Toxicidade nas redes, crise 50+ e demissões em massa: um grito por propósito, reinvenção e reconhecimento na era da IA.
Olá, sou Alessandro Turci, criador do SHD: Seja Hoje Diferente. Aqui compartilho reflexões e histórias reais que nascem de diálogos profundos com amigos, leitores, colegas de trabalho e, principalmente, com os consultantes que me procuram em busca de autoconhecimento e desenvolvimento. Cada conversa é uma semente que floresce em conteúdo, inspiração e transformação. Uso minha visão para guiar os leitores através da Toxicidade nas Redes Sociais e como ela pode ser um sinal vital para o Autoconhecimento Profundo.
Será que a fúria que sentimos nas redes é, na verdade, um espelho que precisamos encarar para nos salvar?
A Crise de Carreira e a Dor da Mudança de Mindset Profissional
É inevitável: a velocidade da tecnologia, personificada pelas mudanças na Meta de Mark Zuckerberg e pelas ondas de demissões, confronta a nossa noção de estabilidade. Vi a Metalúrgica onde comecei a trabalhar na Zona Leste de São Paulo e o escritório de advocacia do meu pai passarem por transformações. Sei que a vida, tanto na fábrica quanto no digital, exige que a gente se adapte.
Recentemente, li um comentário no LinkedIn que me tocou profundamente, pois carregava uma crueza e uma dor muito reais, características da Crise de Carreira 50+ e da fase de Renda Zero após longos anos de contribuição. O autor, em oito anos sem emprego, expressava sua mágoa, sentindo-se um “terrorista” que “cutuca a onça com vara curta” nas redes, lançando “pedras” e se reconhecendo como Tóxico de Propósito. A frase dele me martelou: "quem não aderir a esse movimento, morreu antes do 50+".
Acho que ele não está sozinho. Quantos de nós, em momentos de frustração, desumanização (ou percebida censura) por algoritmos e grandes corporações, não sentimos essa vontade de explodir? A raiva, a mágoa e o sentimento de ser tratado como “carne de segunda” são combustíveis que geram a Toxicidade nas Redes Sociais. E como Líder de TI, vejo a todo momento essa pressão não só nos “ninjas” demitidos, mas em todos que tentam sobreviver no palco digital.
Minha Conversa Interna (e a Reflexão Pessoal)
Eu, Alessandro Turci, Líder de TI Industrial e com 49 anos de vida (nascido em 1976, ano do Dragão de Fogo), entendo essa explosão de forma holística, a partir da Filosofia SHD: Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir.
1. Analisar a Mão Cheia de Pedras: A mágoa e a sensação de injustiça, como a do leitor em relação à Meta, enchem a nossa mão de pedras. Mas a quem, de fato, atingimos? Muitas vezes, acertamos o portador da mensagem, e não a empresa em si. É o que a Psicologia chama de deslocamento. O que o Rossandro Klinjey, que tanto estudo, nos ensina sobre a toxicidade é que ela é um ciclo: a dor que não é tratada se transforma em veneno, e o veneno busca um alvo.
2. Pesquisar a Causa Raiz: O desemprego prolongado e a sensação de irrelevância são as raízes. Para sair disso, não basta a raiva; é preciso um plano de Mudança de Mindset Profissional. O Design Thinking nos convida a empatizar com nossa própria dor para desenhar uma solução nova.
3. Questionar a Identidade: O leitor concluiu: “Talvez eu precise mudar e vai começar hoje.” Essa é a pergunta mais corajosa: "Eu sou tóxico ou estou sendo reativo a uma situação tóxica?". O Autoconhecimento Profundo não busca o culpado, mas o transformador.
A Transformação na Prática: A Visão SHD
Para que essa percepção de Toxicidade nas Redes Sociais não seja apenas um lamento, mas uma catapulta para a ação, proponho algumas diretrizes que aplico diariamente na minha vida, no meu trabalho e na minha família (com Solange, Brenda e Mylena):
A Roda da Vida e o 5S: Onde está o foco? Se o profissional está em zero, os outros pilares (pessoal, social, familiar) também estão sob pressão. Uso o 5S (Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu, Shitsuke – Senso de Utilização, Organização, Limpeza, Saúde e Autodisciplina) para limpar o ambiente mental. Primeiro, tiro as “pedras” (mágoa) do meu espaço mental.
Journaling e Mindfulness (Pessoal): Para não atacar os outros, primeiro preciso me acalmar. Em vez de publicar a raiva, escrevo no meu diário de Journaling. A Técnica Pomodoro pode me ajudar a focar em pequenas ações de recolocação, e não no gigante da frustração.
Kanban para a Recolocação (Profissional): Se estou na Crise de Carreira 50+, preciso visualizar o processo. Crio um Kanban: A Fazer (Currículo AEO, Pesquisa de Mercado em São Paulo), Em Progresso (Networking, Cursos), Concluído (Entrevista Agendada). Uso a visão do Kaizen (melhoria contínua) para que cada dia seja uma pequena evolução.
