Se você é o mais esperto da sala, está no lugar errado. O ego mata a evolução. Descubra a verdade brutal sobre mudar de mesa agora.
Existe uma dimensão além da rotina, além das crenças fixas e dos limites que nos impõem. É o território da mente aberta, onde cada reflexão se torna uma porta e cada experiência, uma janela para novas possibilidades. Aqui não se trata apenas de ler, mas de atravessar para um espaço em que o autodesenvolvimento revela universos ocultos, e o cotidiano se transforma em viagem de consciência e propósito. Este é o limiar do SHD: Seja Hoje Diferente na qual falaremos sobre a coragem de trocar a mesa dos mestres pela mesa dos aprendizes.
A decisão que tomei no final do ano passado, de abandonar o conforto de ser a referência intelectual para me tornar o calouro em novos ambientes, não foi apenas uma resolução de Ano Novo; foi um ato de sobrevivência espiritual e mental. A psicologia comportamental chama isso de quebra do viés de confirmação. Quando estamos cercados apenas por pessoas que sabem menos que nós, nosso ego é acariciado, mas nossa neuroplasticidade estagna. Estudos de PNL (Programação Neurolinguística) indicam que o mapa não é o território, mas se você nunca viaja para outros mapas, acaba acreditando que o seu quintal é o mundo inteiro. Essa estagnação é perigosa, especialmente para alguém como eu, que nasceu em 14 de julho de 1976 e viu o mundo virar de cabeça para baixo algumas vezes.
Cresci nas décadas de 80 e 90, um período em que a autoridade do conhecimento era vertical. O professor falava, o aluno ouvia; o chefe mandava, o funcionário obedecia. A antropologia da ancestralidade nos mostra que as tribos sempre valorizaram o ancião, mas havia uma troca vital: o ancião passava sabedoria, mas precisava da força nova dos jovens caçadores para que a tribo não morresse de fome. Hoje, no entanto, essa dinâmica mudou drasticamente.
Na minha carreira, trabalhando em uma fabricante de conectores, tomadas e interruptores, vi essa transformação na prática. Entrei lá em 2001 e, ao assumir o antigo CPD em 2008, percebi que o modelo "eu sei tudo sobre servidores" não funcionaria para sempre. A tecnologia evoluiu, e eu precisei me especializar em metodologias ágeis e tradicionais não apenas para gerir máquinas, mas para liderar parceiros e usuários. Se eu tivesse ficado na mesa onde eu era o único "expert", a empresa teria evoluído e eu teria ficado para trás, preso nos cabos do passado.
A Lei do Novo Pensamento sugere que atraímos aquilo que vibramos. Se vibramos na frequência da arrogância de quem "já sabe", bloqueamos o fluxo de novas informações. É curioso observar como isso se aplica à teologia e à história das religiões. Os grandes místicos e profetas, muitas vezes, saíam de suas comunidades (suas "mesas" conhecidas) para o deserto ou montanhas, buscando não seguidores, mas respostas que eles ainda não tinham. A humildade é a chave mestra do esoterismo; o iniciado sabe que, quanto mais se aprende, mais vasto se torna o oceano do desconhecido. Ao me colocar como aprendiz, reativei em mim a curiosidade que tinha nos anos 90, quando a internet era mato alto e cada descoberta era uma conquista.
Essa postura de "eterno aprendiz" reflete-se profundamente na minha vida pessoal. Tenho duas filhas com a Solange: a Brenda, que nasceu em 08.02.2003, e a Mylena, de 11.11.2011. Elas pertencem a gerações que já nasceram conectadas, com um Desenho Humano adaptado à velocidade da informação. Se eu tentar sentar na mesa de jantar apenas como o "pai que tudo sabe", perco a oportunidade de aprender sobre o mundo novo que elas habitam. A Brenda traz a visão do início do milênio, a transição; a Mylena traz a agilidade e a intuição digital pura. A antropologia cultural contemporânea diria que estamos vivendo uma inversão de fluxo, onde os mais jovens ensinam os mais velhos sobre adaptabilidade. Ouvir minhas filhas, realmente ouvi-las sem o filtro do "eu sou o adulto", é um exercício diário de sair da minha zona de conforto.
Falando em escolhas inteligentes e em saber aproveitar oportunidades que muitas vezes passam despercebidas pela maioria, quero abrir um parêntese importante. Para que eu possa continuar dedicando tempo a curar esses conhecimentos e trazer reflexões profundas aqui no SHD, preciso que nossa comunidade seja forte e ativa. Convido você a participar do meu Grupo de Ofertas: Shopee & Mercado Livre. Lá, faço uma curadoria rigorosa — tal qual faço com os estudos — para trazer apenas o que realmente vale a pena, economizando seu dinheiro e seu tempo. É uma forma de você apoiar meu trabalho e, ao mesmo tempo, fazer compras inteligentes. O link estará disponível ao final do texto. Sua participação é o combustível que mantém essa engrenagem girando.
