O emocional pode influenciar na queda de cabelo

Estresse, ansiedade e depressão podem estar associados à queda capilar

A queda de cabelo sempre foi conhecida como uma ocorrência relacionada com a idade, no entanto, o problema tem surgido precocemente associado a fatores diversos, como o emocional.

De acordo com uma pesquisa realizada no Reino Unido, 75% das mulheres entrevistadas associaram a queda de cabelo com a rotina estressante.

A seguir saiba como a alopecia está relacionada aos fatores emocionais e como essa descoberta pode ser feita.
Influência de fatores emocionais na alopecia

A principal relação entre as questões emocionais e a queda capilar se deve ao estresse oxidativo provocado pelas mudanças de humor.

Essa alteração no organismo estimula diversos tipos de queda de cabelo, dentre elas a alopecia areata.

Em geral, a doença é provocada por fatores autoimunes, mas pesquisas têm indicado que as variações emocionais causadas por ansiedade e estresse podem agravar a condição.
Tipos de alopecia

Um dos principais receios de quem apresenta uma queda capilar acentuada é que haja a perda total e definitiva dos fios. Essa condição, entretanto, é rara.

Entre as causas mais comuns de alopecia estão os fatores genéticos. Nesses casos, o tratamento tardio pode inviabilizar a adoção de uma conduta que apresente resultados satisfatórios.

Não é incomum que, mesmo com o receio de uma condição mais grave, a pessoa afetada pela queda capilar opte por ignorar o problema. Essa situação pode ser ainda mais comum em casos de instabilidade emocional.

Entretanto, é importante entender que existem diferentes tipos de alopecia e que há alternativas de tratamentos eficazes. Conheça os tipos da condição:

● Alopecia areata: relacionada a fatores autoimunes e pode ser agravada por problemas emocionais ou de saúde. A perda de cabelo ocorre de maneira rápida, podendo ser parcial ou total em áreas do cabelo e afetar outras regiões com pelo do corpo;

● Alopecia androgenética: o principal tipo, conhecido popularmente como calvície masculina por ser mais comum nos homens. Causa a perda de cabelo na região do topo da cabeça e está relacionada ao processamento da testosterona. Ainda assim, mulheres podem desenvolvê-la principalmente após a menopausa.

Conhecer as condições e as situações nas quais elas são mais comuns é importante para buscar ajuda médica especializada e iniciar um tratamento correto.
Quando a queda pode ser mais intensa?

Apesar de a queda de cabelo ser associada ao envelhecimento, fatores emocionais têm feito com que ela seja mais comum em mulheres entre os 20 e 30 anos.

De acordo com a pesquisa realizada, a queda está diretamente relacionada ao nível de estresse profissional. Nas mulheres, quanto maior é a responsabilidade exigida no ambiente de trabalho, mais significativa é a queda.

Para o público feminino, a queda capilar é um fator relacionado ao envelhecimento, ficando atrás apenas da flacidez e do surgimento das rugas.

Além do estresse, outros motivos relacionados ao desenvolvimento da queda estão mudanças hormonais, dietas radicais e traumas. Destaca-se, entretanto, que as condições estão bastante conectadas ao âmbito emocional.

Questionadas sobre como identificaram a queda capilar, 51% das entrevistadas afirmaram que perceberam devido ao excesso de fios na escova de cabelo ou o ralo do chuveiro após o banho.

A dica foi dada pelos cabeleireiros em 10% dos casos e pelos companheiros em 5%.
Como melhorar a queda nesses casos?

O primeiro passo para iniciar um tratamento adequado é buscar auxílio especializado visando diagnóstico da condição e encaminhamento da conduta mais apropriada.

Além disso, um aspecto central é que o paciente que identificar a queda de cabelo relacionada à ansiedade, depressão ou outros fatores emocionais deve procurar um especialista na área, como um psicólogo.

No entanto, no caso de estresse é possível fazer uma avaliação pessoal sobre os desencadeadores dessa condição, como trabalho, vida pessoal, filhos, rotina etc. O ideal é uma revisão dos hábitos que permita um dia a dia menos estressante.

Adotar novos hábitos pode ser uma decisão importante nesse momento, mesmo quando está difícil controlar o emocional. Algumas dicas incluem:

● Alimente-se bem e regularmente dando preferência para alimentos naturais e saudáveis como frutas, legumes, verduras e oleaginosas;

● Comer chocolate, mas não muito. Ele contém uma substância chamada feniletilamina que estimula a produção de serotonina, responsável pela sensação de prazer e calma, associada ao sentimento de felicidade. Também é importante dar preferência para opções com mais cacau na composição;

● Fazer atividades físicas regularmente, elas ajudam no controle hormonal, reduzem o estresse e a ansiedade, e ajudam a melhorar as noites de sono;

● Ter uma rotina de cuidados pessoais, tanto com a pele como com os cabelos. Opte por produtos para fortalecimento das madeixas.

O estresse, ansiedade e depressão afetam negativamente tanto a beleza quando a saúde dos cabelos, sendo importante o acompanhamento médico.

A queda de cabelo pode sim estar associada a fatores emocionais. Portanto, adote uma rotina mais saudável e tranquila e, se o problema persistir, procure ajuda especializada.

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