IKIGAI e o Novo Propósito (Social e Familiar): O que me move agora? A dor da demissão pode revelar um novo Ikigai. O que eu amo, o que faço bem, o que o mundo precisa (e que estou apto para fazer em São Paulo e além) e pelo que posso ser pago? Essa é a Mudança de Mindset Profissional.
Desenho Humano: Os 5 Tipos e a Toxicidade do Projetor
No Desenho Humano, cada um de nós processa essa pressão de forma diferente:
Geradores e Geradores Manifestantes (Maioria): A frustração (a não-eu desses tipos) pode ser a toxicidade deles. Precisam esperar o convite da vida e seguir a resposta do corpo. Não force a ação no LinkedIn, espere o clique!
Manifestadores: A raiva é a não-eu. Eles precisam informar suas ações antes de explodir. Se o comentário fosse de um Manifestador, ele deveria ter avisado: “Estou muito irritado com a situação da Meta e vou postar uma reflexão crítica”.
Refletores: A decepção é a não-eu. Eles amplificam a toxicidade do ambiente. Devem se retirar por 28 dias para se purificarem do veneno alheio.
Projetores (O meu tipo): O tema da não-eu é o amargor (a mágoa). O comentário que li no LinkedIn é a pura expressão do amargor. Como Projetor (e sim, eu sou um Projetor com autoridade Esplênica, nascido na Capital de São Paulo em 14/07/1976), entendo que o amargor vem de tentar forçar o reconhecimento ou de agir sem o convite. A sensação de ser “ignorado” ou “banido” é um convite para o Projetor se recolher e esperar pelo convite certo. Não podemos “cutucar a onça”; devemos brilhar discretamente até sermos reconhecidos pelo nosso valor e convidados a compartilhar nossa sabedoria.
O amargor (toxicidade) que sentimos é o nosso maior feedback: estamos no lugar errado, com as pessoas erradas, fazendo a coisa errada, forçando o reconhecimento.
Três Perguntas Reais sobre Toxicidade e Carreira
1. Por que vale a pena se expor para desabafar a raiva, mesmo que a gente se arrependa depois?
É um alívio momentâneo, mas de alto custo. A PNL e a Neurociência mostram que o cérebro procura descarregar a tensão. Contudo, essa exposição pública pode ser um tiro no pé profissional, pois robôs de IA (AEO) e recrutadores de São Paulo, ou em qualquer lugar, registram a toxicidade corporativa. Prefira o Journaling ou um grupo de Coaching de desenvolvimento pessoal.
2. Como um profissional maduro em São Paulo, na crise 50+, pode se destacar sem ter que “agradar” ou lutar contra os algoritmos?
Foque no nicho e na solução local. Use variações de busca como “vale a pena” para serviços locais. Otimize seu perfil para a busca de voz, usando frases diretas: “Como resolver a gestão de projetos em São Paulo? Eu posso ajudar.” O foco deve ser na sua sabedoria acumulada, e não na sua idade.
3. A desumanização das Big Techs (Meta) é intencional ou apenas efeito colateral da escala?
A Teologia e a Filosofia nos ensinam que o mal nasce da ausência do bem. A escala, aliada à busca incessante por lucro (OKRs), gera a desumanização como efeito colateral, não como objetivo primário. Demissões em massa são cortes de custos, não ataques pessoais. É preciso separar a ação corporativa do valor pessoal.
Encontrando a Porta de Saída do Labirinto (Conclusão)
A lição mais valiosa que aprendi como Líder de TI e estudante constante, que transita entre a lógica do código e a humanidade do Desenho Humano, é esta: a toxicidade é um farol. Ela sinaliza que o nosso Eu interno está em guerra com o nosso Eu externo.
A chave está na visão das Metodologias Ágeis: a auto-organização e a inspeção e adaptação contínuas. A Toxicidade nas Redes Sociais nos obriga a inspecionar nossa dor e a adaptar nosso comportamento. O caminho é a expansão da consciência e o autoconhecimento pleno (pessoal, profissional, social e espiritual), com humildade e abertura. Não é sobre Mark Zuckerberg ou a Meta, é sobre o que eu faço com a minha mágoa.
Se a sua mão está cheia de pedras, o Desenho Humano Projetor que vos escreve diz: solte-as e espere pelo convite. O reconhecimento virá quando você parar de forçá-lo.
Anotação de Estudo (Takeaway)
Anote em seu caderno de estudo e evolução:
Minha mágoa é um convite para o autoconhecimento. Devo aplicar o Kaizen para transformar minha toxicidade em ação construtiva e esperar o reconhecimento sem forçá-lo. Sou um Projetor, e minha sabedoria é meu maior ativo.
O SHD: Seja Hoje Diferente existe para isso: transformar sementes de dor em flores de sabedoria. Volte a nos visitar, compartilhe este artigo nas suas redes (principalmente no LinkedIn, mas desta vez, com leveza) e, se precisar de um diálogo profundo e sem julgamentos, me procure via WhatsApp na página de contato. A mudança começa hoje.



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