Sombra e água fresca não são o suficiente para manter a saúde e o bem-estar dos pets durante os dias mais quentes 

Cada ano mais evidentes, o aquecimento global e as mudanças climáticas ocasionam drásticas alterações de temperatura, que são percebidas em diversas ocasiões cotidianas, especialmente no verão – os franceses, por exemplo, experimentaram um recorde climático durante o solstício: 45,9°C.

Porém, nós, humanos, não somos os únicos que sofremos com as vigorosas mudanças. Os pets, sobretudo algumas raças de cães, também são afetados, necessitando de cuidados específicos. Você sabe quando tosar um São Bernardo? Ou qual o momento ideal para passear com um Golden? Como os cães reagem à temperaturas elevadas?

Confira nesse artigo dicas e recomendações sobre como proteger e auxiliar o seu fiel companheiro durante os períodos de intenso calor.

A responsabilidade de cuidar

Diferente de nós,  por possuírem poucas glândulas sudoríparas – restritas às regiões das patas e do focinho, os cachorros não conseguem se refrescar através do suor.

Assim, a maneira mais eficiente de perder calor ocorre por meio da respiração, dificultada caso o ambiente esteja abafado ou o cão apresente grande agitação.

Por isso, a atenção ao pet precisa ser redobrada no verão, sobretudo com animais de grande porte e pelagem dupla e extensa. É importante adotar certas precauções, tomando cuidado para garantir que o cachorro esteja sempre fresco, não correndo o risco de ter insolação ou golpe forte de calor.

As alternativas são simples, e algumas até óbvias. Porém, quando o assunto é saúde, nenhuma consideração pode ser relevada, e até o mais descomplicado gesto pode influenciar na disposição e bem-estar do animal.

Amenizando o calor dentro de casa

Dentro de casa o contato com o sol geralmente não é direto. Mesmo assim, as ondas de calor e o mormaço são plenamente capazes de esquentar o ambiente, causando desconforto e debilidade.


Água fresca

Manter o cão hidratado é essencial para prevenir problemas de saúde relacionados ao calor excessivo. Em casa, o acesso à água fresca e potável é simples, então mantenha um recipiente constantemente cheio e limpo, renovando-o com regularidade.

Os cachorros, assim como nós, tendem a beber muita água durante os dias de calor, principalmente os de grande porte, por apresentarem maior área de contato e grande atividade metabólica.

Há dois indícios que podem ser usados como medidores de desidratação: O primeiro é quando o cão passa muito tempo com a língua de fora, apresentando respiração ligeira e ofegante;

O segundo é um truque que consiste em puxar suavemente a pele do animal na zona da nuca. Ao soltarmos, o tecido deverá recuperar a característica inicial em poucos segundos, caso isso não ocorra, e a pele apresente elasticidade, certamente o cão está desidratado.


Alimentação

É preciso fornecer alimentos mais úmidos, especialmente se o cão bebe pouca água. Comidas de qualidade e saborosas devem ser a opção principal, proporcionando um atrativo para o pet, que certamente estará indisposto.

Outro fator interessante relacionado às refeições é a alteração do horário delas. Habituar o cachorro a se alimentar no final do dia, quando as temperaturas já estão mais amenas, auxilia o processo digestivo, que será realizado de maneira mais tranquila – por ser um processo delicado, não é recomendada a alimentação antes de exercícios físicos.

Caso não saiba o que oferecer, consulte um médico veterinário. Ele te indicará os alimentos ideais específicos.

Ventilação
Um ventilador pode ser importante aliado durante dias de calor. O aparelho ajuda a amenizar o tempo quente, úmido e abafado, fazendo com que o ar circule e aliviando a elevada sensação térmica.

O seu pet irá agradecer e, seguramente, se refrescar.

Excesso de peso
O sobrepeso e a obesidade são fatores a considerar durante os períodos de alta temperatura. Por apresentarem uma camada de lípidos isolante, a perda de calor se torna mais difícil, provocando aumento da temperatura interna.

Por esse motivo, a chegada do calor geralmente afeta os cachorros mais gordinhos.

Cuidados na rua
Apesar das temperaturas mais altas, passear com o cão ainda é atividade indispensável – sobretudo para aliviar o esgotamento físico e mental, e auxiliar na perda de peso.

Novamente, tenha sempre água fresca e uma sombra por perto. Ao sair, leve uma garrafa ou recipiente, de preferência térmicos (verificando se o líquido está agradável antes do consumo) – um borrifador pode ser uma boa opção refrescante.

Atente-se à presença de sombras no local, elas serão o refúgio do cão durante o passeio. Se o ambiente não apresentar zonas de descanso, leve um guarda-sol ou chapéu-de-sol para propiciá-las.

Não utilize focinheira de nylon ou qualquer outro tipo de roupa. Objetos que fecham a mandíbula do cachorro dificultam o arfar, impossibilitando a termorregulação do corpo.

Tosagem e higienização
A tosa é recomendada para cães de pelagem longa e mais densa. Na época de calor, a pele sensível dos cães fica suscetível à ocorrência de dermatites.

Raças originárias de países mais frios tendem a sentir maior desconforto no calor (como é o caso do São Bernardo, Husky Siberiano e Bernese, por exemplo). O recomendado é levar o animal para higienização do pelo a cada 30 ou 45 dias. Os banhos não podem passar de uma vez por semana.

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