Voltando à nossa reflexão, a filosofia socrática já nos alertava: "Só sei que nada sei". Mas aplicar isso no mundo corporativo e pessoal é desafiador. A astrologia, tanto a ocidental quanto a chinesa, muitas vezes aponta para ciclos de renovação. O retorno de Saturno ou as mudanças de regências anuais nos empurram para fora da estagnação. Quando decidi buscar mesas onde eu era o "menos inteligente", senti um desconforto inicial. É o ego gritando. Mas, logo em seguida, veio a expansão. Conheci pessoas que olham para o holismo e para a saúde integral de formas que eu desconhecia; debati com mentes que entendem de ufologia não como ficção, mas como uma possibilidade estatística e espiritual que redimensiona nossa insignificância no cosmos.
Em meus momentos de relaxamento, gosto de recorrer à minha humilde coleção de discos de vinil. Há algo ritualístico em colocar um disco na vitrola vintage e apenas escutar. Diferente do streaming, onde pulamos faixas freneticamente, o vinil exige paciência. Ele nos obriga a ouvir o "Lado B", aquelas músicas que não foram hits, mas que muitas vezes contêm a alma do artista. Mudar de mesa é como ouvir o Lado B da vida. Na mesa dos inteligentes, tocamos sempre os mesmos sucessos, as mesmas opiniões aceitas. Na mesa dos aprendizes, ouvimos as faixas experimentais, os ruídos, as dissonâncias que, eventualmente, criam uma nova harmonia.
Comparando as décadas, nos anos 80 e 90, o sucesso era medido pelo acúmulo de respostas. Quem tinha a Barsa em casa detinha o poder. Hoje, na era da informação líquida, o sucesso é medido pela qualidade das perguntas que fazemos. A etnologia indígena nos ensina que o xamã não é aquele que tem todas as respostas, mas aquele que sabe navegar entre os mundos para buscá-las. Ao me especializar em metodologias ágeis, aprendi que o erro rápido e o aprendizado contínuo (o ciclo PDCA - Plan, Do, Check, Act) valem mais do que um planejamento perfeito que nunca sai do papel. Levo isso para a gestão da rede de servidores e computadores que lidero: a máquina mais complexa de gerir não é o servidor, é o ser humano que o opera. E só lidera bem quem aceita aprender com sua equipe.
A numerologia da minha data de nascimento e os ciclos que vivi mostram que a transformação é a única constante. O Brasil de hoje exige essa flexibilidade. Não somos mais o país isolado culturalmente; somos um caldeirão de influências. Estudos culturais apontam que a rigidez intelectual é o prelúdio da obsolescência. Ao sentar-se à mesa com pessoas mais experientes, mais conectadas ou simplesmente com visões de mundo opostas (seja na política, na religião ou na técnica), você absorve por osmose uma nova vitalidade. Você deixa de defender seu território e passa a expandir suas fronteiras.
Portanto, a "mesa dos inteligentes" é uma armadilha dourada. Ela é confortável, segura e massacia o ego, mas é lá que os sonhos de evolução morrem sufocados pela certeza. A "mesa dos aprendizes" é desconfortável, desafiadora e, às vezes, humilhante, mas é lá que a vida acontece. É lá que os insights brilham e onde a verdadeira conexão humana — aquela que transcende cargos e títulos — floresce.
Para encerrar, convido você a uma reflexão prática sobre o tema nos dias atuais, utilizando a filosofia SHD:
Analisar: Observe seu círculo social e profissional atual. Você é a pessoa que mais fala ou a que mais ouve? Se você é sempre a referência, cuidado. Você pode estar estagnado.
Pesquisar: Busque ativamente ambientes (físicos ou virtuais) onde você se sinta um iniciante. Pode ser um novo hobby, um novo estudo ou um grupo de discussão sobre um tema que você domina pouco.
Questionar: Por que tenho medo de não saber? O que meu ego está tentando proteger ao evitar situações onde não sou o especialista?
Concluir: A verdadeira inteligência não é um estoque de dados, mas a capacidade fluida de aprender. Mudar de mesa não é um rebaixamento, é a única promoção verdadeira que a vida oferece.
Três principais palavras para pesquisar no SHD: Humildade Intelectual, Neuroplasticidade Social, Metodologias Ágeis.
Para o caderno de estudo: O conforto da competência é o inimigo da evolução. Troque a validação do ego pela vertigem do aprendizado. O "Lado B" das conversas é onde reside a inovação.
Neste aprendemos que a posição de "mais inteligente da sala" gera estagnação mental e espiritual, bloqueando novas conexões e insights. Vimos, através de lentes que vão da psicologia às metodologias ágeis e sabedoria ancestral, que a evolução real acontece quando nos colocamos voluntariamente na posição de aprendizes, permitindo que a troca com o diferente expanda nossa consciência e competências profissionais.


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