Descubra por que a felicidade de verdade não cabe em festas caras ou listas de contatos vip, mas floresce nas cadeiras de plástico do quintal da casa dos pais.
Descubra por que a felicidade de verdade não cabe em festas caras ou listas de contatos vip, mas floresce nas cadeiras de plástico do quintal da casa dos pais. Eu demorei 45 anos para entender isso. Veja como voltei para o essencial e parei de correr atrás do vento.

Olá, sou Alessandro Turci, criador do SHD: Seja Hoje Diferente. Aqui compartilho reflexões e histórias reais que nascem de diálogos profundos com amigos, leitores, colegas de trabalho e, principalmente, com os consultantes que me procuram em busca de autoconhecimento e desenvolvimento. Cada conversa é uma semente que floresce em conteúdo, inspiração e transformação. Uso minha visão para guiar você através dessa verdade que mudou tudo para mim: os melhores convidados para o churrasco da vida sempre estiveram no quintal da casa dos meus pais.

Eu nasci em 14 de julho de 1976, na zona leste de São Paulo, ano do dragão de fogo no horóscopo chinês e câncer no zodíaco ocidental. Cresci vendo meu pai, Dr. Euclécio Turci, advogado, transformar o quintal de casa num ponto de encontro. Não tinha piscina, não tinha som profissional, não tinha nada instagramável. Tinha carne na churrasqueira, cerveja gelada na garrafa, cadeiras de plástico desparelhadas e gente que se conhecia desde sempre.

Durante anos achei que aquilo era pouco. Saí do office boy para líder de TI industrial, passei por metalúrgica, materiais de construção, fábrica de tomadas. Subi degrau por degrau achando que sucesso era ter uma casa maior, um carro melhor, uma lista de convidados que impressionasse. Montei churrascos com 50, 70 pessoas. Contratei DJ, aluguei mesa de sinuca, comprei carne nobre. No final da noite eu estava exausto, com a carteira mais leve e a sensação de que ninguém realmente me conhecia ali.

Foi quando perdi minha mãe que o chão sumiu. Voltei para aquele quintal vazio e senti o cheiro de carvão que ainda pairava no ar. Sentei na mesma cadeira de plástico onde ela descascava alho e chorei como criança. Naquele momento entendi: a felicidade não mora no luxo. Ela mora no cheiro da carne assando, nas risadas simples, nas histórias repetidas do meu pai que eu já sabia de cor.

Hoje, com Solange, Brenda e Mylena ao meu lado, faço churrasco para no máximo 12 pessoas. São os mesmos que estavam lá quando eu não tinha nada para oferecer além de um refrigerante quente e conversa fiada. Esses são os melhores convidados. Porque eles me viram office boy, viram quando quebrei a cara, viram quando levantei. Não precisam de picanha wagyu. Aceitam o acém com gordura e ainda elogiam.

No trabalho, vivo isso na prática. Como líder de TI, abandonei as reuniões gigantes com 30 pessoas que mal se conhecem. Em vez disso, criei o "churrasco da sprint": toda sexta-feira, às 17h30, com no máximo 4 pessoas, pizza caseira e uma retrospectiva honesta. Desde então, o time entrega 40% mais.

Aprendi que produtividade não nasce em salas climatizadas com 50 cadeiras. Ela floresce onde há confiança — construída em volta de uma mesa simples, onde todos se sentem em casa.

No Design Humano, sou Projetor. Minha energia não é para ficar convidando todo mundo. É para reconhecer quem realmente precisa estar na minha mesa. Para os Manifestadores, o churrasco perfeito é pequeno e poderoso: só quem eles iniciaram. Para os Geradores e Manifestadores Geradores, quanto mais resposta sacral positiva na lista de convidados, mais a energia flui. Reflexivos preferem o canto quieto vendo a fumaça subir. Projetores como eu só convidam quem nos reconhece de verdade.

Há duas semanas uma consultante me mandou áudio no WhatsApp às 2h17 da manhã: 

Alessandro, eu tô perdida. Faço festas lindas, todo mundo elogia as fotos, mas chego no quarto e choro. Parece que ninguém me conhece de verdade. O que eu faço errado?

Respirei fundo e gravei de volta: "Você não faz nada errado. Você só tá convidando as pessoas erradas para o churrasco errado. Faz o seguinte: pega um papel agora. Escreve os nomes de quem estava do seu lado quando você não tinha filtro bonito para postar. Esses são os seus. Liga pra um deles amanhã. Fala: vem aqui em casa domingo, traga só a vontade de conversar. Nada de cardápio sofisticado. Só carne, farofa e verdade. Você vai ver que a felicidade volta a morar aí."

Ela fez. Três dias depois mandou foto: cinco cadeiras de plástico no quintal, carvão aceso, risada alta. A legenda: "Hoje eu sei."

Essa conversa mexeu comigo porque eu fui ela. Durante anos usei o Kaizen errado: achava que melhorar era trocar a cadeira de plástico por poltrona de couro. Hoje sei que Kaizen de verdade é manter a cadeira de plástico e melhorar quem senta nela.

Uso o SWOT pessoal toda virada de ano: Forças - tenho quintal e pai que conta história boa; Fraquezas - às vezes ainda quero impressionar; Oportunidades - reconectar com os antigos; Ameaças - redes sociais que vendem felicidade plastificada. Resultado? 2025 vai ter menos convidados e mais presença.

No Journaling escrevo toda segunda: "Quem sentou na minha mesa essa semana que realmente me viu?" Se a resposta for menos de três nomes, sei que estou me perdendo de novo.

Por que vale a pena fazer churrasco no quintal dos pais em São Paulo? Porque aqui na zona leste ainda tem espaço para cadeira de plástico. Porque o trânsito não deixa vir quem só aparece por interesse. Porque o cheiro de carvão misturado com chuva de verão não tem filtro que copie.

Como saber se seus convidados são os certos? Pergunte: essa pessoa já me viu chorar? Já me emprestou cinco reais sem perguntar pra quê? Já ficou até o fim lavando louça comigo? Se sim, mantenha na lista vitalícia.

Vale a pena investir em churrasqueira cara ou em carne premium? Só se você já tiver os convidados certos. Primeiro as pessoas, depois os detalhes. O resto é marketing.

FAQ

Como começar a fazer churrasco simples em São Paulo sem parecer pobre? 

Não é parecer pobre, é ser rico de verdade. Comece convidando quem te conhece desde o tempo do tamagotchi. O resto vem naturalmente.

Como lidar com quem critica o churrasco simples?

Responda com o sorriso da minha mãe: "Aqui tem amor, se quiser luxo tem hotel na Paulista". Eles param rapidinho.

Como ensinar isso para os filhos?

Leve eles no quintal dos avós. Deixe sujar a mão de carvão. Mostre que felicidade tem cheiro de alho frito e som de cadeira rangendo. Eles nunca mais esquecem.

Hoje sei que a felicidade não se compra, não se posta, não se mede. Se sente no abraço de quem te conhece desde antes do sucesso. No "passei na frente e resolvi subir" sem avisar. Na cerveja dividida em copo americano rachado.

O takeaway para seu caderno de evolução: "Os melhores convidados para o churrasco da minha vida são aqueles que aceitam sentar na cadeira de plástico e ainda acham que é trono."

Poder da Palavra: Quintal, Cadeiras de Plástico, Convidados de Verdade.

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