevenção ainda deve ser realizada mesmo após o diagnóstico de câncer de pele, em que o paciente deve limitar a exposição aos raios UV e adotar hábitos saudáveis, diminuindo assim as chances de reincidência da doença.

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